Bactérias endofíticas e lectinas das folhas de mandioca (Manihot esculenta) : isolamentos e atividades microbianas
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46711 |
Resumo: | Os micro-organismos endofíticos, incluem principalmente fungos e bactérias que vivem no interior das plantas, habitando de modo geral suas partes aéreas, como folhas e caules, sem causar aparentemente nenhum dano a seus hospedeiros. As lectinas são proteínas ou glicoproteínas capazes de aglutinar glicoconjugados, encontradas em diferentes tipos de organismos, entre estes as bactérias endofíticas. O objetivo do trabalho foi isolar bactérias endofíticas dos tecidos (folhas, raízes, raízes de absorção, caules, ramos primários e ramos secundários) das plantas de mandioca Manihot esculenta Crantz, Euphorbiaceae, bem como a lectina presente nas folhas, avaliando suas atividades antimicrobianas e interação lectina/micro- organismos. Para o estudo das bactérias endofíticas foram utilizadas duas cultivares de mandioca, Recife e Engana Ladrão. Fragmentos dos tecidos oriundos de diferentes órgãos das plantas e, também amostras de solo da rizosfera foram inoculados em diferentes meios de cultivo. Não foram observadas diferenças significativas entre os meios de culturas utilizados na quantidade de bactérias isoladas. No entanto, a frequência de bactérias foi maior nas raízes e menor nos ramos secundários das duas cultivares analisadas. A identificação utilizando sequenciamento parcial da região 16s do DNA ribossomal mostrou que a população de bactérias encontradas nas duas cultivares de mandioca apresentou grande diversidade. De maneira geral, as duas cultivares mostraram colonização por bactérias endofíticas dos gêneros Curtobacterium, Pseudomonas, Enterobacter, Kosakonia, Rhizobium, Pantoea, Cronobacter, Bacillus, Microbacterium e Stenotrophomonas. O gênero Pseudomonas mostrou-se mais o representativo para as duas cultivares de mandioca. Avaliando-se a atividade antimicrobiana das bactérias testadas das duas cultivares selecionadas contra os fungos patogênicos L. theobromae, N. parvum, F. aesculi e C. dianesei foram detectados um grande número de isolados com atividade antifúngica em cultivo pareado, com potencial para aplicação no controle biológico de fungos causadores de podridões em frutos. A partir da maceração de folhas da cultivar Recife, a lectina foi extraída e purificada utilizando o método de extração em tampão fosfato e precipitação em solução saturada de sulfato de amônio. A máxima atividade hemaglutinante da lectina de M. esculenta foi detectada contra eritrócitos de coelho e com a levedura Saccharomyces cerevisae sendo inibida com o carboidrato manose. O pico retido (PII) proveniente da coluna de afinidade agarose-manose mostrou elevada atividade específica da lectina (MesLL) na cultivar testada e, apresentou em SDS-PAGE massa molecular aparente de 64 kDa. Nos testes de atividade antimicrobiana, a fração purificada MesLL não inibiu o desenvolvimento das bactérias patogênicas utilizadas no experimento. Por outro lado, a fração MesLL promoveu aglutinação visível dos isolados de bactérias endofíticas obtidas neste estudo. Conclui-se que as plantas de mandioca possuem bactérias endofíticas e lectinas com potencial uso no controle microbiano e, tipagem e identificação de células. |
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FRANÇA, Carla Regine Reges Silvahttp://lattes.cnpq.br/4390259017692090http://lattes.cnpq.br/2944428818449047COELHO, Luana Cassandra Breitenbach Barroso2022-09-23T16:10:47Z2022-09-23T16:10:47Z2017-06-27FRANÇA, Carla Regine Reges Silva. Bactérias endofíticas e lectinas das folhas de mandioca (Manihot esculenta): isolamentos e atividades microbianas. 2017. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46711ark:/64986/001300000gmf7Os micro-organismos endofíticos, incluem principalmente fungos e bactérias que vivem no interior das plantas, habitando de modo geral suas partes aéreas, como folhas e caules, sem causar aparentemente nenhum dano a seus hospedeiros. As lectinas são proteínas ou glicoproteínas capazes de aglutinar glicoconjugados, encontradas em diferentes tipos de organismos, entre estes as bactérias endofíticas. O objetivo do trabalho foi isolar bactérias endofíticas dos tecidos (folhas, raízes, raízes de absorção, caules, ramos primários e ramos secundários) das plantas de mandioca Manihot esculenta Crantz, Euphorbiaceae, bem como a lectina presente nas folhas, avaliando suas atividades antimicrobianas e interação lectina/micro- organismos. Para o estudo das bactérias endofíticas foram utilizadas duas cultivares de mandioca, Recife e Engana Ladrão. Fragmentos dos tecidos oriundos de diferentes órgãos das plantas e, também amostras de solo da rizosfera foram inoculados em diferentes meios de cultivo. Não foram observadas diferenças significativas entre os meios de culturas utilizados na quantidade de bactérias isoladas. No entanto, a frequência de bactérias foi maior nas raízes e menor nos ramos secundários das duas cultivares analisadas. A identificação utilizando sequenciamento parcial da região 16s do DNA ribossomal mostrou que a população de bactérias encontradas nas duas cultivares de mandioca apresentou grande diversidade. De maneira geral, as duas cultivares mostraram colonização por bactérias endofíticas dos gêneros Curtobacterium, Pseudomonas, Enterobacter, Kosakonia, Rhizobium, Pantoea, Cronobacter, Bacillus, Microbacterium e Stenotrophomonas. O gênero Pseudomonas mostrou-se mais o representativo para as duas cultivares de mandioca. Avaliando-se a atividade antimicrobiana das bactérias testadas das duas cultivares selecionadas contra os fungos