Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395 |
Resumo: | Introdução: Evidências experimentais anteriores mostram que fatores ambientais ou farmacológicos, como o exercício físico e a fluoxetina, reduzem a velocidade de propagação da depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Contudo, o tratamento com 10 mg/kg/d s.c. de fluoxetina foi menos eficiente em antagonizar a DAC, quando comparado com doses maiores. Objetivos: No presente trabalho foi inicialmente avaliado se o exercício em esteira poderia potencializar o efeito daquela dose de fluoxetina em ratos adultos jovens. Adicionalmente, conhecendo-se a influência do estado nutricional no início da vida sobre a propagação da DAC, foi observado se o efeito daquela combinação poderia ser modulado pela hipernutrição no período de aleitamento. Materiais e métodos: Os animais foram separados em grupos que receberam, por gavagem, 10 mg/kg/d de fluoxetina ou água destilada (grupos F e A, respectivamente) por 21 dias. Metade dos animais de cada situação acima realizou exercício em esteira (grupos E) e a outra parte não se exercitou (grupo sedentário; S) no mesmo período. Aos 40 e 60 dias de idade foram realizadas medições murinométricas e aos 61-81dias de vida, foi registrada a DAC. Os mesmos procedimentos descritos acima foram realizados com animais que receberam durante a lactação dieta hipercalórica/hiperlipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos H) ou dieta normocalórica/normolipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos N), para comparação com os grupos H. Metade dos animais N também realizou o protocolo de exercícios. Resultados: Nossos resultados mostraram que em condições nutricionais padrão de lactação, o grupo FE apresentou redução significativa de ganho de peso, porém não houve diferença significativa entre os grupos sobre os outros parâmetros murinométricos avaliados. A hipernutrição na lactação aumentou significativamente o peso corporal, as circunferências torácica (CT) e abdominal (CA) e o índice Lee dos animais aos 40 dias de vida. Aos 60 dias, as CA e CT permaneceram aumentadas nos animais H. O exercício diminuiu CA no grupo H comparados com o seu controle sedentário. Nos animais hipernutridos, a fluoxetina reduziu, enquanto o exercício aumentou a quantidade do tecido adiposo retroperitoneal. Nossos resultados também mostraram que o exercício físico, bem como a fluoxetina, isoladamente, reduziu a velocidade de propagação da DAC tanto nos animais normonutridos, como nos hipernutridos. Nos normonutridos, a associação exercício físico + fluoxetina potencializou a redução da velocidade da DAC. A hipernutrição no aleitamento aumentou a velocidade de propagação da DAC, mas não impediu o efeito antagônico das duas variáveis ambientais sobre a DAC. Conclusão: Nossos resultados fortalecem os achados de que o estado nutricional precoce, o exercício físico, e a fluoxetina, todos afetam o funcionamento eletrofisiológico cerebral. |
id |
UFPE_1069bb6bee86df1774e0a0ebadf03f15 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17395 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MONTEIRO, Heloísa Mirelle CostaSANTOS, Ângela Amâncio dos2016-07-14T18:29:00Z2016-07-14T18:29:00Z2016-02-15https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395Introdução: Evidências experimentais anteriores mostram que fatores ambientais ou farmacológicos, como o exercício físico e a fluoxetina, reduzem a velocidade de propagação da depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Contudo, o tratamento com 10 mg/kg/d s.c. de fluoxetina foi menos eficiente em antagonizar a DAC, quando comparado com doses maiores. Objetivos: No presente trabalho foi inicialmente avaliado se o exercício em esteira poderia potencializar o efeito daquela dose de fluoxetina em ratos adultos jovens. Adicionalmente, conhecendo-se a influência do estado nutricional no início da vida sobre a propagação da DAC, foi observado se o efeito daquela combinação poderia ser modulado pela hipernutrição no período de aleitamento. Materiais e métodos: Os animais foram separados em grupos que receberam, por gavagem, 10 mg/kg/d de fluoxetina ou água destilada (grupos F e A, respectivamente) por 21 dias. Metade dos animais de cada situação acima realizou exercício em esteira (grupos E) e a outra parte não se exercitou (grupo sedentário; S) no mesmo período. Aos 40 e 60 dias de idade foram realizadas medições murinométricas e aos 61-81dias de vida, foi registrada a DAC. Os mesmos procedimentos descritos acima foram realizados com animais que receberam durante a lactação dieta hipercalórica/hiperlipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos H) ou dieta normocalórica/normolipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos N), para comparação com os grupos H. Metade dos animais N também realizou o protocolo de exercícios. Resultados: Nossos resultados mostraram que em condições