Peritonite fecal em ratos idosos : resposta terapêutica a diferentes estratégias antibióticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MASCENA, Guilherme Veras
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35347
Resumo: A maioria dos modelos experimentais que investigam sepse de origem abdominal utilizam animais jovens. Este estudo tem por objetivo avaliar a resposta terapêutica de ratos idosos a duas estratégias antimicrobianas. Foi realizado estudo de intervenção com 30 ratos idosos (18 meses de idade) que foram submetidos à indução de peritonite fecal autógena. Os animais foram divididos em grupo controle (sem intervenção antimicrobiana), e grupos de intervenção 1 e 2, sendo administrado no grupo 1 meropenem na dose única de 40mg/Kg e no grupo 2 moxifloxacino na dose única de 20mg/Kg. As duas intervenções ocorreram 6 horas após a indução da peritonite. Os animais foram acompanhados por 15 dias e submetidos à avaliação de morbimortalidade por escore anteriormente validado. Os animais dos três grupos apresentaram pesos semelhantes no início do estudo, mas o grupo controle apresentou média de peso significantemente menor final do seguimento (p = 0,0045). Todos os animais do grupo controle apresentaram hemoculturas positivas ao final do seguimento. No grupo 1 (meropenem) apenas dois animais tiveram cultura positiva e no grupo 2 (moxifloxacino) houve 4 animais com culturas positivas. O escore de morbimortalidade diferiu de maneira significante entre o grupo controle e os grupos de intervenção (1 e 2) com p = 0,003. Não foram observadas diferenças entre os escores de morbimortalidade dos grupos 1 e 2 (p = 0,6967). Dentre as limitações deste estudo está a não randomização dos grupos e a avaliação efetiva da gravidade dos quadros de sepse nos animais estudados. o tratamento precoce da peritonite fecal autógena em ratos idosos alcançou resultados promissores com as duas estratégias antimicrobianas. Os novos modelos de sepse em animais devem buscar aproximar melhor o agravo séptico apresentado em humanos envelhecidos.
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Os animais foram divididos em grupo controle (sem intervenção antimicrobiana), e grupos de intervenção 1 e 2, sendo administrado no grupo 1 meropenem na dose única de 40mg/Kg e no grupo 2 moxifloxacino na dose única de 20mg/Kg. As duas intervenções ocorreram 6 horas após a indução da peritonite. Os animais foram acompanhados por 15 dias e submetidos à avaliação de morbimortalidade por escore anteriormente validado. Os animais dos três grupos apresentaram pesos semelhantes no início do estudo, mas o grupo controle apresentou média de peso significantemente menor final do seguimento (p = 0,0045). Todos os animais do grupo controle apresentaram hemoculturas positivas ao final do seguimento. No grupo 1 (meropenem) apenas dois animais tiveram cultura positiva e no grupo 2 (moxifloxacino) houve 4 animais com culturas positivas. O escore de morbimortalidade diferiu de maneira significante entre o grupo controle e os grupos de intervenção (1 e 2) com p = 0,003. Não foram observadas diferenças entre os escores de morbimortalidade dos grupos 1 e 2 (p = 0,6967). Dentre as limitações deste estudo está a não randomização dos grupos e a avaliação efetiva da gravidade dos quadros de sepse nos animais estudados. o tratamento precoce da peritonite fecal autógena em ratos idosos alcançou resultados promissores com as duas estratégias antimicrobianas. Os novos modelos de sepse em animais devem buscar aproximar melhor o agravo séptico apresentado em humanos envelhecidos.The majority of experimental models investigating sepsis of abdominal origin use young animals. This study aims to evaluate the therapeutic response of elderly rats managed by two antimicrobial strategies. An intervention study was performed with 30 elderly rats (18 months of age) that underwent autogenic fecal peritonitis induction. The animals were divided into a control group (without antimicrobial intervention), and intervention groups 1 and 2, group 1 being administered meropenem at a single dose of 40mg/kg and group 2 moxifloxacin at a single dose of 20mg/kg. The two interventions occurred 6 hours after induction of peritonitis. The animals were followed for 15 days and submitted to the evaluation of morbidity and mortality by a previously validated score. The animals of the three groups presented similar weights at the beginning of the study, but the control group had significantly lower mean weight at follow-up (p = 0.0045). All animals in the control group had positive blood cultures at the end of the follow-up. In group 1 (meropenem) only two animals had positive culture and in group 2 (moxifloxacin) there were 4 animals with blood positive cultures. The morbimortality score differed significantly between the control group and the intervention groups (1 and 2) with p = 0.003. No differences were observed between the morbidity and mortality scores of groups 1 and 2 (p = 0.6967). Among the limitations of this study one can observe the non-randomization of the groups and no effective evaluation of the sepsis severity in the studied animals. Early treatment of autogenic fecal peritonitis in elderly rats achieved promising results with both antimicrobial strategies. The new models of sepsis in animals should seek to better approximate the septic injury presented in ageing human beings.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPeritoniteCarbapenêmicosQuinolonasTratamento farmacológicoRatosPeritonite fecal em ratos idosos : resposta terapêutica a diferentes estratégias antibióticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Guilherme Veras Mascena.pdfTESE Guilherme Veras Mascena.pdfapplication/pdf5558772https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35347/1/TESE%20Guilherme%20Veras%20Mascena.pdf48b3073e5ecc76627a4b0ab0755660d0MD51TEXTTESE Guilherme Veras Mascena.pdf.txtTESE Guilherme Veras Mascena.pdf.txtExtracted texttext/plain97552https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35347/4/TESE%20Guilherme%20Veras%20Mascena.pdf.txt904382b570229097c6a0eae723496d46MD54THUMBNAILTESE Guilherme Veras Mascena.pdf.jpgTESE Guilherme Veras Mascena.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1243https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35347/5/TESE%20Guilherme%20Veras%20Mascena.pdf.jpg84af9883d357ac93dd90076c56f25c60MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35347/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35347/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/353472019-11-29 02:17:14.707oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35347Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-11-29T05:17:14Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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