Efeitos do treinamento físico na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAIA, Juliana Netto
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24982
Resumo: Neste estudo avaliou-se o efeito do treinamento físico aeróbico de moderada intensidade sobre a instalação da neuropatia periférica em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, da linhagem Wistar. Estes foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 70 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de treino em esteira rolante por 8 semanas. Na primeira semana, adaptação, os animais correram por 10 minutos diariamente. Nas sete semanas seguintes a velocidade e o tempo foram aumentados gradativamente. O treino foi realizado cinco vezes por semana. Antes da indução e na semana seguinte após o término do protocolo do exercício, foi realizada a velocidade de condução nervosa (VCN). Após 10 semanas da indução, os animais foram anestesiados com solução de Cloridato de ketamina (50 mg) e de Xilasina a 2% (20 mg) (0,2 mL/100g), em seguida o nervo isquiático, foi dissecado e cortado proximalmente, seguindo para uma pré-fixação realizada com solução Karnowisky por 24h a 4°C, depois pós-fixado com solução de tetróxido de ósmio e processado para obtenção de cortes semi-finos (0,5μm), corados com azul de toluidina. Foram avaliados: a VCN, o diâmetro das fibras mielínicas (DFM) e do axônio mielínico (DAM), espessura da bainha de mielina (EBM), razão ―g‖ (RZG), área de secção transversa do nervo isquiático, quantidade e densidade de fibras nervosas mielínicas, percentual de fibras finas e grossas e quantidade de vasos endoneurais de 4 animais de cada grupo, escolhidos aleatoriamente. A análise estatística foi realizada através da análise de variância (ANOVA) e havendo interação foi realizado o Post Hoc (Tukey HSD), sendo p < 0,05. Ao final do experimento observou-se que os animais diabéticos apresentaram peso inferior quando comparados aos seus grupo controle (p=0,0001). Não houve diferença entre os valores glicêmicos dos animais dos grupos DS e DT. A DFM e a DAM foi maior nos animais submetidos ao treinamento (p= 0,0226; 0= 0,0110, respectivamente). A EBM não apresentou diferença entre os grupos. Os animais dos grupo DS apresentaram valores de RZG de 0,58, classificando-os em extramielinizados, os demais grupos apresentaram valores dentro na normalidade. Em relação à VCN, houve uma interação pelo ANOVA (p=0,0124; TUKEY: p=0,0004) mostrando que o grupo DS apresentou queda neste parâmetro. Houve uma diminuição na área e na quantidade de fibras mielínicas nos grupos diabéticos (p<0,007; p=0,005, respectivamente). No entanto o percentual de fibras grossa foi maior nos DT que no DS (p=0,04). Apesar de não haver diferença significativa, o número de vasos endoneurais foi melhor preservados nos animais DT que nos animais do grupo DS. Pode-se perceber que os animais do grupo DT apresentou valores dos parâmetros avaliados mais e próximos aos dos grupos controle. Diante destes resultados, pode-se observar que o treinamento físico parece melhorar/preservar a estrutura nervosa dos animais diabéticos.
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Nas sete semanas seguintes a velocidade e o tempo foram aumentados gradativamente. O treino foi realizado cinco vezes por semana. Antes da indução e na semana seguinte após o término do protocolo do exercício, foi realizada a velocidade de condução nervosa (VCN). Após 10 semanas da indução, os animais foram anestesiados com solução de Cloridato de ketamina (50 mg) e de Xilasina a 2% (20 mg) (0,2 mL/100g), em seguida o nervo isquiático, foi dissecado e cortado proximalmente, seguindo para uma pré-fixação realizada com solução Karnowisky por 24h a 4°C, depois pós-fixado com solução de tetróxido de ósmio e processado para obtenção de cortes semi-finos (0,5μm), corados com azul de toluidina. Foram avaliados: a VCN, o diâmetro das fibras mielínicas (DFM) e do axônio mielínico (DAM), espessura da bainha de mielina (EBM), razão ―g‖ (RZG), área de secção transversa do nervo isquiático, quantidade e densidade de fibras nervosas mielínicas, percentual de fibras finas e grossas e quantidade de vasos endoneurais de 4 animais de cada grupo, escolhidos aleatoriamente. A análise estatística foi realizada através da análise de variância (ANOVA) e havendo interação foi realizado o Post Hoc (Tukey HSD), sendo p < 0,05. Ao final do experimento observou-se que os animais diabéticos apresentaram peso inferior quando comparados aos seus grupo controle (p=0,0001). Não houve diferença entre os valores glicêmicos dos animais dos grupos DS e DT. A DFM e a DAM foi maior nos animais submetidos ao treinamento (p= 0,0226; 