Avaliação de Aberrações Cromossômicas em bobinos(Bos taurus taurus) infectados pelo papílomavírus bovino
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6117 |
Resumo: | O papilomavírus bovino (BPV) é representado por 10 subtipos virais, epiteliotrópicos ou mucosotrópicos, que são transmitidos entre bovinos por meio do sangue contaminado e/ou contato entre epitélios. O vírus pode estar presente na forma latente nos linfócitos do hospedeiro, podendo originar instabilidades cromossômicas. Neste contexto, este estudo teve como objetivo avaliar alterações cromossômicas que podem resultar deste processo de instabilidade. Foram coletadas amostras de sangue periférico de bovinos Bos taurus taurus, as quais foram enviadas para detecção viral, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). Em seguida, foram estabelecidas culturas de linfócitos para análise citogenética. Foram coletadas amostras de 61 bovinos, apresentando papilomatose (animais sintomáticos) e sem sinais clínicos (animais assintomáticos) e a análise citogenética foi processada em teste cego (em coloração convencional e bandamento C). Os resultados mostraram que no momento da coleta 28 animais não estavam infectados pelo vírus BPV e 33 estavam infectados pelo BPV tipo 1 e/ou 2. O grupo de bovinos infectados foi subdividido em dois subgrupos: sintomáticos e assintomáticos. Analisando os animais infectados pelo BPV, o grupo sintomático (com papilomatose), representado por 17 bovinos, apresentou média de 42,71 % de células apresentando aberrações cromossômicas por indivíduo, enquanto o grupo assintomático (sem papilomatose), representado por 16 bovinos, apresentou uma média de 40,19 %. Foram analisados entre 50 a 100 células por amostra, totalizando 2203 células, das quais 918 (42%) apresentavam uma ou mais aberrações cromossômicas. A taxa de alterações cromossômicas observadas nos bovinos sintomáticos (42,7±7,8) e assintomáticos (40,2±11) foi comparada com os índices de aberrações espontâneas observadas no grupo controle (animais não infectados) (4±2). Para analisar diferenças estatísticas entre os três grupos, foi utilizado o Teste Kruskal-Wallis, seguido do Teste de Mann Whitney. Estas análises mostraram que a variabilidade de células alteradas entre o grupo controle e os infectados por BPV é maior no grupo dos bovinos infectados (P < 0,0001). No entanto, diferenças significativas não foram observadas entre os subgrupos infectados por BPV (P= 0,62). As alterações cromossômicas identificadas nas análises realizadas foram: associação cêntrica (AC), fragmento acêntrico (FA), associação telomérica (AT), associação telomérica por uma cromátide (ATcr), quebra cromatídica (QT), quebra cromossômica (QM), gaps, aneuploidia, poliploidia, adição oudeleção de segmento cromossômico (add ou del) e separação precoce de cromátides (SPcr). As altas taxas de anormalidades cromossômicas (numéricas e estruturais) estão relacionadas à ação do BPV, tendo sido possível a distinção entre animais acometidos por vírus dos animais não infectados |
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Corrêa Melo, Thatianade Cássia Stocco, Rita 2014-06-12T18:02:10Z2014-06-12T18:02:10Z2009-01-31Corrêa Melo, Thatiana; de Cássia Stocco, Rita. Avaliação de Aberrações Cromossômicas em bobinos(Bos taurus taurus) infectados pelo papílomavírus bovino. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Genética, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6117ark:/64986/001300000hsk6O papilomavírus bovino (BPV) é representado por 10 subtipos virais, epiteliotrópicos ou mucosotrópicos, que são transmitidos entre bovinos por meio do sangue contaminado e/ou contato entre epitélios. O vírus pode estar presente na forma latente nos linfócitos do hospedeiro, podendo originar instabilidades cromossômicas. Neste contexto, este estudo teve como objetivo avaliar alterações cromossômicas que podem resultar deste processo de instabilidade. Foram coletadas amostras de sangue periférico de bovinos Bos taurus taurus, as quais foram enviadas para detecção viral, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). Em seguida, foram estabelecidas culturas de linfócitos para análise citogenética. Foram coletadas amostras de 61 bovinos, apresentando papilomatose (animais sintomáticos) e sem sinais clínicos (animais assintomáticos) e a análise citogenética foi processada em teste cego (em coloração convencional e bandamento C). Os resultados mostraram que no momento da coleta 28 animais não estavam infectados pelo vírus BPV e 33 estavam infectados pelo BPV tipo 1 e/ou 2. O grupo de bovinos infectados foi subdividido em dois subgrupos: sintomáticos e assintomáticos. Analisando os animais infectados pelo BPV, o grupo sintomático (com papilomatose), representado por 17 bovinos, apresentou média de 42,71 % de células apresentando aberrações cromossômicas por indivíduo, enquanto o grupo assintomático (sem papilomatose), representado por 16 bovinos, apresentou uma média de 40,19 %. Foram analisados entre 50 a 100 células por amostra, totalizando 2203 células, das quais 918 (42%) apresentavam uma ou mais aberrações cromossômicas. A taxa de alterações cromossômicas observadas nos bovinos sintomáticos (42,7±7,8) e assintomáticos (40,2±11) foi comparada com os índices de aberrações espontâneas observadas no grupo controle (animais não infectados) (4±2). Para analisar diferenças estatísticas entre os três grupos, foi utilizado o Teste Kruskal-Wallis, seguido do Teste de Mann Whitney. Estas análises mostraram que a variabilidade de células alteradas entre o grupo controle e os infectados por BPV é maior no grupo dos bovinos infectados (P < 0,0001). No entanto, diferenças significativas não foram observadas entre os subgrupos infectados por BPV (P= 0,62). As alterações cromossômicas identificadas nas análises realizadas foram: associação cêntrica (AC), fragmento acêntrico (FA), associação telomérica (AT), associação telomérica por uma cromátide (ATcr), quebra cromatídica (QT), quebra cromossômica (QM), gaps, aneuploidia, poliploidia, adição oudeleção de segmento cromossômico (add ou del) e separação precoce de cromátides (SPcr). As altas taxas de anormalidades cromossômicas (numéricas e estruturais) estão relacionadas à ação do BPV, tendo sido possível a distinção entre animais acometidos por vírus dos animais não infectadosConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBos taurusPapilomavirus bovinoAlterações cromossômicasAvaliação de Aberrações Cromossômicas em bobinos(Bos taurus taurus) infectados pelo papílomavírus bovinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo3637_1.pdfapplication/pdf6869590https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6117/1/arquivo3637_1.pdf90b7fcd7a9dcdd8962d55d0c762e05e5MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6117/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3637_1.pdf.txtarquivo3637_1.pdf.txtExtracted texttext/plain227368https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6117/3/arquivo3637_1.pdf.txta3c2ff32e4966677179af7a5dd56432aMD53THUMBNAILarquivo3637_1.pdf.jpgarquivo3637_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1714https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6117/4/arquivo3637_1.pdf.jpgb3a9af0dd61625c643e2969fbb7688c9MD54123456789/61172019-10-25 02:23:08.672oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6117Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:23:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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