Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira-mendes, Andresa Pereira de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16876
Resumo: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é um problema de saúde pública, que afeta a produtividade e a vitalidade das pessoas. Embora estudos avaliem a resposta humoral na LTA, ainda não está completamente esclarecido o papel de anticorpos específicos na imunidade contra Leishmania. Além dos desafios sócio-econômicos que agravam ainda mais o problema da LTA, o diagnóstico da doença demonstra dificuldades, sendo freqüentemente necessário à correlação de vários elementos para se chegar ao diagnóstico definitivo. Dessa maneira, o objetivo desse estudo, foi avaliar o uso da citometria de fluxo, como uma metodologia alternativa na avaliação diagnóstica em indivíduos com LTA ativa (AT), como critério de cura pós-terapêutica em indivíduos após o tratamento (PT), naqueles com cura clínica espontânea (CE) e em indivíduos com outras doenças (doença de Chagas – DC, leishmaniose visceral–LV, hanseníase e esporotricose). A reatividade relatada pela citometria de fluxo, utilizando promastigotas vivas e fixadas de Leishmania (Viannia) braziliensis foi respectivamente, 86% e 90% de porcentagem de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). Por análise comparativa, entre citometria de fluxo e imunofluorescência indireta, utilizando os pacientes AT, 1, 2 e 5 anos PT, verificou-se que a citometria de fluxo mostrou sensibilidade de 86% e especificidade de 77%, enquanto a IFI teve uma sensibilidade de 78% e especificidade de 85%. Contudo esta técnica teve confirmada a sua aplicabilidade no critério de cura da LTA. Analisando os resultados apresentados pelos pacientes CE, obtivemos um desempenho com 100% de especificidade. O diagnóstico diferencial da LTA que utiliza soros de pacientes DC e LV demonstrou reação cruzada, revelando resultados falso-positivos. No entanto, a utilização de soros de pacientes com esporotricose, tuberculose e hanseníase, demonstrou potencial para o uso da citometria de fluxo no diagnóstico diferencial. O estudo mostrou que os ensaios realizados utilizando anticorpos IgG, detectados por Leishmania (V.) braziliensis na citometria de fluxo, representam uma ferramenta alternativa para o diagnóstico da LTA e também abrem perspectivas para a utilização no monitoramento e critério de cura da LTA.
id UFPE_0df4cacbd6b9b9c181cc82017de81313
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16876
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Oliveira-mendes, Andresa Pereira dehttp://lattes.cnpq.br/7044980388366673Pereira, Valéria Rêgo Alves2016-04-29T14:12:28Z2016-04-29T14:12:28Z2015-03-05https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16876A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é um problema de saúde pública, que afeta a produtividade e a vitalidade das pessoas. Embora estudos avaliem a resposta humoral na LTA, ainda não está completamente esclarecido o papel de anticorpos específicos na imunidade contra Leishmania. Além dos desafios sócio-econômicos que agravam ainda mais o problema da LTA, o diagnóstico da doença demonstra dificuldades, sendo freqüentemente necessário à correlação de vários elementos para se chegar ao diagnóstico definitivo. Dessa maneira, o objetivo desse estudo, foi avaliar o uso da citometria de fluxo, como uma metodologia alternativa na avaliação diagnóstica em indivíduos com LTA ativa (AT), como critério de cura pós-terapêutica em indivíduos após o tratamento (PT), naqueles com cura clínica espontânea (CE) e em indivíduos com outras doenças (doença de Chagas – DC, leishmaniose visceral–LV, hanseníase e esporotricose). A reatividade relatada pela citometria de fluxo, utilizando promastigotas vivas e fixadas de Leishmania (Viannia) braziliensis foi respectivamente, 86% e 90% de porcentagem de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). Por análise comparativa, entre citometria de fluxo e imunofluorescência indireta, utilizando os pacientes AT, 1, 2 e 5 anos PT, verificou-se que a citometria de fluxo mostrou sensibilidade de 86% e especificidade de 77%, enquanto a IFI teve uma sensibilidade de 78% e especificidade de 85%. Contudo esta técnica teve confirmada a sua aplicabilidade no critério de cura da LTA. Analisando os resultados apresentados pelos pacientes CE, obtivemos um desempenho com 100% de especificidade. O diagnóstico diferencial da LTA que utiliza soros de pacientes DC e LV demonstrou reação cruzada, revelando resultados falso-positivos. No entanto, a utilização de soros de pacientes com esporotricose, tuberculose e hanseníase, demonstrou potencial para o uso da citometria de fluxo no diagnóstico diferencial. O estudo mostrou que os ensaios realizados utilizando anticorpos IgG, detectados por Leishmania (V.) braziliensis na citometria de fluxo, representam uma ferramenta alternativa para o diagnóstico da LTA e também abrem perspectivas para a utilização no monitoramento e critério de cura da LTA.FACEPEAmerican tegumentar leishmaniasis (ATL) is a public health problem, affecting the productivity and vitality. Although there are studies to assess the humoral response in the ATL, is not yet fully understood the role of specific antibodies in immunity against Leishmania. In addition to the socioeconomic challenges that further aggravate the problem of ATL, the diagnosis shows difficulties and is often necessary to the correlation of various elements to reach a definitive diagnosis. Thus, the aim of this study was to evaluate the use of flow cytometry as an alternative methodology in the diagnostic evaluation in patients with active ATL before treatment (BT), as post-therapy cure criteria in individuals after treatment (AT), those with spontaneous clinical cure (EC) and in individuals with other diseases (Chagas disease - CD, visceral leishmaniasis-LV, leprosy and sporotrichosis). The reactivity reported by flow cytometry, using live and fixed promastigotes of Leishmania (V.) braziliensis were respectively 86% and 90% percentage of positive fluorescent parasites (PPFP). A comparative analysis of flow cytometry and indirect immunofluorescence using patient AT, 1, PT 2 and 5 years, it has been found that the flow cytometry showed a sensitivity of 86% and specificity of 77% and had a sensitivity IIF of 78% and specificity of 85%. Though this technique has confirmed its applicability in the healing criterion of ATL, analyzing the results presented by the EC patients achieved a performance with 100% specificity. The differential diagnosis of ATL using sera from patients of CD and LV demonstrated cross-reactivity, revealing false-positive results. Moreover, the use of sera from patients with sporotrichosis, tuberculosis and leprosy showed potential for the use of flow cytometry in the differential diagnosis. The study showed that testing performed using IgG antibodies, detected by Leishmania (V.) braziliensis in flow cytometry, are an alternative tool for the diagnosis of ATL and also open up prospects for use in monitoring and in its cure criterion.