Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PARAHYM, Ana Maria Rabelo de Carvalho
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000tccd
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17469
Resumo: Infecção fúngica nosocomial tem acarretado altos índices de mortalidade, sendo frequentes em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva-UTI. No diagnóstico e tratamento, adequada conduta laboratorial através de exame direto e cultura torna-se indispensável. Ferramentas moleculares devem ser utilizadas como estratégia de identificação rápida e avaliação da similaridade genética entre os agentes etiológicos. Assim, o presente trabalho teve por finalidade diagnosticar Infecção fúngica nosocomial em pacientes de UTIs e detectar ocorrência destas infecções com mesma origem e perfil de sensibilidade antifúngica dos isolados. No período de março de 2008 a junho de 2011, foram coletadas 1.040 amostras clínicas, entre essas amostras de sangue, secreção traqueal, urina, vegetações cardíacas e líquido pleural, nas UTIs de quatro hospitais de Recife-PE, sendo isoladas 64 culturas incluindo Aspergillus flavus, Candida albicans, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei, C. lusitaniae, C. parapsilosis, C. sake, C. tropicalis, Pseudozyma aphidis e Saprochaete capitata. A similaridade genética foi detectada através dos primers (GACA)4 e (GTG)5 em isolados de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis. A sensibilidade antifúngica de 38 isolados de Candida ao fluconazol mostrou resistência em 52,63%. Dos 13 isolados testados 76,9% foram resistentes ao voriconazol (4 de C. albicans e 6 de C. tropicalis). Resistência a anidulafungina não foi detectada em isolados de Candida, no entanto 8 isolados de C. parapsilosis e um de C. guilliermondii apresentaram concentrações inibitórias mínimas elevadas (2μg/mL). Os isolados de P. aphidis, S. capitata e A. flavus foram sensível ao voriconazol e dose-dependente ao fluconazol; sensível ao voriconazol, dosedependente ao fluconazol e resistente a anidulafungina; e sensível ao fluconazol, respectivamente. Todos os isolados testados foram sensíveis a anfotericina B. Ocorreu óbito em 39,7% dos pacientes. De acordo com nossos resultados concluímos que infecções fúngicas nosocomiais acometem pacientes de UTI, sendo C. albicans o agente etiológico mais frequente.
id UFPE_f8d3806f169a91bb58e579837c5e4503
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17469
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling PARAHYM, Ana Maria Rabelo de CarvalhoNEVES, Rejane Pereira2016-07-19T18:05:52Z2016-07-19T18:05:52Z2012-07-05https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17469ark:/64986/001300000tccdInfecção fúngica nosocomial tem acarretado altos índices de mortalidade, sendo frequentes em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva-UTI. No diagnóstico e tratamento, adequada conduta laboratorial através de exame direto e cultura torna-se indispensável. Ferramentas moleculares devem ser utilizadas como estratégia de identificação rápida e avaliação da similaridade genética entre os agentes etiológicos. Assim, o presente trabalho teve por finalidade diagnosticar Infecção fúngica nosocomial em pacientes de UTIs e detectar ocorrência destas infecções com mesma origem e perfil de sensibilidade antifúngica dos isolados. No período de março de 2008 a junho de 2011, foram coletadas 1.040 amostras clínicas, entre essas amostras de sangue, secreção traqueal, urina, vegetações cardíacas e líquido pleural, nas UTIs de quatro hospitais de Recife-PE, sendo isoladas 64 culturas incluindo Aspergillus flavus, Candida albicans, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei, C. lusitaniae, C. parapsilosis, C. sake, C. tropicalis, Pseudozyma aphidis e Saprochaete capitata. A similaridade genética foi detectada através dos primers (GACA)4 e (GTG)5 em isolados de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis. A sensibilidade antifúngica de 38 isolados de Candida ao fluconazol mostrou resistência em 52,63%. Dos 13 isolados testados 76,9% foram resistentes ao voriconazol (4 de C. albicans e 6 de C. tropicalis). Resistência a anidulafungina não foi detectada em isolados de Candida, no entanto 8 isolados de C. parapsilosis e um de C. guilliermondii apresentaram concentrações inibitórias mínimas elevadas (2μg/mL). Os isolados de P. aphidis, S. capitata e A. flavus foram sensível ao voriconazol e dose-dependente ao fluconazol; sensível ao voriconazol, dosedependente ao fluconazol e resistente a anidulafungina; e sensível ao fluconazol, respectivamente. Todos os isolados testados foram sensíveis a anfotericina B. Ocorreu óbito em 39,7% dos pacientes. De acordo com nossos resultados concluímos que infecções fúngicas nosocomiais acometem pacientes de UTI, sendo C. albicans o agente etiológico mais frequente.CNPQNosocomial fungal infection has caused high mortality rates, being frequent in patients treated in the Intensive Care Unit-ICU. In the diagnosis and treatment, proper conduct to laboratory analyses and direct examination and culture becomes indispensable. Molecular biology should be used as a strategy for rapid identification of etiologic agents and evaluation of the genetic similarity between isolates. Thus, this study aimed to diagnose nosocomial fungal infection in ICUs patients and to detect the occurrence for these infections with the same origin and antifungal susceptibility profile of the isolates. From March 2008 to June 2011, 1.040 clinical samples were collected between these samples of blood, tracheal aspirates, urine, cardiac vegetations and pleural fluid, in the ICUs of four hospitals in Recife-PE, with a total of 64 cultures were isolated including Aspergillus flavus, Candida albicans, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei, C. lusitaniae, C. parapsilosis, C. sake, C. tropicalis, Pseudozyma aphidis, and Saprochaete capitata. The genetic similarity was detected between isolates of C. albicans, C. parapsilosis and C. tropicalis using the primers (GACA)4 and (GTG)5. The antifungal susceptibility of 38 Candida isolates showed resistance to fluconazole at 52.63%. Of 13 isolates tested 76.9% were resistant to voriconazole (4 of C. albicans and 6 of C. tropicalis). Anidulafungin resistance was not detected in Candida isolates; however 8 isolates of C. parapsilosis and one of C. guilliermondii showed elevated minimum inhibitory concentrations (2μg/mL). The isolates of P. aphidis, S. capitata and A. flavus were sensible to voriconazole and dependent dose to fluconazole, sensible to voriconazole, dose dependent dose to fluconazole and resistant to anidulafungin, and sensible to fluconazole, respectively. All isolates tested were sensible to amphotericin B. Death occurred in 39.7% of patients with nosocomial fungal infection, indicating the importance of early and accurate diagnosis. According to our results we conclude that nosocomial fungal infections affect patients in the ICU, and C. albicans is the most frequent etiologic agent.