Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Gleiciere Maia
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000tvqt
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40058
Resumo: Infecções fúngicas oportunistas em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) são consideradas de alto risco, com potencial letal. Esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar infecções fúngicas em crianças e avaliar a capacidade dos agentes etiológicos quanto à sensibilidade a antifúngicos e as toxinas killer. Foram avaliadas amostras biológicas de 85 crianças de três hospitais públicos da cidade do Recife-PE/Brasil internadas em UTIP com clínica sugestiva para tais infecções. Foram realizadas coletas para obtenção de amostras de sangue, urina, líquido cefalorraquidiano, escamas epidérmicas, ponta de cateter, líquido sinovial, secreção ocular e secreção traqueal. Dos pacientes avaliados, 23,5% foram diagnosticados com infecção fúngica, sendo 50% dos agentes etiológicos obtidos de amostras de sangue, seguido por 15% oriundos de escamas epidérmicas da região inguinal, 10% da região axilar, 15% de amostras de urina, 5% de líquido sinovial e 5% de secreção traqueal. Candidemia foi a infecção mais frequente e Candida parapsilosis, a espécie mais isolada. Em seguida C. albicans, em amostras de escamas epidérmicas, C. tropicalis em amostras de urina, Fusarium oxysporum no líquido sinovial e C. albicans em secreção traqueal. Quanto á sensibilidade antifúngica de todos os isolados, a resistência variou entre anidulafungina (12%), voriconazol (16%) e fluconazol (48%), entretanto não foi detectada resistência de nenhum isolado a anfotericina B. Á sensibilidade às toxinas killer, 60 % dos isolados foram resistentes e 40% sensíveis. Estudos com pacientes pediátricos e infecção fúngica são essenciais para diagnóstico clínico e laboratorial, bem como conduta do tratamento para melhora clínica.
id UFPE_05ff9ee9a1c7f899e85162777179e69e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40058
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Gleiciere Maiahttp://lattes.cnpq.br/9649450889199726http://lattes.cnpq.br/0360951033804105NEVES, Rejane Pereira2021-05-12T20:12:02Z2021-05-12T20:12:02Z2013-02-21SILVA, Gleiciere Maia. Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40058ark:/64986/001300000tvqtInfecções fúngicas oportunistas em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) são consideradas de alto risco, com potencial letal. Esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar infecções fúngicas em crianças e avaliar a capacidade dos agentes etiológicos quanto à sensibilidade a antifúngicos e as toxinas killer. Foram avaliadas amostras biológicas de 85 crianças de três hospitais públicos da cidade do Recife-PE/Brasil internadas em UTIP com clínica sugestiva para tais infecções. Foram realizadas coletas para obtenção de amostras de sangue, urina, líquido cefalorraquidiano, escamas epidérmicas, ponta de cateter, líquido sinovial, secreção ocular e secreção traqueal. Dos pacientes avaliados, 23,5% foram diagnosticados com infecção fúngica, sendo 50% dos agentes etiológicos obtidos de amostras de sangue, seguido por 15% oriundos de escamas epidérmicas da região inguinal, 10% da região axilar, 15% de amostras de urina, 5% de líquido sinovial e 5% de secreção traqueal. Candidemia foi a infecção mais frequente e Candida parapsilosis, a espécie mais isolada. Em seguida C. albicans, em amostras de escamas epidérmicas, C. tropicalis em amostras de urina, Fusarium oxysporum no líquido sinovial e C. albicans em secreção traqueal. Quanto á sensibilidade antifúngica de todos os isolados, a resistência variou entre anidulafungina (12%), voriconazol (16%) e fluconazol (48%), entretanto não foi detectada resistência de nenhum isolado a anfotericina B. Á sensibilidade às toxinas killer, 60 % dos isolados foram resistentes e 40% sensíveis. Estudos com pacientes pediátricos e infecção fúngica são essenciais para diagnóstico clínico e laboratorial, bem como conduta do tratamento para melhora clínica.CNPqOpportunistic fungal infections in critically ill patients admitted to intensive care units (PICU) are considered high-risk, potentially lethal. This research aimed to diagnose fungal infections in children and to evaluate the ability of the etiological agents for sensitivity to antifungal and toxins killer. We evaluated biological samples of 85 children from three public hospitals admitted to the PICU Recife-PE/Brasil with symptoms suggestive for such infections. Sampling was done to obtain samples of blood, urine, cerebrospinal fluid, epidermal scale, catheter tip, synovial fluid, ocular discharge and tracheal secretions. Among the patients, 23.5% were diagnosed with fungal infection, 50% of the etiological agents obtained from blood samples, followed by 15% from epidermal scale of the groin, axilla 10%, 15% of urine specimens, 5% and 5% synovial fluid of tracheal secretions. Candidemia was the most frequent infection and Candida parapsilosis, the most frequent species. Then C. albicans in samples of epidermal scale, C. tropicalis in urine samples, Fusarium oxysporum synovial fluid and C. albicans in tracheal secretions. As will antifungal sensitivity of all isolates, the resistance varied from anidulafungin (12%), voriconazole (16%) and fluconazole (48%), but was not detected no resistance isolated amphotericin B. Sensitivity to toxins killer, 60% of the isolates were resistant and 40% sensitive. Studies with pediatric patients and fungal infection are essential for clinical and laboratory diagnosis, and management of treatment for clinical improvement.