Desenvolvimento e validação de metodologias analíticas para estudo farmacocinético comparativo de duas classes de fármacos (anti-retroviral e penicilínico) em individuos sadios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota Gonçalves, Talita
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3502
Resumo: De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um terço da população mundial não tem acesso a medicamentos. A partir do uso de medicamentos genéricos, um número maior de pessoas poderia ter acesso a medicamentos mais baratos o que ampliaria o padrão de saúde e garantiria mais qualidade de vida. No caso particular de agentes anti-retrovirais e antibióticos, significa um progresso extraordinário no acesso pleno aos direitos humanos e à equidade para a saúde. Para tal, é fundamental a realização de estudos de farmacocinética comparada de fármacos (Bioequivalência) entre o medicamento teste e o medicamento de referência. A introdução, no início dos anos 70, de métodos de análise mais sensíveis, exatos e precisos para a determinação dos princípios ativos dos medicamentos, tanto em matrizes simples como em amostras biológicas, representou um avanço notável na avaliação dos processos de absorção e de sua correlação com os parâmetros de formulação. Conseqüentemente, tornou indispensável o desenvolvimento contínuo de novas metodologias com sensibilidade e seletividade compatíveis com a aplicação em estudos, cada vez mais rigorosos, de bioequivalência/biodisponibilidade de medicamentos. No Brasil, ainda existe uma carência de recursos humanos qualificados para atender à demanda crescente desses estudos. Com o intuito de propor uma alternativa a esse cenário o presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e a validação de novas metodologias bioanalíticas para a quantificação do anti-retroviral Indinavir e do antibiótico penicilínico Ampicilina, em plasma humano, aplicados na avaliação da qualidade biofarmacêutica de dois diferentes medicamentos. Os fármacos foram submetidos a diferentes tipos de extração e clean up ou limpeza das amostras. Obteve-se uma metodologia validada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector de Ultravioleta (CLAE-UV) com extração líquido-líquido (ELL) para o Indinavir, e uma metodologia validada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (CL-EM/EM) com extração em fase sólida (EFS) para a Ampicilina. Os parâmetros farmacocinéticos como ASC, Cmax e Tmax foram utilizados na avaliação da biodisponibilidade dos medicamentos testados. De acordo com normas do FDA e ANVISA, as metodologias validadas demonstraram praticidade, sensibilidade, precisão e exatidão, apresentando-se como ferramentas adequadas para a avaliação dos estudos farmacocinéticos das formulações de ampicilina cápsulas (teste e referência) e das formulações de indinavir cápsulas (teste e referência), ambos bioequivalentes
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No caso particular de agentes anti-retrovirais e antibióticos, significa um progresso extraordinário no acesso pleno aos direitos humanos e à equidade para a saúde. Para tal, é fundamental a realização de estudos de farmacocinética comparada de fármacos (Bioequivalência) entre o medicamento teste e o medicamento de referência. A introdução, no início dos anos 70, de métodos de análise mais sensíveis, exatos e precisos para a determinação dos princípios ativos dos medicamentos, tanto em matrizes simples como em amostras biológicas, representou um avanço notável na avaliação dos processos de absorção e de sua correlação com os parâmetros de formulação. Conseqüentemente, tornou indispensável o desenvolvimento contínuo de novas metodologias com sensibilidade e seletividade compatíveis com a aplicação em estudos, cada vez mais rigorosos, de bioequivalência/biodisponibilidade de medicamentos. No Brasil, ainda existe uma carência de recursos humanos qualificados para atender à demanda crescente desses estudos. Com o intuito de propor uma alternativa a esse cenário o presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e a validação de novas metodologias bioanalíticas para a quantificação do anti-retroviral Indinavir e do antibiótico penicilínico Ampicilina, em plasma humano, aplicados na avaliação da qualidade biofarmacêutica de dois diferentes medicamentos. Os fármacos foram submetidos a diferentes tipos de extração e clean up ou limpeza das amostras. Obteve-se uma metodologia validada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector de Ultravioleta (CLAE-UV) com extração líquido-líquido (ELL) para o Indinavir, e uma metodologia validada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (CL-EM/EM) com extração em fase sólida (EFS) para a Ampicilina. Os parâmetros farmacocinéticos como ASC, Cmax e Tmax foram utilizados na avaliação da biodisponibilidade dos medicamentos testados. 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