Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54289
Resumo: O presente trabalho propõe explorar o Bem Viver, cosmovisão ameríndia associada às discussões de sustentabilidade socioambiental vigentes, enquanto categoria de análise aos movimentos de arquitetura emergentes e presentes em países latino-americanos. Abarcar o Bem Viver vai ao encontro da seleção do estudo decolonial da América Latina, partilhado por pontos de vista contra-hegemônicos, outrora tidos como periféricos. No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis.
id UFPE_0e0ad14c67e2a7deba7b563247a46015
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/54289
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silvahttp://lattes.cnpq.br/1956008599038029http://lattes.cnpq.br/2042589406136631FREITAS, Maria Luiza Macedo Xavier de2023-12-21T16:11:58Z2023-12-21T16:11:58Z2023-08-24ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva. Bem Viver a Arquitetura: aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI. 2023. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54289O presente trabalho propõe explorar o Bem Viver, cosmovisão ameríndia associada às discussões de sustentabilidade socioambiental vigentes, enquanto categoria de análise aos movimentos de arquitetura emergentes e presentes em países latino-americanos. Abarcar o Bem Viver vai ao encontro da seleção do estudo decolonial da América Latina, partilhado por pontos de vista contra-hegemônicos, outrora tidos como periféricos. No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis.CAPESThis paper proposes to explore Good Living, an Amerindian worldview associated with current discussions of socio-environmental sustainability, as a category of analysis for emerging architectural movements present in Latin American countries. Embracing Good Living is in line with the decolonial study of Latin America, shared by counter-hegemonic points of view that were once considered peripheral. In the Latin American scenario, where there is a preponderance of marginalized territories and peoples within large cities, there is an alert to patterns of socio-economic, cultural and environmental imbalance, evidenced in the accentuated natural disasters and social ills of the cities. The study of these issues, in turn, is in line with the new agenda of good urbanization with access for all, addressed by UN-Habitat in 2016. The problem-solving guidelines highlight the importance of multi-stakeholder actions, in order to encompass a greater number of visions for solving the problem. Taking architecture as the object of analysis, assuming buildings and their construction processes as an inseparable part of quality living in the city, we look at Latin American architectural practices emerging in the last two decades of the 21st century. To do this, we identify the different design gestures of groups of architects, offices and collectives in Chile, Ecuador, Paraguay and Bolivia. Therefore, questions are raised through the lens of sustainability in the respective approaches to education, collective work, testing on construction sites and popular architecture. From the perspective of Living Well, these findings seek to discuss the architect's professional stance and architectural practices in relation to the individual, the community and the environment. The Good Living is used as a beacon for human-nature relations, from the point of view of different native communities in South America, such as the Aymara, Guarani and Kichwa, as well as connecting with contemporary discussions on systemic alternatives to post-development, post-extractivism, degrowth and effectively sustainable technologies.Este artículo se propone explorar el Buen Vivir, una cosmovisión amerindia asociada a los debates actuales sobre la sostenibilidad socioambiental, como categoría para analizar los movimientos arquitectónicos emergentes en los países latinoamericanos. La adopción del Buen Vivir está en consonancia con el estudio decolonial de América Latina, compartido por puntos de vista contrahegemónicos que antes se consideraban periféricos. En el escenario latinoamericano, donde existe una preponderancia de territorios y pueblos marginados dentro de las grandes ciudades, se alerta sobre patrones de desequilibrio socioeconómico, cultural y ambiental, evidenciados en los acentuados desastres naturales y males sociales de las urbes. El estudio de estas cuestiones, a su vez, está en consonancia con la nueva agenda de buena urbanización con acceso para todos, abordada por ONU-Hábitat en 2016. Las directrices para la resolución del problema hacen hincapié en la importancia de las acciones de múltiples partes interesadas con el fin de abarcar una gama más amplia de visiones para resolver el problema. Tomando la arquitectura como objeto de análisis, asumiendo los edificios y sus procesos constructivos como parte inseparable de la calidad de vida en la ciudad, observamos las prácticas arquitectónicas latinoamericanas surgidas en las dos últimas décadas del siglo XXI. Para ello, identificamos los diferentes gestos proyectuales de grupos de arquitectos, oficinas y colectivos en Chile, Ecuador, Paraguay y Bolivia. En este sentido, se plantean cuestiones a través de la lente de la sostenibilidad en los respectivos enfoques de la educación, el trabajo colectivo, las pruebas en obras de construcción y la arquitectura popular. Desde la perspectiva del Buen Vivir, estas conclusiones pretenden debatir la postura profesional del arquitecto y las prácticas arquitectónicas en relación con el individuo, la comunidad y el medio ambiente. El Buen Vivir se utiliza como un faro para las relaciones entre el ser humano y la naturaleza, desde el punto de vista de diferentes comunidades nativas de América del Sur, como los aymaras, los guaraníes y los kichwas, además de vincularse a los debates contemporáneos sobre alternativas sistémicas al posdesarrollo, el postextractivismo, el decrecimiento y las tecnologías efectivamente sostenibles.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBem ViverArquitetura latino-americanaArquitetura contemporâneaSustentabilidadeProdutivismoBem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdfDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdfapplication/pdf4308484https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf2daafc4a65eb4a6814c72604129d40b9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdf.txtDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdf.txtExtracted texttext/plain321221https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf.txt9e7573df13f9351feb9bd02de0b0a1faMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Caio Coelho Silva Albuquerque.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1664https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf.jpg118fd979d0a30ba170be811283daf646MD55123456789/542892024-01-05 02:39:49.848oai:repositorio.ufpe.br:123456789/54289VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-01-05T05:39:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
title Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
spellingShingle Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
Bem Viver
Arquitetura latino-americana
Arquitetura contemporânea
Sustentabilidade
Produtivismo
title_short Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
title_full Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
title_fullStr Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
title_full_unstemmed Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
title_sort Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
author ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
author_facet ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1956008599038029
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2042589406136631
dc.contributor.author.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FREITAS, Maria Luiza Macedo Xavier de
contributor_str_mv FREITAS, Maria Luiza Macedo Xavier de
dc.subject.por.fl_str_mv Bem Viver
Arquitetura latino-americana
Arquitetura contemporânea
Sustentabilidade
Produtivismo
topic Bem Viver
Arquitetura latino-americana
Arquitetura contemporânea
Sustentabilidade
Produtivismo
description O presente trabalho propõe explorar o Bem Viver, cosmovisão ameríndia associada às discussões de sustentabilidade socioambiental vigentes, enquanto categoria de análise aos movimentos de arquitetura emergentes e presentes em países latino-americanos. Abarcar o Bem Viver vai ao encontro da seleção do estudo decolonial da América Latina, partilhado por pontos de vista contra-hegemônicos, outrora tidos como periféricos. No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-21T16:11:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-21T16:11:58Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-08-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva. Bem Viver a Arquitetura: aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI. 2023. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54289
identifier_str_mv ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva. Bem Viver a Arquitetura: aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI. 2023. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54289
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54289/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caio%20Coelho%20Silva%20Albuquerque.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2daafc4a65eb4a6814c72604129d40b9
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
9e7573df13f9351feb9bd02de0b0a1fa
118fd979d0a30ba170be811283daf646
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310708385284096