nutricionais padrão de lactação, o grupo FE apresentou redução significativa de ganho de peso, porém não houve diferença significativa entre os grupos sobre os outros parâmetros murinométricos avaliados. A hipernutrição na lactação aumentou significativamente o peso corporal, as circunferências torácica (CT) e abdominal (CA) e o índice Lee dos animais aos 40 dias de vida. Aos 60 dias, as CA e CT permaneceram aumentadas nos animais H. O exercício diminuiu CA no grupo H comparados com o seu controle sedentário. Nos animais hipernutridos, a fluoxetina reduziu, enquanto o exercício aumentou a quantidade do tecido adiposo retroperitoneal. Nossos resultados também mostraram que o exercício físico, bem como a fluoxetina, isoladamente, reduziu a velocidade de propagação da DAC tanto nos animais normonutridos, como nos hipernutridos. Nos normonutridos, a associação exercício físico + fluoxetina potencializou a redução da velocidade da DAC. A hipernutrição no aleitamento aumentou a velocidade de propagação da DAC, mas não impediu o efeito antagônico das duas variáveis ambientais sobre a DAC. Conclusão: Nossos resultados fortalecem os achados de que o estado nutricional precoce, o exercício físico, e a fluoxetina, todos afetam o funcionamento eletrofisiológico cerebral.CAPESCNPQIntroduction: Previous experimental evidence shows that environmental or pharmacological factors, such as physical exercise and fluoxetine reduce the propagation velocity of cortical spreading depression (CSD) in rats. However, treatment with 10 mg/kg/d s.c. fluoxetine was less effective in antagonizing CSD, when compared with higher doses. Aims: In the present study, it evaluated initially whether treadmill exercise could potentiate the effect of that dose of fluoxetine in young adult rats. Additionally, by knowing the influence of nutritional status early in life on the CSD features, it observed if over-nutrition during lactation could modulate the association above. Materials and methods: Animals from standard Lab chow diet condition, received either fluoxetine (10 mg/kg/day, by gavage) or distilled water (groups F and W, respectively) for 21 days. Half of the animals in each diet condition ran on treadmill (group exercised; E) and the other half did not exercise (group sedentary; S) on the same period above. Body parameters were obtained at 40 and 60 days of life and CSD was recorded at 61-81 days. Animals, which mothers received during lactation high caloric and fat diet by Rhoster® (groups H), underwent the same approaches as above described. Another fifteen animals were from mothers that received during lactation a normocaloric and normolipidic diet by Rhoster® (group N), in order to compare to groups H. Half of animals N also performed the exercise protocol. Results: Our findings show that in standard nutritional lactating condition, FE group had significant reduction in weight gain, but there was no significant difference between the groups on the other body parameters evaluated. The overnutrition in lactation increased significantly body weight, thoracic circumference (TC), abdominal circumference (CA) and Lee index of the animals at 40 days of life. At 60 days of life, TC and AC remained increased in animals H. Physical exercise reduced AC in the group H. In the over-nourished animals, fluoxetine reduced, while exercising increased the amount of retroperitoneal adipose tissue. Our results also showed that physical exercise as well as fluoxetine reduced the CSD velocity in both well-nourished and over-nourished animals. In well-nourished animals, the combination physical exercise+fluoxetine enhanced the reduction on CSD velocity. The over-nourishment increased the velocity of propagation of CSD and did not impaired the antagonistic effect of those two environmental variables on CSD. Conclusion: Our results support the findings that early nutritional status, exercise, and fluoxetine, all affect the brain electrophysiological functioning.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDepressão Alastrante CorticalExercício físicoFluoxetinaHipernutriçãoParâmetros murinométricosRepercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf.jpgTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1431https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/5/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdf.jpg588f08f12f8127b2586e673b6b083611MD55ORIGINALTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdfTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdfapplication/pdf5238516https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/1/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdff26f543cb2eb3ea8c2c08159142619a3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf.txtTese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain226324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/4/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdf.txt159f011a309ee8adf695fadfc4e4e7dbMD54123456789/173952019-10-25 20:49:16.673oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17395TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:49:16Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