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosInfecção hospitalarToxinasInfecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain150741https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdf.txt3f7eaa97ba65e1b0d5100cab6d1a58e7MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdf.jpgc93b69b9f9c08cf685d41e620ec9b7e9MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdfDISSERTAÇÃO Gleiciere Maia Silva.pdfapplication/pdf1172497https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdfcb946e8a73f09aed4b6ad84288ea7fd9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/400582021-05-13 02:14:10.733oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40058TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-05-13T05:14:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
title Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
spellingShingle Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
SILVA, Gleiciere Maia
Fungos
Infecção hospitalar
Toxinas
title_short Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
title_full Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
title_fullStr Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
title_full_unstemmed Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
title_sort Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer
author SILVA, Gleiciere Maia
author_facet SILVA, Gleiciere Maia
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9649450889199726
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0360951033804105
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Gleiciere Maia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv NEVES, Rejane Pereira
contributor_str_mv NEVES, Rejane Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
Infecção hospitalar
Toxinas
topic Fungos
Infecção hospitalar
Toxinas
description Infecções fúngicas oportunistas em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) são consideradas de alto risco, com potencial letal. Esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar infecções fúngicas em crianças e avaliar a capacidade dos agentes etiológicos quanto à sensibilidade a antifúngicos e as toxinas killer. Foram avaliadas amostras biológicas de 85 crianças de três hospitais públicos da cidade do Recife-PE/Brasil internadas em UTIP com clínica sugestiva para tais infecções. Foram realizadas coletas para obtenção de amostras de sangue, urina, líquido cefalorraquidiano, escamas epidérmicas, ponta de cateter, líquido sinovial, secreção ocular e secreção traqueal. Dos pacientes avaliados, 23,5% foram diagnosticados com infecção fúngica, sendo 50% dos agentes etiológicos obtidos de amostras de sangue, seguido por 15% oriundos de escamas epidérmicas da região inguinal, 10% da região axilar, 15% de amostras de urina, 5% de líquido sinovial e 5% de secreção traqueal. Candidemia foi a infecção mais frequente e Candida parapsilosis, a espécie mais isolada. Em seguida C. albicans, em amostras de escamas epidérmicas, C. tropicalis em amostras de urina, Fusarium oxysporum no líquido sinovial e C. albicans em secreção traqueal. Quanto á sensibilidade antifúngica de todos os isolados, a resistência variou entre anidulafungina (12%), voriconazol (16%) e fluconazol (48%), entretanto não foi detectada resistência de nenhum isolado a anfotericina B. Á sensibilidade às toxinas killer, 60 % dos isolados foram resistentes e 40% sensíveis. Estudos com pacientes pediátricos e infecção fúngica são essenciais para diagnóstico clínico e laboratorial, bem como conduta do tratamento para melhora clínica.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-02-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-12T20:12:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-12T20:12:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Gleiciere Maia. Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40058
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000tvqt
identifier_str_mv SILVA, Gleiciere Maia. Infecções fúngicas em unidades de terapia intensiva pediátrica e avaliação dos agentes etiológicos quanto ao perfil de sensibilidade antifúngica e às toxinas killer. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013.
ark:/64986/001300000tvqt
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40058
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gleiciere%20Maia%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40058/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3f7eaa97ba65e1b0d5100cab6d1a58e7
c93b69b9f9c08cf685d41e620ec9b7e9
cb946e8a73f09aed4b6ad84288ea7fd9
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172919181967360