O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000ftpj
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48725
Resumo: A hanseníase é uma doença caracterizada por respostas imunes antagônicas que envolve a participação de diferentes populações celulares direcionando os pacientes para polos de maior ou menor resistência à infecção. A dicotomia da resposta imunológica é classicamente relacionada aos linfócitos TH1 e TH2, embora já ter sido verificado o importante papel de outras subpopulações linfocitárias como a TH17. Para exercerem suas funções, estas células dependem não somente da produção de citocinas, mas também da expressão de quimiocinas, que são ainda pouco exploradas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a população de células TH17, de linfócitos Tregs, de linfócitos TregsCCR5+/+ e a frequência das quimiocinas CCL2, CCL5 CXCL8, CXCL9 e CXCL10 em 33 pacientes com hanseníase. Os pacientes foram classificados clinicamente (Madrid) e estratificados operacionalmente (Organização Mundial de Saúde). As populações celulares foram cultivadas e estimuladas com a fitohemaglutinina (PHA) e o bacilo de Calméte Guerin (BCG), centrifugadas, ressuspendidas, fixadas, permeabilizadas e marcadas. Os sobrenadantes foram coletados para determinação das quimiocinas utilizando o kit CBA Human Chemokine CXCL8, CXCL9, CXCL10, CCL2 e CCL5. Os testes ANOVA, Kruskal-Wallis, Dunns e Tukey foram empregados na análise estatística sendo considerado significativo p<0,05. Pacientes tuberculóides (TTs) expressaram de maneira significativa mais linfócitos TH17 tanto com o BCG (0,8 ± 0,3 % células) quanto com a PHA (1,67 ± 0,6 % células), sem diferenças na frequência das células Tregs. Pacientes virchowianos (VVs) apresentaram maior frequência de TregsCCR5+/+ quando estimulados com PHA (0,632 ± 0,38 % células) ou BCG (0,335 ± 0,14 % células) do que pacientes TTs estimulados com PHA (0,31 ± 0,1 % células) ou BCG (0,18 ± 0,07 % células). CCL2 e CCL5 não apresentaram diferenças estatísticas. CCL5 demonstrou elevadas e uniformes concentrações em comparação com as demais. Houve uma diferença significativa (p<0.05) na expressão de CXCL8 entre os pacientes TTs estimulados com a PHA e os pacientes VVs sem estímulos, demonstrando se tratar de um bom biomarcador para colaborar com o diagnóstico de pacientes paucibacilares. CXCL9 demonstrou ser um biomarcador possivelmente capaz de colaborar com o diagnóstico de pacientes com infecção latente pelo Mycobacterium leprae, por apresentar-se significativamente elevada em pacientes tuberculóides sem estímulo em comparação com pacientes VVs estimulados com PHA (p<0.05). CXCL10 não demonstrou ser útil na distinção entre as formas clínicas e operacionais da hanseníase. Em conclusão, os resultados mostraram uma maior frequência de células Tregs CCR5+/+ em pacientes VVs, sugerindo um papel imunorregulatório relevante na hanseníase. CXCL8 e CXCL9 demonstraram se tratar de potenciais biomarcadores para distinção entre as formas clínicas, necessitando que estudos futuros e extensos sejam realizados para explorarem-se as possibilidades de sua utilização para estratégias diagnósticas, imunoprofiláticas ou de tratamento nesta doença milenar que permanece negligenciada.
id UFPE_049016055f22baabb5c1b07f4d6c7927
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48725
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra dehttp://lattes.cnpq.br/7661015461764815http://lattes.cnpq.br/6886182949041703COSTA, Vlaudia Maria Assis2023-01-23T19:42:15Z2023-01-23T19:42:15Z2022-08-30ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de. O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase. 2022. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48725ark:/64986/001300000ftpjA hanseníase é uma doença caracterizada por respostas imunes antagônicas que envolve a participação de diferentes populações celulares direcionando os pacientes para polos de maior ou menor resistência à infecção. A dicotomia da resposta imunológica é classicamente relacionada aos linfócitos TH1 e TH2, embora já ter sido verificado o importante papel de outras subpopulações linfocitárias como a TH17. Para exercerem suas funções, estas células dependem não somente da produção de citocinas, mas também da expressão de quimiocinas, que são ainda pouco exploradas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a população de células TH17, de linfócitos Tregs, de linfócitos TregsCCR5+/+ e a frequência das quimiocinas CCL2, CCL5 CXCL8, CXCL9 e CXCL10 em 33 pacientes com hanseníase. Os pacientes foram classificados clinicamente (Madrid) e estratificados operacionalmente (Organização Mundial de Saúde). As populações celulares foram cultivadas e estimuladas com a fitohemaglutinina (PHA) e o bacilo de Calméte Guerin (BCG), centrifugadas, ressuspendidas, fixadas, permeabilizadas e marcadas. Os sobrenadantes foram coletados para determinação das quimiocinas utilizando o kit CBA Human Chemokine CXCL8, CXCL9, CXCL10, CCL2 e CCL5. Os testes ANOVA, Kruskal-Wallis, Dunns e Tukey foram empregados na análise estatística sendo considerado significativo p<0,05. Pacientes tuberculóides (TTs) expressaram de maneira significativa mais linfócitos TH17 tanto com o BCG (0,8 ± 0,3 % células) quanto com a PHA (1,67 ± 0,6 % células), sem diferenças na frequência das células Tregs. Pacientes virchowianos (VVs) apresentaram maior frequência de TregsCCR5+/+ quando estimulados com PHA (0,632 ± 0,38 % células) ou BCG (0,335 ± 0,14 % células) do que pacientes TTs estimulados