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInfecção nosocomialFungosUnidade de tratamento intensivoInfecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdf.jpgTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/5/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf.jpgf67a62a7af59eaaf5a50bafbd76ab464MD55ORIGINALTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdfTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdfapplication/pdf1891461https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/1/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf126d9a321e875b9bad2755b2b199b1ccMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdf.txtTESE ANA MARIA PARAHYM PARA BIBLIOTECA.pdf.txtExtracted texttext/plain318887https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/4/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf.txt1bab0cd271d2d2bb83f2c61ca4f3f587MD54123456789/174692019-10-25 03:14:20.794oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17469TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:14:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
title Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
spellingShingle Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
PARAHYM, Ana Maria Rabelo de Carvalho
Infecção nosocomial
Fungos
Unidade de tratamento intensivo
title_short Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
title_full Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
title_fullStr Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
title_full_unstemmed Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
title_sort Infecções fúngicas nosocomiais em unidade de terapia intensiva: ocorrência e controle
author PARAHYM, Ana Maria Rabelo de Carvalho
author_facet PARAHYM, Ana Maria Rabelo de Carvalho
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv PARAHYM, Ana Maria Rabelo de Carvalho
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv NEVES, Rejane Pereira
contributor_str_mv NEVES, Rejane Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Infecção nosocomial
Fungos
Unidade de tratamento intensivo
topic Infecção nosocomial
Fungos
Unidade de tratamento intensivo
description Infecção fúngica nosocomial tem acarretado altos índices de mortalidade, sendo frequentes em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva-UTI. No diagnóstico e tratamento, adequada conduta laboratorial através de exame direto e cultura torna-se indispensável. Ferramentas moleculares devem ser utilizadas como estratégia de identificação rápida e avaliação da similaridade genética entre os agentes etiológicos. Assim, o presente trabalho teve por finalidade diagnosticar Infecção fúngica nosocomial em pacientes de UTIs e detectar ocorrência destas infecções com mesma origem e perfil de sensibilidade antifúngica dos isolados. No período de março de 2008 a junho de 2011, foram coletadas 1.040 amostras clínicas, entre essas amostras de sangue, secreção traqueal, urina, vegetações cardíacas e líquido pleural, nas UTIs de quatro hospitais de Recife-PE, sendo isoladas 64 culturas incluindo Aspergillus flavus, Candida albicans, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei, C. lusitaniae, C. parapsilosis, C. sake, C. tropicalis, Pseudozyma aphidis e Saprochaete capitata. A similaridade genética foi detectada através dos primers (GACA)4 e (GTG)5 em isolados de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis. A sensibilidade antifúngica de 38 isolados de Candida ao fluconazol mostrou resistência em 52,63%. Dos 13 isolados testados 76,9% foram resistentes ao voriconazol (4 de C. albicans e 6 de C. tropicalis). Resistência a anidulafungina não foi detectada em isolados de Candida, no entanto 8 isolados de C. parapsilosis e um de C. guilliermondii apresentaram concentrações inibitórias mínimas elevadas (2μg/mL). Os isolados de P. aphidis, S. capitata e A. flavus foram sensível ao voriconazol e dose-dependente ao fluconazol; sensível ao voriconazol, dosedependente ao fluconazol e resistente a anidulafungina; e sensível ao fluconazol, respectivamente. Todos os isolados testados foram sensíveis a anfotericina B. Ocorreu óbito em 39,7% dos pacientes. De acordo com nossos resultados concluímos que infecções fúngicas nosocomiais acometem pacientes de UTI, sendo C. albicans o agente etiológico mais frequente.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-07-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-19T18:05:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-19T18:05:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17469
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000tccd
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17469
identifier_str_mv ark:/64986/001300000tccd
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/5/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/1/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17469/4/TESE%20ANA%20MARIA%20PARAHYM%20PARA%20BIBLIOTECA.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f67a62a7af59eaaf5a50bafbd76ab464
126d9a321e875b9bad2755b2b199b1cc
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
1bab0cd271d2d2bb83f2c61ca4f3f587
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172914345934848