patogênicos L. theobromae, N. parvum, F. aesculi e C. dianesei foram detectados um grande número de isolados com atividade antifúngica em cultivo pareado, com potencial para aplicação no controle biológico de fungos causadores de podridões em frutos. A partir da maceração de folhas da cultivar Recife, a lectina foi extraída e purificada utilizando o método de extração em tampão fosfato e precipitação em solução saturada de sulfato de amônio. A máxima atividade hemaglutinante da lectina de M. esculenta foi detectada contra eritrócitos de coelho e com a levedura Saccharomyces cerevisae sendo inibida com o carboidrato manose. O pico retido (PII) proveniente da coluna de afinidade agarose-manose mostrou elevada atividade específica da lectina (MesLL) na cultivar testada e, apresentou em SDS-PAGE massa molecular aparente de 64 kDa. Nos testes de atividade antimicrobiana, a fração purificada MesLL não inibiu o desenvolvimento das bactérias patogênicas utilizadas no experimento. Por outro lado, a fração MesLL promoveu aglutinação visível dos isolados de bactérias endofíticas obtidas neste estudo. Conclui-se que as plantas de mandioca possuem bactérias endofíticas e lectinas com potencial uso no controle microbiano e, tipagem e identificação de células.FACEPENative and cultivated plants may be the source of microorganisms and metabolites of biotechnological interest. Endophytic microorganisms, include fungi and bacteria that live inside plants tissues, generally inhabiting roots, stems and leaves, without apparent damage to their hosts. The lectins are proteins or glycoproteins capable of agglutinating glycoconjugates found in different types of organisms, among these endophytic bacteria. The objective of this work was to isolate endophytic bacteria from cassava (Manihot esculenta Crantz, Euphorbiaceae) plants, as well to purify and partially characterize lectin present in the leaves, evaluating the antimicrobial metabolites produced by bacterial isolates and lectin/microorganism interaction. Tissues macerates from different plant organs of two cultivars of cassava, Recife and Engana Ladrão, and the suspensions of soil samples from rhizosphere, were inoculated in different growth media. No significant differences were observed between the culture media used in the number of bacteria isolated. There was no difference also among cassava cultivars, but the frequency of bacteria was higher in the roots and smaller in the secondary branches. Bacterial identification, using partial sequencing of the 16s region of the ribossomal DNA, showed large diversity of the bacterial population. In general, the two cultivars showed colonization by endophytic bacteria of the genera Curtobacterium, Pseudomonas, Enterobacter, Kosakonia, Rhizobium, Pantoea, Cronobacter, Bacillus, Microbacterium and Stenotrophomonas. The genus Pseudomonas was the more representative to both cassava cultivars. Antimicrobial activity of bacterial isolates was tested against the fungi Lasiodiplodia theobromae, Neofusicoccum parvum, Fusicoccum aesculli and Colletotrichum dianesei. Although in varying frequency, it was detected a large number of isolates able to produce inhibition halos in the paired cultivation assay. Lectin of M. esculenta leaves was extracted using maceration in phosphate buffer and precipitation in saturated solution of ammonium sulphate, followed by affinity chromatography. Hemagglutinating activity of the lectin was higher against rabbit erythrocytes and it was inhibited with the carbohydrate mannose. The active fraction retained in the agarose-mannose affinity column showed high lectin-specific activity (MesLL), with apparent molecular weight of 64 kDa verified in SDS- PAGE. In the tests of antimicrobial activity, the purified MesLL fraction did not inhibit the development of the pathogenic bacteria used in the experiment. On the other hand, the MesLL fraction promoted visible agglutination of the isolates of endophytic bacteria obtained in this study. It is concluded that the cassava plants have endophytic bacteria and lectins with potential use in microbial control and, typing and identification of cells.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMandiocaLectinasAglutinaçãoBactérias endofíticas e lectinas das folhas de mandioca (Manihot esculenta) : isolamentos e atividades microbianasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Carla Regine Reges Silva França.pdf.txtTESE Carla Regine Reges Silva França.pdf.txtExtracted texttext/plain173067https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46711/4/TESE%20Carla%20Regine%20Reges%20Silva%20Fran%c3%a7a.pdf.txtb7108328acf49d2a918967ad6d9ad07dMD54THUMBNAILTESE Carla Regine Reges Silva França.pdf.jpgTESE Carla Regine Reges Silva França.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1284https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46711/5/TESE%20Carla%20Regine%20Reges%20Silva%20Fran%c3%a7a.pdf.jpg26f02c5ecaea6542115017066b34f638MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46711/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46711/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53ORIGINALTESE Carla Regine Reges Silva França.pdfTESE Carla Regine Reges Silva França.pdfapplication/pdf4471966https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46711/1/TESE%20Carla%20Regine%20Reges%20Silva%20Fran%c3%a7a.pdfa5759ffc81e4391764429041f788903aMD51123456789/467112022-09-24 02:40:05.088oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46711VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-24T05:40:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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