com PHA (0,31 ± 0,1 % células) ou BCG (0,18 ± 0,07 % células). CCL2 e CCL5 não apresentaram diferenças estatísticas. CCL5 demonstrou elevadas e uniformes concentrações em comparação com as demais. Houve uma diferença significativa (p<0.05) na expressão de CXCL8 entre os pacientes TTs estimulados com a PHA e os pacientes VVs sem estímulos, demonstrando se tratar de um bom biomarcador para colaborar com o diagnóstico de pacientes paucibacilares. CXCL9 demonstrou ser um biomarcador possivelmente capaz de colaborar com o diagnóstico de pacientes com infecção latente pelo Mycobacterium leprae, por apresentar-se significativamente elevada em pacientes tuberculóides sem estímulo em comparação com pacientes VVs estimulados com PHA (p<0.05). CXCL10 não demonstrou ser útil na distinção entre as formas clínicas e operacionais da hanseníase. Em conclusão, os resultados mostraram uma maior frequência de células Tregs CCR5+/+ em pacientes VVs, sugerindo um papel imunorregulatório relevante na hanseníase. CXCL8 e CXCL9 demonstraram se tratar de potenciais biomarcadores para distinção entre as formas clínicas, necessitando que estudos futuros e extensos sejam realizados para explorarem-se as possibilidades de sua utilização para estratégias diagnósticas, imunoprofiláticas ou de tratamento nesta doença milenar que permanece negligenciada.CAPESCNPqPROPESQI-UFPEPROPG-UFPEPROAP-UFPELeprosy is a disease characterized by antagonistic immune responses that involve the participation of different cell populations directing patients to poles of greater or lesser resistance to infection. The dichotomy of the immune response is classically related to TH1 and TH2 lymphocytes, although the important role of other lymphocyte subpopulations such as TH17 has already been verified. To perform their functions, these cells depend not only on the production of cytokines, but also on the expression of chemokines, which are still little explored. The present study aimed to evaluate the population of TH17 cells, Tregs lymphocytes, TregsCCR5+/+ lymphocytes and the frequency of chemokines CCL2, CCL5 CXCL8, CXCL9 and CXCL10 in 33 leprosy patients. Patients were clinically classified (Madrid) and operationally stratified (World Health Organization). Cell populations were cultured and stimulated with phytohemagglutinin (PHA) and bacillus Calméte Guerin (BCG), centrifuged, resuspended, fixed, permeabilized and marked. Supernatants were collected for chemokine determination using the CBA Human Chemokine CXCL8, CXCL9, CXCL10, CCL2 and CCL5 kit. The ANOVA, Kruskal-Wallis, Dunns and Tukey tests were used in the statistical analysis, with p<0.05 being considered significant. Tuberculoid patients (T-lep) expressed significantly more TH17 lymphocytes with both BCG (0.8 ± 0.3 % cells) and PHA (1.67 ± 0.6 % cells), with no difference in the frequency of Treg cells. Lepromatous patients (L-lep) had a higher frequency of TregsCCR5+/+ when stimulated with PHA (0.632 ± 0.38 % cells) or BCG (0.335 ± 0.14 % cells) than T-lep patients stimulated with PHA (0.31 ± 0. 1% cells) or BCG (0.18 ± 0.07% cells). CCL2 and CCL5 showed no statistical differences. CCL5 demonstrated high and uniform concentrations compared to the others. There was a significant difference (p<0.05) in the expression of CXCL8 between T-lep patients stimulated with PHA and L-lep patients without stimuli, demonstrating that it is a good biomarker to collaborate with the diagnosis of paucibacillary patients. CXCL9 proved to be a biomarker possibly capable of collaborating with the diagnosis of patients with latent infection by Mycobacterium leprae, as it is significantly elevated in T-lep patients without stimulation compared to L-lep patients stimulated with PHA (p<0.05). CXCL10 has not been shown to be useful in distinguishing between clinical and operational forms of leprosy. In conclusion, the results showed a higher frequency of Tregs CCR5+/+ cells in VVs patients, suggesting a relevant immunoregulatory role in leprosy. CXCL8 and CXCL9 proved to be potential biomarkers for distinguishing between the clinical forms, requiring future and extensive studies to be carried out to explore the possibilities of their use for diagnostic, immunoprophylactic or treatment strategies in this millennial disease that remains neglected.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessHanseníaseLinfócitos T regulatóriosReceptor CCR5QuimiocinasO papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdfTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdfapplication/pdf2775873https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/1/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf5d330902c1a932165752ddc0803a2786MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdf.txtTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdf.txtExtracted texttext/plain180410https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/4/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf.txtf9a5b7fbbe58bbc0a285662d2345c111MD54THUMBNAILTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdf.jpgTESE Francisco Bezerra de Almeida Neto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1278https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/5/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf.jpg04e0de7af1b82825155f98f523d80471MD55123456789/487252023-01-24 02:18:42.58oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48725VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-01-24T05:18:42Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
