Arquitetura espacial da plantation açucareira no Nordeste do Brasil (Pernambuco, século XX)
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Data de Publicação: | 2016 |
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Resumo: | O objetivo central dessa tese é defender que para compreender a plantation açucareira no Nordeste do Brasil em sua totalidade é necessário ir além de sua dimensão puramente física e institucional. Para tanto, um dos principais argumentos é de que a plantation não pode ser definida senão em relação a seu modo de existir; aos mecanismos e meios que regulavam sua espacialidade, sua operacionalidade em relação as suas formas e funções. Em termos mais objetivos e específicos, este estudo defende que a plantation constituía um complexo espaço de liberdade contingente, onde o secular domínio territorial dos engenhos arquitetou uma sociedade violenta e desigual. Que violência, exploração ilegal do trabalho, fome e miséria eram todos traços permanentes de sua feição isso não é mais novidade. O propósito aqui, no entanto, é mostrar como essas características não apenas se relacionavam no espaço, mas dele eram parte integrante. Baseado numa análise que cruza elementos cartográficos com fontes coletadas em diversos arquivos [Arquivo do Tribunal Regional do Trabalho (TRT); Delegacia Regional do Trabalho (DRT); Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE); Hospital Barão de Lucena (HBL); Departamento de Estradas de Rodagem (DER); Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ); Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM); Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)]; Arquivo Histórico do Exército (AHEX); Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (ANRJ)], e considerando as interações entre história e geografia, este estudo argumenta que na arquitetura espacial da plantation tempo e espaço interagiam num só sistema de relações que constituía o próprio movimento de sua história. |
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FERREIRA FILHO, José Marcelo MarquesDABAT, Christine Paulette Yves Rufino2016-07-07T16:55:12Z2016-07-07T16:55:12Z2016-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17280ark:/64986/001300000dh5dO objetivo central dessa tese é defender que para compreender a plantation açucareira no Nordeste do Brasil em sua totalidade é necessário ir além de sua dimensão puramente física e institucional. Para tanto, um dos principais argumentos é de que a plantation não pode ser definida senão em relação a seu modo de existir; aos mecanismos e meios que regulavam sua espacialidade, sua operacionalidade em relação as suas formas e funções. Em termos mais objetivos e específicos, este estudo defende que a plantation constituía um complexo espaço de liberdade contingente, onde o secular domínio territorial dos engenhos arquitetou uma sociedade violenta e desigual. Que violência, exploração ilegal do trabalho, fome e miséria eram todos traços permanentes de sua feição isso não é mais novidade. O propósito aqui, no entanto, é mostrar como essas características não apenas se relacionavam no espaço, mas dele eram parte integrante. Baseado numa análise que cruza elementos cartográficos com fontes coletadas em diversos arquivos [Arquivo do Tribunal Regional do Trabalho (TRT); Delegacia Regional do Trabalho (DRT); Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE); Hospital Barão de Lucena (HBL); Departamento de Estradas de Rodagem (DER); Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ); Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM); Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)]; Arquivo Histórico do Exército (AHEX); Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (ANRJ)], e considerando as interações entre história e geografia, este estudo argumenta que na arquitetura espacial da plantation tempo e espaço interagiam num só sistema de relações que constituía o próprio movimento de sua história.CAPESThe main objective of this thesis is to argue that to understand the sugar plantation in northeastern Brazil in its entirety is necessary to go beyond its purely physical and institutional dimension. Therefore, one of the main arguments is that the plantation can only be defined taking into account their way of existing; their mechanisms and means used to regulate their spatiality, their operability in relation to their forms and functions. In more objective terms, this study argues that the plantation was a complex area of contingent freedom, where the secular territorial domination of sugar mills used to construct a violent and unequal society. It is no more news to say that violence, illegal labor exploitation, hunger and misery were all permanent features of the plantation. My purpose, however, is to show how these features are related in space and how they were a part of it. Based on an analysis that crosses cartographic elements with collected sources in several files [Tribunal Regional do Trabalho (TRT); Delegacia Regional do Trabalho (DRT); Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE); Hospital Barão de Lucena (HBL); Departamento de Estradas de Rodagem (DER); Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ); Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM); Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)]; Arquivo Histórico do Exército (AHEX); Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (ANRJ)], and taking into account the interactions between history and geography, this study argues that in the spatial architecture of plantation time and space interacted in a only system of relationships.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaGeografia.Plantations.Cana-de-açúcar – Pernambuco – Séc. XXEspaço e tempo.Arquitetura espacial da plantation açucareira no Nordeste do Brasil (Pernambuco, século XX)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese - José Marcelo - Arquitetura espacial da plantation (20.pdf.jpgTese - José Marcelo - Arquitetura espacial da plantation (20.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17280/5/Tese%20-%20Jos%c3%a9%20Marcelo%20-%20Arquitetura%20espacial%20da%20plantation%20%2820.pdf.jpg3771f1b64f937c2466fc3c33bedf5a27MD55ORIGINALTese - José Marcelo - Arquitetura espacial da plantation (20.pdfTese - José Marcelo - Arquitetura espacial da plantation (20.pdfapplication/pdf6978088https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17280/1/Tese%20-%20Jos%c3%a9%20Marcelo%20-%20Arquitetura%20espacial%20da%20plantation%20%2820.pdf9b238c432371e84f8ffbc42bf42dc989MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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