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeishmaniose Tegumentar AmericanaIgGCitometria de fluxoLeishmania (Viannia) braziliensisAmerican Tegumentary LeishmaniasisIgGFlow CytometryLeishmania (Viannia) braziliensisAplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf.jpgTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/5/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf.jpg75c344fa7599f501da4d6b6a689ba479MD55ORIGINALTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdfTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdfapplication/pdf8328092https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/1/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf5171c239f32fd47c0d02f30e0730fd54MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf.txtTese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf.txtExtracted texttext/plain271357https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/4/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf.txt3db69b0d142d5c94cadcb74d64b1500aMD54123456789/168762019-10-25 06:47:02.59oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16876TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:47:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
title Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
spellingShingle Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
Oliveira-mendes, Andresa Pereira de
Leishmaniose Tegumentar Americana
IgG
Citometria de fluxo
Leishmania (Viannia) braziliensis
American Tegumentary Leishmaniasis
IgG
Flow Cytometry
Leishmania (Viannia) braziliensis
title_short Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
title_full Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
title_fullStr Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
title_full_unstemmed Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
title_sort Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana
author Oliveira-mendes, Andresa Pereira de
author_facet Oliveira-mendes, Andresa Pereira de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7044980388366673
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira-mendes, Andresa Pereira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pereira, Valéria Rêgo Alves
contributor_str_mv Pereira, Valéria Rêgo Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Leishmaniose Tegumentar Americana
IgG
Citometria de fluxo
Leishmania (Viannia) braziliensis
American Tegumentary Leishmaniasis
IgG
Flow Cytometry
Leishmania (Viannia) braziliensis
topic Leishmaniose Tegumentar Americana
IgG
Citometria de fluxo
Leishmania (Viannia) braziliensis
American Tegumentary Leishmaniasis
IgG
Flow Cytometry
Leishmania (Viannia) braziliensis
description A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é um problema de saúde pública, que afeta a produtividade e a vitalidade das pessoas. Embora estudos avaliem a resposta humoral na LTA, ainda não está completamente esclarecido o papel de anticorpos específicos na imunidade contra Leishmania. Além dos desafios sócio-econômicos que agravam ainda mais o problema da LTA, o diagnóstico da doença demonstra dificuldades, sendo freqüentemente necessário à correlação de vários elementos para se chegar ao diagnóstico definitivo. Dessa maneira, o objetivo desse estudo, foi avaliar o uso da citometria de fluxo, como uma metodologia alternativa na avaliação diagnóstica em indivíduos com LTA ativa (AT), como critério de cura pós-terapêutica em indivíduos após o tratamento (PT), naqueles com cura clínica espontânea (CE) e em indivíduos com outras doenças (doença de Chagas – DC, leishmaniose visceral–LV, hanseníase e esporotricose). A reatividade relatada pela citometria de fluxo, utilizando promastigotas vivas e fixadas de Leishmania (Viannia) braziliensis foi respectivamente, 86% e 90% de porcentagem de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). Por análise comparativa, entre citometria de fluxo e imunofluorescência indireta, utilizando os pacientes AT, 1, 2 e 5 anos PT, verificou-se que a citometria de fluxo mostrou sensibilidade de 86% e especificidade de 77%, enquanto a IFI teve uma sensibilidade de 78% e especificidade de 85%. Contudo esta técnica teve confirmada a sua aplicabilidade no critério de cura da LTA. Analisando os resultados apresentados pelos pacientes CE, obtivemos um desempenho com 100% de especificidade. O diagnóstico diferencial da LTA que utiliza soros de pacientes DC e LV demonstrou reação cruzada, revelando resultados falso-positivos. No entanto, a utilização de soros de pacientes com esporotricose, tuberculose e hanseníase, demonstrou potencial para o uso da citometria de fluxo no diagnóstico diferencial. O estudo mostrou que os ensaios realizados utilizando anticorpos IgG, detectados por Leishmania (V.) braziliensis na citometria de fluxo, representam uma ferramenta alternativa para o diagnóstico da LTA e também abrem perspectivas para a utilização no monitoramento e critério de cura da LTA.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-03-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-04-29T14:12:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-04-29T14:12:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16876
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16876
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/5/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/1/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16876/4/Tese%20Doutorado%20-Andresa-Pereira%20de%20Oliveira-Mendes-%202015.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 75c344fa7599f501da4d6b6a689ba479
5171c239f32fd47c0d02f30e0730fd54
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
3db69b0d142d5c94cadcb74d64b1500a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310668104237056