Galectinas no mieloma múltiplo : avaliação da sua utilização como marcador de prognóstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARVALHO, Lidiane Vasconcelos do Nascimento
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000004dxw
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42475
Resumo: O Mieloma Múltiplo (MM) é uma malignidade hematopoiética que possui como característica principal a proliferação clonal de células plasmocitárias na medula óssea e como reflexo, danos ósseo e renal, hipercalcemia e anemia. Seu estabelecimento e sustentação se dá através da dependência com o estroma medular, no qual os plasmócitos neoplásicos interagem com as células do microambiente induzindo a expressão de diversas moléculas que resulta em malignidade e resistência. Dentre as moléculas envolvidas no sucesso do estabelecimento do MM destacam- se as galectinas, em especial, galectina-1, galectina-3, galectina 4, galectina-7 e galectina-9 (Gal-1, Gal- 3, Gal-4, Gal-7 e Gal-9). Diante deste contexto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar os níveis destas galectinas em plasma de pacientes recém-diagnosticados e suas associações com os parâmetros clínicos e laboratoriais. Bem como, avaliar a expressão da Gal-9 em modelos celulares da doença. Para tal, amostras clínicas de sangue periférico (49) e biopsia de medula (10) foram coletadas de pacientes atendidos no serviço de oncohematologia do Hospital de Câncer de Pernambuco. Além destes, amostras de sangue de 31 indivíduos foram usados como controle. A análise dos níveis plasmáticos das galectinas pela técnica de ELISA evidenciou uma maior expressão das Galectinas 3, 7 e 9 em pacientes quando comparadas ao grupo controle (p= 0.0142, p= 0.0239 e p<0,0001 respectivamente). As galectinas 1 e 4 não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparadas ao controle. Os níveis de GAL-7 correlacionaram-se positivamente com parâmetros clínicos como uréia, creatinina, VSH, β2 microglobulina e negativamente com hematócrito e hemoglobina. Gal-4 se correlacionou positivamente com níveis de creatinina e negativamente com hemoglobina. Os níveis de ambas as galectinas foram associados a danos renais e ao International Staging System. Níveis aumentados de Gal-9 foram correlacionados com os níveis de cálcio corrigido, hemoglobina, desidrogenase lactica (DHL) e uréia. Os pacientes que apresentavam níveis aumentados de Gal-9 tiveram menor sobrevida em relação àqueles com valores abaixo da mediana (p= 0,016). Para avaliar Gal-9 como fator de diagnóstico de MM, utilizando o ponto de corte de <2835 pg/ml obteve-se um valor de área sobre a curva de 0,934. Nos blocos de medula e plasmocitoma dos pacientes, foi observada uma marcação bastante heterogênea para Gal-9, variando de forte a fraca. No modelo celular, a linhagem de MM1-S, em cocultivo com linhagem estrmal ou na presença do meio condicionado não apresentou secreção de Gal-9. Nas mesmas condições não houve detecção de Gal-9 na superficie celular. A expressão intracelular evidenciou uma diferença da média de fluorescencia (MFI) na condição de célula estromal com meio condicionado. Em conjunto esses resultados evidenciam o envolvimento das galectinas no contexto do MM e em especial, a capacidade da Gal-9 como fator associado a pior prognóstico em pacientes recém diagnósticados com MM.
