Avaliação do tratamento tópico com a lectina de Eugenia mallaccensis frente à cicatrização cutânea em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vidal de Souza Araújo, Fernanda
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1807
Resumo: A lectina EmaL foi extraída da Eugenia malaccensis, importante espécie da família Myrtaceae. Com o objetivo de avaliar a influência do tratamento tópico com a EmaL no processo cicatricial cutâneo, foi produzida uma ferida na região dorsal (1 cm2) em camundongos albinos Swiss (Mus musculus) fêmeas (n= 15/grupo), tratados diariamente com EmaL 10 µg e NaCl 150 mM durante 12 dias. A avaliação clínica foi realizada diariamente, observando-se que as feridas tratadas com a EmaL apresentaram sinais inflamatórios como edema (&#967;2 = 3,63; p< 0,05) e hiperemia (&#967;2 = 2,66; p< 0,05) estatisticamente menos intensos quando comparadas ao controle. No 12o dia PO, as lesões tratadas com a lectina e o grupo controle apresentaram uma área média de 0,02 &#61617; 0,01 cm2 e 0,02 &#61617; 0,02 cm2, respectivamente. Biópsias para análise histopatológica e exames microbiológicos foram realizados após 2, 7 e 12 dias. A análise microbiológica das lesões evidenciou apenas o crescimento de Staphylococcus sp. Histopatologicamente, no 12º dia, as lesões tratadas com a EmaL apresentaram reepitelização (completa ou parcial), e áreas de transição mais bem evidenciadas do que as do grupo controle, especialmente devido ao arranjo bem organizado das fibras colágenas presentes no tecido de granulação fibroso. O presente estudo sugere uma evidência farmacológica preliminar sobre o uso da EmaL no processo de reparação de feridas cutâneas
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A avaliação clínica foi realizada diariamente, observando-se que as feridas tratadas com a EmaL apresentaram sinais inflamatórios como edema (&#967;2 = 3,63; p< 0,05) e hiperemia (&#967;2 = 2,66; p< 0,05) estatisticamente menos intensos quando comparadas ao controle. No 12o dia PO, as lesões tratadas com a lectina e o grupo controle apresentaram uma área média de 0,02 &#61617; 0,01 cm2 e 0,02 &#61617; 0,02 cm2, respectivamente. Biópsias para análise histopatológica e exames microbiológicos foram realizados após 2, 7 e 12 dias. A análise microbiológica das lesões evidenciou apenas o crescimento de Staphylococcus sp. Histopatologicamente, no 12º dia, as lesões tratadas com a EmaL apresentaram reepitelização (completa ou parcial), e áreas de transição mais bem evidenciadas do que as do grupo controle, especialmente devido ao arranjo bem organizado das fibras colágenas presentes no tecido de granulação fibroso. O presente estudo sugere uma evidência farmacológica preliminar sobre o uso da EmaL no processo de reparação de feridas cutâneasConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFeridas cutâneasEugenia malaccensisLectinasCicatrizaçãoAvaliação do tratamento tópico com a lectina de Eugenia mallaccensis frente à cicatrização cutânea em camundongosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4545_1.pdf.jpgarquivo4545_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1807/4/arquivo4545_1.pdf.jpgeb6df0ac409cc8f1008588151889c10aMD54ORIGINALarquivo4545_1.pdfapplication/pdf2124071https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1807/1/arquivo4545_1.pdf575b8464fc324ef8393ae48b527e7584MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1807/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4545_1.pdf.txtarquivo4545_1.pdf.txtExtracted texttext/plain100957https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1807/3/arquivo4545_1.pdf.txtfef38def1ed157fdf58e4a2f5d010673MD53123456789/18072019-10-25 12:35:31.517oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1807Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:35:31Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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