0= 0,0110, respectivamente). A EBM não apresentou diferença entre os grupos. Os animais dos grupo DS apresentaram valores de RZG de 0,58, classificando-os em extramielinizados, os demais grupos apresentaram valores dentro na normalidade. Em relação à VCN, houve uma interação pelo ANOVA (p=0,0124; TUKEY: p=0,0004) mostrando que o grupo DS apresentou queda neste parâmetro. Houve uma diminuição na área e na quantidade de fibras mielínicas nos grupos diabéticos (p<0,007; p=0,005, respectivamente). No entanto o percentual de fibras grossa foi maior nos DT que no DS (p=0,04). Apesar de não haver diferença significativa, o número de vasos endoneurais foi melhor preservados nos animais DT que nos animais do grupo DS. Pode-se perceber que os animais do grupo DT apresentou valores dos parâmetros avaliados mais e próximos aos dos grupos controle. Diante destes resultados, pode-se observar que o treinamento físico parece melhorar/preservar a estrutura nervosa dos animais diabéticos.This study evaluated the effect of moderate intensity aerobic exercise training on the peripheral neuropathy installation among rats with experimental diabetes. This experiment was conducted in 40 male mice, adult, Wistar breed. The experiment used 4 groups: sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary diabetic (SD), trained diabetic (TD). The induction of diabetes was performed in 70 days old animals by intraperitoneal administration of streptozotocin, in a single dose of 60 mg/kg. The exercise protocol consisted of treadmill training for 8 weeks. In the first week, adaptation week, animals ran for 10 minutes daily. In the following seven weeks, speed and time were increased gradually. The training was performed five times per week. Before the induction and after the exercise protocol, the nerve conduction velocity (NCV) was performed. After 10 weeks of induction, animals were anesthetized with ketamine hydrochloride solution (50mg) and xylazine 2% (20mg) (0,2ml/100g), then the sciatic nerve was dissected and proximal cut, then it was conducted a pre-setting with Karnowisk solution for 24h at 4°C, after that a postfixed was conducted with osmium tetroxide for obtaining semi-thin sections (0,5μm), stained with toluidine blue. Thus, it were evaluated: NCV, the diameter of myelinated fibers (DMF) and myelin axon (DMA), thickness of the myelin sheath (TMS), "g" ratio (RZG), cross-sectional area of the sciatic nerve, quantity and density of myelinated nerve fibers, the percentage of fine and coarse fibers and endoneural vessels amount of 4 animals of each group randomly selected. The statistical analysis was performed using analysis of variance (ANOVA) method and in cases of interaction detected, it was performed Post Hoc test (Tukey HSD), p <0.05. At the end of the experiment, it was observed that diabetic animals presented lower weight when compared to their control group (p = 0.0001). There was no difference between the glycemic values of SD and TC groups. The DMF and DMA were higher in animals exposed to training (p = 0.0226; 0 = 0.0110, respectively). There were no TMS difference between the groups. The animals of the DS group had RZG values of 0.58, ranking them in extramielinizados, the other groups presented their values within the normal range. Regarding the NCV, there was an interaction by ANOVA (p = 0.0124; Tukey: p = 0.0004) presenting a SD decrease in this parameter. There was a decrease in the area and in the quantity of myelinated fibers in diabetic groups (p <0.007; p = 0.005, respectively). However, the percentage of coarse fibers was higher in TD than in SD (p = 0.04). Even though no significant difference were found, the vessels endoneurial was better preserved in TD animals than in SD animals. Animals in TD group presented values of their evaluated parameters more closer to the control group. Considering those results, physical training seems to improve / maintain nerve structure in diabetic animals.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRatosNeuropatias diabéticasSistema Nervoso PeriféricoExercícioDiabetes Mellitus ExperimentalEfeitos do treinamento físico na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Netto Maia.pdf.jpgTESE Juliana Netto Maia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24982/5/TESE%20Juliana%20Netto%20Maia.pdf.jpg5905fd7ec8eb67fd2c81f51b026d312cMD55ORIGINALTESE Juliana Netto Maia.pdfTESE Juliana Netto Maia.pdfapplication/pdf2355288https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24982/1/TESE%20Juliana%20Netto%20Maia.pdfe41ae604b644e595fe398f1cdcf22915MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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