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Dentre as moléculas envolvidas no sucesso do estabelecimento do MM destacam- se as galectinas, em especial, galectina-1, galectina-3, galectina 4, galectina-7 e galectina-9 (Gal-1, Gal- 3, Gal-4, Gal-7 e Gal-9). Diante deste contexto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar os níveis destas galectinas em plasma de pacientes recém-diagnosticados e suas associações com os parâmetros clínicos e laboratoriais. Bem como, avaliar a expressão da Gal-9 em modelos celulares da doença. Para tal, amostras clínicas de sangue periférico (49) e biopsia de medula (10) foram coletadas de pacientes atendidos no serviço de oncohematologia do Hospital de Câncer de Pernambuco. Além destes, amostras de sangue de 31 indivíduos foram usados como controle. A análise dos níveis plasmáticos das galectinas pela técnica de ELISA evidenciou uma maior expressão das Galectinas 3, 7 e 9 em pacientes quando comparadas ao grupo controle (p= 0.0142, p= 0.0239 e p<0,0001 respectivamente). As galectinas 1 e 4 não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparadas ao controle. Os níveis de GAL-7 correlacionaram-se positivamente com parâmetros clínicos como uréia, creatinina, VSH, β2 microglobulina e negativamente com hematócrito e hemoglobina. Gal-4 se correlacionou positivamente com níveis de creatinina e negativamente com hemoglobina. Os níveis de ambas as galectinas foram associados a danos renais e ao International Staging System. Níveis aumentados de Gal-9 foram correlacionados com os níveis de cálcio corrigido, hemoglobina, desidrogenase lactica (DHL) e uréia. Os pacientes que apresentavam níveis aumentados de Gal-9 tiveram menor sobrevida em relação àqueles com valores abaixo da mediana (p= 0,016). Para avaliar Gal-9 como fator de diagnóstico de MM, utilizando o ponto de corte de <2835 pg/ml obteve-se um valor de área sobre a curva de 0,934. Nos blocos de medula e plasmocitoma dos pacientes, foi observada uma marcação bastante heterogênea para Gal-9, variando de forte a fraca. No modelo celular, a linhagem de MM1-S, em cocultivo com linhagem estrmal ou na presença do meio condicionado não apresentou secreção de Gal-9. Nas mesmas condições não houve detecção de Gal-9 na superficie celular. A expressão intracelular evidenciou uma diferença da média de fluorescencia (MFI) na condição de célula estromal com meio condicionado. Em conjunto esses resultados evidenciam o envolvimento das galectinas no contexto do MM e em especial, a capacidade da Gal-9 como fator associado a pior prognóstico em pacientes recém diagnósticados com MM.CAPESMultiple myeloma is a malignancy of plasma cells originating from the bone marrow and, as reflex, several related organic damages. MM establishment and sustenance occur through dependence with bone marrow stroma, in which neoplastic plasma cells interact with cells of the microenvironment. Neoplastic plasma cells induce the expression of several molecules, leading to malignancy, aggressiveness and resistance to programmed cell death. Among the molecules involved in the success of MM establishment are galectins, especially galectin-1, galectin-3, galectin-4, galectin-7 and galectin-9 (Gal-1, Gal-4, Gal-3, Gal-7 and Gal-9). In this context, the present study aims to evaluate the expression of these galectins in the plasma of newly diagnosed patients and their associations with clinical and laboratory parameters. In addition, we looked at how to evaluate the expression of these galectins in cell models of the disease Clinical samples of peripheral blood and bone marrow biopsy were collected from patients seen at the oncohematology service of the Hospital de Câncer de Pernambuco. The peripheral blood samples had the plasma separated for further analysis by the enzyme linked immunonoSorbent assay (ELISA) technique. The analysis of the plasma expression of galectins showed a greater expression of Galectins 3, 7 and 9 in patients when compared to the control group (p = 0.0142, p = 0.0239 and p <0.0001 respectively). Galectins 1 and 4 did not show statistically significant differences when compared to the control. GAL-7 levels correlated positively with clinical parameters such as urea, creatinine, VSH, β2 microglobulin and negatively with hematocrit and hemoglobin. Gal-4 correlated positively with creatinine levels and negatively with hemoglobin. The levels of both galectins have been associated with kidney damage and the International Staging System. Increased levels of Gal- 9 were correlated with levels of corrected calcium, hemoglobin, lactate dehydrogenase (DHL) and urea. Patients with increased levels of Gal-9 had shorter survival than those with values below the median (p = 0.016). Receiver Operating Characteristic (ROC) curve analysis was performed to determine the diagnostic capacity of Gal-9. Using a cut-off point of <2835 pg / ml, a high value was obtained for the area on the curve (UAC = 0.934). In the patients' marrow and plasmacytoma blocks, a heterogeneous marking for Gal-9 was observed, varying from strong to weak. In the cell model, the MM1-S strain, in co-culture or in the presence of my conditioner, did not show Gal-9 secretion. Under the same conditions there was no detection of Gal-9 on the cell surface and even though there was a marked intracellular expression, there were no differences between the conditions. Together, these results show the involvement of galectins in the context of MM and, in particular, the ability of Gal-9 as a factor associated with a worse prognosis in patients newly diagnosed with MM.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessGlicosilaçãoMieloma múltiploLectinasGalectinas no mieloma múltiplo : avaliação da sua utilização como marcador de prognósticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Lidiane Vasconcelos do Nascimento Carvalho.pdfTESE Lidiane Vasconcelos do Nascimento Carvalho.pdfapplication/pdf3876943https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42475/1/TESE%20Lidiane%20Vasconcelos%20do%20Nascimento%20Carvalho.pdfee05ef79b08d95a3ebcf96491a98c8c7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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