Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
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Data de Publicação: | 2023 |
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Resumo: | O presente trabalho propõe explorar o Bem Viver, cosmovisão ameríndia associada às discussões de sustentabilidade socioambiental vigentes, enquanto categoria de análise aos movimentos de arquitetura emergentes e presentes em países latino-americanos. Abarcar o Bem Viver vai ao encontro da seleção do estudo decolonial da América Latina, partilhado por pontos de vista contra-hegemônicos, outrora tidos como periféricos. No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis. |
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No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis.CAPESThis paper proposes to explore Good Living, an Amerindian worldview associated with current discussions of socio-environmental sustainability, as a category of analysis for emerging architectural movements present in Latin American countries. Embracing Good Living is in line with the decolonial study of Latin America, shared by counter-hegemonic points of view that were once considered peripheral. In the Latin American scenario, where there is a preponderance of marginalized territories and peoples within large cities, there is an alert to patterns of socio-economic, cultural and environmental imbalance, evidenced in the accentuated natural disasters and social ills of the cities. The study of these issues, in turn, is in line with the new agenda of good urbanization with access for all, addressed by UN-Habitat in 2016. The problem-solving guidelines highlight the importance of multi-stakeholder actions, in order to encompass a greater number of visions for solving the problem. Taking architecture as the object of analysis, assuming buildings and their construction processes as an inseparable part of quality living in the city, we look at Latin American architectural practices emerging in the last two decades of the 21st century. To do this, we identify the different design gestures of groups of architects, offices and collectives in Chile, Ecuador, Paraguay and Bolivia. Therefore, questions are raised through the lens of sustainability in the respective approaches to education, collective work, testing on construction sites and popular architecture. From the perspective of Living Well, these findings seek to discuss the architect's professional stance and architectural practices in relation to the individual, the community and the environment. The Good Living is used as a beacon for human-nature relations, from the point of view of different native communities in South America, such as the Aymara, Guarani and Kichwa, as well as connecting with contemporary discussions on systemic alternatives to post-development, post-extractivism, degrowth and effectively sustainable technologies.Este artículo se propone explorar el Buen Vivir, una cosmovisión amerindia asociada a los debates actuales sobre la sostenibilidad socioambiental, como categoría para analizar los movimientos arquitectónicos emergentes en los países latinoamericanos. La adopción del Buen Vivir está en consonancia con el estudio decolonial de América Latina, compartido por puntos de vista contrahegemónicos que antes se consideraban periféricos. En el escenario latinoamericano, donde existe una preponderancia de territorios y pueblos marginados dentro de las grandes ciudades, se alerta sobre patrones de desequilibrio socioeconómico, cultural y ambiental, evidenciados en los acentuados desastres naturales y males sociales de las urbes. El estudio de estas cuestiones, a su vez, está en consonancia con la nueva agenda de buena urbanización con acceso para todos, abordada por ONU-Hábitat en 2016. Las directrices para la resolución del problema hacen hincapié en la importancia de las acciones de múltiples partes interesadas con el fin de abarcar una gama más amplia de visiones para resolver el problema. Tomando la arquitectura como objeto de análisis, asumiendo los edificios y sus procesos constructivos como parte inseparable de la calidad de vida en la ciudad, observamos las prácticas arquitectónicas latinoamericanas surgidas en las dos últimas décadas del siglo XXI. Para ello, identificamos los diferentes gestos proyectuales de grupos de arquitectos, oficinas y colectivos en Chile, Ecuador, Paraguay y Bolivia. En este sentido, se plantean cuestiones a través de la lente de la sostenibilidad en los respectivos enfoques de la educación, el trabajo colectivo, las pruebas en obras de construcción y la arquitectura popular. Desde la perspectiva del Buen Vivir, estas conclusiones pretenden debatir la postura profesional del arquitecto y las prácticas arquitectónicas en relación con el individuo, la comunidad y el medio ambiente. El Buen Vivir se utiliza como un faro para las relaciones entre el ser humano y la naturaleza, desde el punto de vista de diferentes comunidades nativas de América del Sur, como los aymaras, los guaraníes y los kichwas, además de vincularse a los debates contemporáneos sobre alternativas sistémicas al posdesarrollo, el postextractivismo, el decrecimiento y las tecnologías efectivamente sostenibles.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBem ViverArquitetura latino-americanaArquitetura contemporâneaSustentabilidadeProdutivismoBem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdfDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdfapplication/pdf4308484https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf2daafc4a65eb4a6814c72604129d40b9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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