Parâmetros operacionais da digestão anaeróbia de resíduos de alimentos para fins energéticos
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32046 |
Resumo: | A fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos tem sido considerada como valioso substrato a ser tratado por digestão anaeróbia. O objetivo do trabalho foi avaliar parâmetros operacionais para implantação de sistema de aproveitamento energético de restos da preparação e consumo de alimentos via digestão anaeróbia. Resíduos de preparo e consumo de alimentos do restaurante universitário da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Pernambuco, Brasil, foram amostrados por doze meses e determinadas suas características químicas. Dois experimentos, utilizando a técnica BMP (potencial bioquímico de metano), foram realizados com reatores de capacidade para 200mL, no sistema de batelada, sob condições mesófilas, com tempo de retenção hidráulica de 65 dias. Foram avaliados o efeito da não inoculação na codigestão de resíduo de alimento e esterco bovino com três relações, 2:1, 1:3 e 1:0, na estabilidade e desempenho do sistema. E, a digestão anaeróbia de resíduo de alimento inoculado com lodo de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), lodo de ETE adicionado de bicarbonato de sódio (NaHCO₃) e lodo industrial em duas relações inóculo:resíduo, 1:1 e 1:2. Avaliou-se, também, a estabilidade e desempenho da digestão anaeróbia de resíduos de alimentos em biodigestor contínuo em escala piloto (8 m³). O pH dos resíduos de alimentos do RU variou de 3,7 a 5,5 e umidade de 55 a 80%. A produção acumulada de biogás não diferiu significaticamente entre as relações EB:RA 2:1 e 1:3 apresentando 273,12 e 232,72 NmL gST⁻¹ e a metanogênese foi completamente inibida por acúmulo de ácidos graxos voláteis ( superior a 8000 mg L⁻¹).O tratamento com lodo industrial apresentou produção de biogás de 514,14 NmL.gₛᵥ⁻¹ em 10 dias. A adição de NaHCO₃ não influenciou o desempenho do sistema. Biodigestor contínuo com carga orgânica volumétrica de 2,74 Kgₛᵥ m⁻³ d⁻¹ apresentou-se estável, com rendimento médio de biogás de 271 L kgₛᵥ⁻¹, com concentração de metano no biogás entre 60 e 64% e rendimento de 220 L kgₛᵥ⁻¹. O biodigestor contínuo deve operar com esterco bovino estabilizado e com aumento gradual de carga orgânica volumétrica, partindo de um mínimo de 2,74 Kgₛᵥ m⁻³ d⁻¹ e com adoção de diferentes fatores de diluição, devido à heterogeneidade na composição dos resíduos de alimentos. |
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ANDRADE, Monaliza Mirella de Moraishttp://lattes.cnpq.br/2089993213657370http://lattes.cnpq.br/7765730420070015MENEZES, Rômulo Simões Cezar2019-08-28T21:12:48Z2019-08-28T21:12:48Z2018-05-15https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32046A fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos tem sido considerada como valioso substrato a ser tratado por digestão anaeróbia. O objetivo do trabalho foi avaliar parâmetros operacionais para implantação de sistema de aproveitamento energético de restos da preparação e consumo de alimentos via digestão anaeróbia. Resíduos de preparo e consumo de alimentos do restaurante universitário da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Pernambuco, Brasil, foram amostrados por doze meses e determinadas suas características químicas. Dois experimentos, utilizando a técnica BMP (potencial bioquímico de metano), foram realizados com reatores de capacidade para 200mL, no sistema de batelada, sob condições mesófilas, com tempo de retenção hidráulica de 65 dias. Foram avaliados o efeito da não inoculação na codigestão de resíduo de alimento e esterco bovino com três relações, 2:1, 1:3 e 1:0, na estabilidade e desempenho do sistema. E, a digestão anaeróbia de resíduo de alimento inoculado com lodo de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), lodo de ETE adicionado de bicarbonato de sódio (NaHCO₃) e lodo industrial em duas relações inóculo:resíduo, 1:1 e 1:2. Avaliou-se, também, a estabilidade e desempenho da digestão anaeróbia de resíduos de alimentos em biodigestor contínuo em