title O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
spellingShingle O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de
Hanseníase
Linfócitos T regulatórios
Receptor CCR5
Quimiocinas
title_short O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
title_full O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
title_fullStr O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
title_full_unstemmed O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
title_sort O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase
author ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de
author_facet ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7661015461764815
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6886182949041703
dc.contributor.author.fl_str_mv ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv COSTA, Vlaudia Maria Assis
contributor_str_mv COSTA, Vlaudia Maria Assis
dc.subject.por.fl_str_mv Hanseníase
Linfócitos T regulatórios
Receptor CCR5
Quimiocinas
topic Hanseníase
Linfócitos T regulatórios
Receptor CCR5
Quimiocinas
description A hanseníase é uma doença caracterizada por respostas imunes antagônicas que envolve a participação de diferentes populações celulares direcionando os pacientes para polos de maior ou menor resistência à infecção. A dicotomia da resposta imunológica é classicamente relacionada aos linfócitos TH1 e TH2, embora já ter sido verificado o importante papel de outras subpopulações linfocitárias como a TH17. Para exercerem suas funções, estas células dependem não somente da produção de citocinas, mas também da expressão de quimiocinas, que são ainda pouco exploradas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a população de células TH17, de linfócitos Tregs, de linfócitos TregsCCR5+/+ e a frequência das quimiocinas CCL2, CCL5 CXCL8, CXCL9 e CXCL10 em 33 pacientes com hanseníase. Os pacientes foram classificados clinicamente (Madrid) e estratificados operacionalmente (Organização Mundial de Saúde). As populações celulares foram cultivadas e estimuladas com a fitohemaglutinina (PHA) e o bacilo de Calméte Guerin (BCG), centrifugadas, ressuspendidas, fixadas, permeabilizadas e marcadas. Os sobrenadantes foram coletados para determinação das quimiocinas utilizando o kit CBA Human Chemokine CXCL8, CXCL9, CXCL10, CCL2 e CCL5. Os testes ANOVA, Kruskal-Wallis, Dunns e Tukey foram empregados na análise estatística sendo considerado significativo p<0,05. Pacientes tuberculóides (TTs) expressaram de maneira significativa mais linfócitos TH17 tanto com o BCG (0,8 ± 0,3 % células) quanto com a PHA (1,67 ± 0,6 % células), sem diferenças na frequência das células Tregs. Pacientes virchowianos (VVs) apresentaram maior frequência de TregsCCR5+/+ quando estimulados com PHA (0,632 ± 0,38 % células) ou BCG (0,335 ± 0,14 % células) do que pacientes TTs estimulados com PHA (0,31 ± 0,1 % células) ou BCG (0,18 ± 0,07 % células). CCL2 e CCL5 não apresentaram diferenças estatísticas. CCL5 demonstrou elevadas e uniformes concentrações em comparação com as demais. Houve uma diferença significativa (p<0.05) na expressão de CXCL8 entre os pacientes TTs estimulados com a PHA e os pacientes VVs sem estímulos, demonstrando se tratar de um bom biomarcador para colaborar com o diagnóstico de pacientes paucibacilares. CXCL9 demonstrou ser um biomarcador possivelmente capaz de colaborar com o diagnóstico de pacientes com infecção latente pelo Mycobacterium leprae, por apresentar-se significativamente elevada em pacientes tuberculóides sem estímulo em comparação com pacientes VVs estimulados com PHA (p<0.05). CXCL10 não demonstrou ser útil na distinção entre as formas clínicas e operacionais da hanseníase. Em conclusão, os resultados mostraram uma maior frequência de células Tregs CCR5+/+ em pacientes VVs, sugerindo um papel imunorregulatório relevante na hanseníase. CXCL8 e CXCL9 demonstraram se tratar de potenciais biomarcadores para distinção entre as formas clínicas, necessitando que estudos futuros e extensos sejam realizados para explorarem-se as possibilidades de sua utilização para estratégias diagnósticas, imunoprofiláticas ou de tratamento nesta doença milenar que permanece negligenciada.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-08-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-23T19:42:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-23T19:42:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de. O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase. 2022. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48725
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000ftpj
identifier_str_mv ALMEIDA NETO, Francisco Bezerra de. O papel das células T regulatórias CCR5+/+ (CD4+CD25+FOXP3+CCR5+/+) e da produção das quimiocinas CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 E CXCL10 na patogênese da hanseníase. 2022. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
ark:/64986/001300000ftpj
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48725
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/1/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/4/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48725/5/TESE%20Francisco%20Bezerra%20de%20Almeida%20Neto.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5d330902c1a932165752ddc0803a2786
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
f9a5b7fbbe58bbc0a285662d2345c111
04e0de7af1b82825155f98f523d80471
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172811746967552