title |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
spellingShingle |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa Depressão Alastrante Cortical Exercício físico Fluoxetina Hipernutrição Parâmetros murinométricos |
title_short |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
title_full |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
title_fullStr |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
title_full_unstemmed |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
title_sort |
Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos |
author |
MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa |
author_facet |
MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SANTOS, Ângela Amâncio dos |
contributor_str_mv |
SANTOS, Ângela Amâncio dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Depressão Alastrante Cortical Exercício físico Fluoxetina Hipernutrição Parâmetros murinométricos |
topic |
Depressão Alastrante Cortical Exercício físico Fluoxetina Hipernutrição Parâmetros murinométricos |
description |
Introdução: Evidências experimentais anteriores mostram que fatores ambientais ou farmacológicos, como o exercício físico e a fluoxetina, reduzem a velocidade de propagação da depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Contudo, o tratamento com 10 mg/kg/d s.c. de fluoxetina foi menos eficiente em antagonizar a DAC, quando comparado com doses maiores. Objetivos: No presente trabalho foi inicialmente avaliado se o exercício em esteira poderia potencializar o efeito daquela dose de fluoxetina em ratos adultos jovens. Adicionalmente, conhecendo-se a influência do estado nutricional no início da vida sobre a propagação da DAC, foi observado se o efeito daquela combinação poderia ser modulado pela hipernutrição no período de aleitamento. Materiais e métodos: Os animais foram separados em grupos que receberam, por gavagem, 10 mg/kg/d de fluoxetina ou água destilada (grupos F e A, respectivamente) por 21 dias. Metade dos animais de cada situação acima realizou exercício em esteira (grupos E) e a outra parte não se exercitou (grupo sedentário; S) no mesmo período. Aos 40 e 60 dias de idade foram realizadas medições murinométricas e aos 61-81dias de vida, foi registrada a DAC. Os mesmos procedimentos descritos acima foram realizados com animais que receberam durante a lactação dieta hipercalórica/hiperlipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos H) ou dieta normocalórica/normolipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos N), para comparação com os grupos H. Metade dos animais N também realizou o protocolo de exercícios. Resultados: Nossos resultados mostraram que em condições nutricionais padrão de lactação, o grupo FE apresentou redução significativa de ganho de peso, porém não houve diferença significativa entre os grupos sobre os outros parâmetros murinométricos avaliados. A hipernutrição na lactação aumentou significativamente o peso corporal, as circunferências torácica (CT) e abdominal (CA) e o índice Lee dos animais aos 40 dias de vida. Aos 60 dias, as CA e CT permaneceram aumentadas nos animais H. O exercício diminuiu CA no grupo H comparados com o seu controle sedentário. Nos animais hipernutridos, a fluoxetina reduziu, enquanto o exercício aumentou a quantidade do tecido adiposo retroperitoneal. Nossos resultados também mostraram que o exercício físico, bem como a fluoxetina, isoladamente, reduziu a velocidade de propagação da DAC tanto nos animais normonutridos, como nos hipernutridos. Nos normonutridos, a associação exercício físico + fluoxetina potencializou a redução da velocidade da DAC. A hipernutrição no aleitamento aumentou a velocidade de propagação da DAC, mas não impediu o efeito antagônico das duas variáveis ambientais sobre a DAC. Conclusão: Nossos resultados fortalecem os achados de que o estado nutricional precoce, o exercício físico, e a fluoxetina, todos afetam o funcionamento eletrofisiológico cerebral. |
publishDate |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-07-14T18:29:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-07-14T18:29:00Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-02-15 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/5/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/1/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17395/4/Tese_Heloisa%20Monteiro_Nutri%c3%a7%c3%a3o_2016.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
588f08f12f8127b2586e673b6b083611 f26f543cb2eb3ea8c2c08159142619a3 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 159f011a309ee8adf695fadfc4e4e7db |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310875271397376 |