escala piloto (8 m³). O pH dos resíduos de alimentos do RU variou de 3,7 a 5,5 e umidade de 55 a 80%. A produção acumulada de biogás não diferiu significaticamente entre as relações EB:RA 2:1 e 1:3 apresentando 273,12 e 232,72 NmL gST⁻¹ e a metanogênese foi completamente inibida por acúmulo de ácidos graxos voláteis ( superior a 8000 mg L⁻¹).O tratamento com lodo industrial apresentou produção de biogás de 514,14 NmL.gₛᵥ⁻¹ em 10 dias. A adição de NaHCO₃ não influenciou o desempenho do sistema. Biodigestor contínuo com carga orgânica volumétrica de 2,74 Kgₛᵥ m⁻³ d⁻¹ apresentou-se estável, com rendimento médio de biogás de 271 L kgₛᵥ⁻¹, com concentração de metano no biogás entre 60 e 64% e rendimento de 220 L kgₛᵥ⁻¹. O biodigestor contínuo deve operar com esterco bovino estabilizado e com aumento gradual de carga orgânica volumétrica, partindo de um mínimo de 2,74 Kgₛᵥ m⁻³ d⁻¹ e com adoção de diferentes fatores de diluição, devido à heterogeneidade na composição dos resíduos de alimentos.CNPqThe organic fraction of urban solid waste has been considered as a valuable substrate to be treated by anaerobic digestion. The objective of this work was to evaluate operational parameters for the implantation of an energy recovery system of food preparation residues and consumption through anaerobic digestion. Wastes from the University of Pernambuco University's UFPE restaurant, Recife, Pernambuco, Brazil, were sampled for 12 months and their chemical characteristics determined. Two experiments, using the BMP technique (biochemical potential of methane), were performed with 200mL capacity reactors in the batch system, under mesophilic conditions, with hydraulic retention time of 65 days. The effect of non-inoculation on the codigestion of beef and cattle manure with three ratios, 2: 1, 1: 3 and 1: 0, on the stability and performance of the system were evaluated. E, anaerobic digestion of food residue inoculated with sewage sludge (ETE) sludge, ETE sludge added with sodium bicarbonate (NaHCO₃) and industrial sludge in two inoculum: residue ratios, 1: 1 and 1: 2 . It was also evaluated the stability and performance of anaerobic digestion of food residues in a continuous biodigester on a pilot scale (8 m³). The pH of the food waste ranged from 3.7 to 5.5 and moisture from 55 to 80%. The accumulated biogas production did not differ significantly between EB: RA 2: 1 and 1: 3 ratios presenting 273.12 and 232.72 NmL gsᴛ⁻¹ and methanogenesis was completely inhibited by accumulation of volatile fatty acids (greater than 8000 mg L⁻¹). The treatment with industrial sludge presented biogas production of 514.14 NmL.gsv⁻¹ in 10 days. The addition of NaHCO₃ did not influence the performance of the system. Biodigestor with organic volumetric load of 2.74 Kgsv m⁻³ d⁻¹ was stable, with an average biogas yield of 271 L kgsv⁻¹, with methane concentration in the biogas between 60 and 64% and yield of 220 L kgsv⁻¹. The continuous biodigester should operate with stabilized bovine manure and with a gradual increase of volumetric organic load, starting from a minimum of 2.74 Kgsv m⁻³ d⁻¹ and with different dilution factors, due to the heterogeneity in the composition of the residues of foods.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e NuclearUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnergia nuclearBiogásMetanoCodigestãoInóculoParâmetros operacionais da digestão anaeróbia de resíduos de alimentos para fins energéticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Monaliza Mirella de Morais Andrade.pdf.jpgTESE Monaliza Mirella de Morais Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32046/5/TESE%20Monaliza%20Mirella%20de%20Morais%20Andrade.pdf.jpg596551f81954fb9d9b3485c17edc50a2MD55ORIGINALTESE Monaliza Mirella de Morais Andrade.pdfTESE Monaliza Mirella de Morais Andrade.pdfapplication/pdf2348260https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32046/1/TESE%20Monaliza%20Mirella%20de%20Morais%20Andrade.pdfe05a33725f2240b9af4300dff0c037f6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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