Degradação ambiental em fragmento de Mata Atlântica: floresta urbana Mata do Janga em Paulista/PE
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Data de Publicação: | 2015 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16723 |
Resumo: | A Mata do Janga é um fragmento de Mata Atlântica que se localiza na cidade do Paulista, município inserido na RMR (Região Metropolitana do Recife) capital do Estado de Pernambuco. Encontra-se protegida por lei como uma Unidade de Conservação (UC) estadual e parte dela constitui-se uma Reserva Ecológica e recategorizada como Floresta Urbana (FURB). Com uma área de 132,24 hectares, a mata vem sofrendo fortes pressões antrópicas. Em virtude de sua importância biológica objetivou-se compreender a perda de vegetação natural e o crescimento urbano e analisar as variações espaciais e temporais do uso e ocupação do solo por meio da aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), tendo sido utilizadas imagens aéreas de 1985, 1995 e 2011, fotografias aéreas, ortofotocartas e imagens de satélite. Todas as análises constataram perda de vegetação mediante o crescimento urbano do município do Paulista, mais especificamente no Bairro do Janga, onde a Mata é inserida. Foram também realizadas entrevistas com moradores, com a finalidade de se obter informações da percepção ambiental da população em relação à Mata. As entrevistas sugeriram que a população não possui conhecimento acerca das legislações que regem essa UC, embora a maioria tenha relatado praticar ações de conservação da Mata, mas observa diferentes formas de impactos na área. O estudo permitiu concluir que mesmo protegida por lei, a Mata vem sofrendo impactos diretos e indiretos decorrentes das atividades antrópicas. É importante salientar que os resultados aqui obtidos poderão servir de subsídios para futuras ações de manejo, gestão e monitoramento por parte dos órgãos competentes e da sociedade. |
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Oliveira, Paulo Cabral dehttp://lattes.cnpq.br/6784556537561868http://lattes.cnpq.br/5034472088902118Torres, Maria Fernanda Abrantes2016-04-19T14:26:01Z2016-04-19T14:26:01Z2015-08-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16723ark:/64986/001300000djp9A Mata do Janga é um fragmento de Mata Atlântica que se localiza na cidade do Paulista, município inserido na RMR (Região Metropolitana do Recife) capital do Estado de Pernambuco. Encontra-se protegida por lei como uma Unidade de Conservação (UC) estadual e parte dela constitui-se uma Reserva Ecológica e recategorizada como Floresta Urbana (FURB). Com uma área de 132,24 hectares, a mata vem sofrendo fortes pressões antrópicas. Em virtude de sua importância biológica objetivou-se compreender a perda de vegetação natural e o crescimento urbano e analisar as variações espaciais e temporais do uso e ocupação do solo por meio da aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), tendo sido utilizadas imagens aéreas de 1985, 1995 e 2011, fotografias aéreas, ortofotocartas e imagens de satélite. Todas as análises constataram perda de vegetação mediante o crescimento urbano do município do Paulista, mais especificamente no Bairro do Janga, onde a Mata é inserida. Foram também realizadas entrevistas com moradores, com a finalidade de se obter informações da percepção ambiental da população em relação à Mata. As entrevistas sugeriram que a população não possui conhecimento acerca das legislações que regem essa UC, embora a maioria tenha relatado praticar ações de conservação da Mata, mas observa diferentes formas de impactos na área. O estudo permitiu concluir que mesmo protegida por lei, a Mata vem sofrendo impactos diretos e indiretos decorrentes das atividades antrópicas. É importante salientar que os resultados aqui obtidos poderão servir de subsídios para futuras ações de manejo, gestão e monitoramento por parte dos órgãos competentes e da sociedade.CNPqThe Forest of Janga is an Atlantic Forest fragment that is located in the city of Paulista, in the city within RMR (Metropolitan Region of Recife) capital of Pernambuco. Is protected by law as a Conservation Unit (UC) state and part of it constitutes an Ecological Reserve and recategorizada as Urban Forest (FURB). With an area of 132.24 hectares, the forest has come under strong anthropogenic pressures. Due to its biological importance aimed to understand the loss of natural vegetation and urban growth and analyze the spatial and temporal variations of soil use and occupation by applying the Vegetation Index (NDVI), have been used aerial imagery 1985, 1995 and 2011, aerial photographs, and satellite images ortofotocartas. All analyzes found loss of vegetation by the urban growth of the Paulista municipality, specifically in Janga Barrio, where the forest is located. They were also conducted interviews with residents in order to obtain information in the environmental awareness of the population regarding the forest. The interviews suggested that the population does not have knowledge of the laws governing this UC, although most reported practice of forest conservation actions, but notes different forms of impacts in the area. The study found that even protected by law, Mata has suffered direct and indirect impacts of human activities. Importantly, our findings could form the basis for future management actions, management and monitoring by the relevant authorities and society.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMata AtlânticaDegradação AmbientalMata do JangaAção AntrópicaAtlantic ForestEnvironmental DegradationJangaMataAnthropicactionDegradação ambiental em fragmento de Mata Atlântica: floresta urbana Mata do Janga em Paulista/PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdf.jpgDissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1233https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16723/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Paulo%20Cabral%20de%20Oliveira.pdf.jpgf4f30c12a78d363b986d0afb76afafdfMD55ORIGINALDissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdfDissertação Paulo Cabral de Oliveira.pdfapplication/pdf5999501https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16723/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Paulo%20Cabral%20de%20Oliveira.pdf6b5b8f921ebc777d46a3ea57d8765e54MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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A Mata do Janga é um fragmento de Mata Atlântica que se localiza na cidade do Paulista, município inserido na RMR (Região Metropolitana do Recife) capital do Estado de Pernambuco. Encontra-se protegida por lei como uma Unidade de Conservação (UC) estadual e parte dela constitui-se uma Reserva Ecológica e recategorizada como Floresta Urbana (FURB). Com uma área de 132,24 hectares, a mata vem sofrendo fortes pressões antrópicas. Em virtude de sua importância biológica objetivou-se compreender a perda de vegetação natural e o crescimento urbano e analisar as variações espaciais e temporais do uso e ocupação do solo por meio da aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), tendo sido utilizadas imagens aéreas de 1985, 1995 e 2011, fotografias aéreas, ortofotocartas e imagens de satélite. Todas as análises constataram perda de vegetação mediante o crescimento urbano do município do Paulista, mais especificamente no Bairro do Janga, onde a Mata é inserida. Foram também realizadas entrevistas com moradores, com a finalidade de se obter informações da percepção ambiental da população em relação à Mata. As entrevistas sugeriram que a população não possui conhecimento acerca das legislações que regem essa UC, embora a maioria tenha relatado praticar ações de conservação da Mata, mas observa diferentes formas de impactos na área. O estudo permitiu concluir que mesmo protegida por lei, a Mata vem sofrendo impactos diretos e indiretos decorrentes das atividades antrópicas. É importante salientar que os resultados aqui obtidos poderão servir de subsídios para futuras ações de manejo, gestão e monitoramento por parte dos órgãos competentes e da sociedade. |
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