Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000142b0
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662
Resumo: O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais.
id UFPE_06b60fb1f4667666c36233591e42c0af
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17662
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling OLIVEIRA, Beatriz Coutinho deHERNANDES, Valéria PereiraMENDES, Andresa Pereira de OliveiraCASTRO, Maria Carolina Accioly Brelaz de2016-08-11T18:54:04Z2016-08-11T18:54:04Z2016-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662ark:/64986/00130000142b0O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais.CapesThe treatment for the American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) has limitations due to its toxicity, which can cause adverse effects on the patients; and also for not presenting an effective cure criterion, being currently performed by visualizing the complete healing of the lesion. Besides socio economical challenges which worsen the disease, the diagnosis shows difficulties because beyond the need to associate clinical, epidemiological and laboratorial aspects to achieve the definitive result, the conventional laboratorial tests are limited. Thereby, the objective of the study was to evaluate the applicability of immunoglobulin isotypes (IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4) by flow cytometry for the diagnosis and cure criterion of the American tegumentary leishmaniasis, comparing this tool with the conventional tests of ELISA and Indirect Immunofluorescence. 14 samples of patients were used for the assays. Regarding the results of the comparison between flow cytometry using anti-IgG antibodies with the indirect immunofluorescence, it was observed that the accuracy of the first test was higher than the second's. The same was observed when compared flow cytometry with ELISA. Regarding the standardization of the IgG isotypes 1, 2 and 3, it was seen that the best dilutions to work with were respectively 1:400, 1:100 and 1:200. Due to the low quantities of the IgG4 isotype in the sera and for the fact that it is found in samples of patients with the diffuse form (absent in the Northeastern Brazil), it was not possible to standardize. Evaluating the applicability of IgG1, we observed that before treatment 36,8% of the patients were negative, one year after treatment, 82,3%; two years after treatment, 27,2% and in patients five years after treatment, 87,5%. The global analysis of the obtained results suggests that flow cytometry can be used to screen ATL and that the use of IgG1 isotype has great chances of contributing as a more specific method than the conventional ones. More studies with IgG2 and IgG3 isotypes are necessary, raising the number of samples. However, this area still has good perspectives on the diagnosis and cure criterion of the disease.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. DiagnósticoLeishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis.Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf.jpgDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/5/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdf.jpge2a8a7245d5b18f1267897fabfc0c518MD55ORIGINALDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdfDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdfapplication/pdf2557511https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/1/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdfcec4295c75245942ea5b334cef899ebaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf.txtDissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf.txtExtracted texttext/plain171933https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/4/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdf.txt1bbc955277c9988689d7c0bd55211ac9MD54123456789/176622019-10-25 13:05:09.699oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17662TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:05:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
title Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
spellingShingle Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico
Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis.
title_short Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
title_full Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
title_fullStr Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
title_full_unstemmed Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
title_sort Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
author OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
author_facet OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv HERNANDES, Valéria Pereira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MENDES, Andresa Pereira de Oliveira
CASTRO, Maria Carolina Accioly Brelaz de
contributor_str_mv HERNANDES, Valéria Pereira
MENDES, Andresa Pereira de Oliveira
CASTRO, Maria Carolina Accioly Brelaz de
dc.subject.por.fl_str_mv Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico
Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis.
topic Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico
Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis.
description O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-08-11T18:54:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-08-11T18:54:04Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/00130000142b0
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662
identifier_str_mv ark:/64986/00130000142b0
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/5/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/1/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17662/4/Dissertacao%20Beatriz%20Coutinho%20-%20PPGIT%20-%202016.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e2a8a7245d5b18f1267897fabfc0c518
cec4295c75245942ea5b334cef899eba
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
1bbc955277c9988689d7c0bd55211ac9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172996815388672