Responsividade e mínima diferença importante da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado (IDATE) adaptada para mulheres em trabalho de parto
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Data de Publicação: | 2019 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35126 |
Resumo: | trabalho de parto (TP) é uma experiência significativa na vida das mulheres. Esse momento gera expectativa, e muitas vezes medo e ansiedade. Altos níveis de ansiedade materna podem gerar repercussões negativas no TP. O instrumento mais utilizado no Brasil para mensurar a ansiedade é a subescala estado do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) que foi validado recentemente para mulheres em TP. Porém não foram encontrados estudos que mostrem sua responsividade e a Mínima Diferença Importante (MDI) neste contexto e apenas um estudo realizou a análise fatorial exploratória. A determinação dessas propriedades contribui para a utilização de uma escala confiável, aplicável e favorece a identificação dos níveis de ansiedade, norteando a prática clínica. Dessa forma, o presente estudo objetivou analisar a responsividade, a MDI e realizar a análise fatorial exploratória da subescala Estado do IDATE adaptado para mulheres em TP. Foi realizado um estudo de propriedade de medida, composto por uma amostra de 100 mulheres. Foram realizadas 2 avaliações da ansiedade durante o TP, com uma diferença de seis horas entre elas, utilizando o IDATE adaptado para mulheres em TP. A responsividade foi determinada pelo cálculo do Effect Size (ES) e Standardized Response Mean (SRM). A MDI foi verificada através do índice Standard Error of Measurement (SEM), a análise fatorial foi realizada após o cálculo do índice de Bartlett e o Kaiser-Meyer-Olkin. Foi considerado o nível de significância quando p<0,05. O presente estudo estabeleceu uma MDI de 5 pontos, o instrumento apresentou uma baixa responsividade (ES=0,2 e SRM=0,3). Através da análise fatorial foi identificada uma boa consistência interna tanto para a presença (Alfa de Cronbach 0,71) como para ausência de ansiedade (Alfa de Cronbach 0,84), houve a eliminação do item 5 “Sinto-me perturbado” por não apresentar carga fatorial >0,30, após a retirada do item a variação do escore para o contexto de TP ficou de 18 a 72 pontos. Conclui-se que o IDATE adaptado para o TP apresentou uma consistência interna adequada, com um valor da MDI de 5 pontos, porém, no contexto de TP são necessários novos estudos que avaliem a responsividade do instrumento após uma intervenção e em momentos diferentes do TP para detectar maiores níveis de ansiedade. |
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O instrumento mais utilizado no Brasil para mensurar a ansiedade é a subescala estado do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) que foi validado recentemente para mulheres em TP. Porém não foram encontrados estudos que mostrem sua responsividade e a Mínima Diferença Importante (MDI) neste contexto e apenas um estudo realizou a análise fatorial exploratória. A determinação dessas propriedades contribui para a utilização de uma escala confiável, aplicável e favorece a identificação dos níveis de ansiedade, norteando a prática clínica. Dessa forma, o presente estudo objetivou analisar a responsividade, a MDI e realizar a análise fatorial exploratória da subescala Estado do IDATE adaptado para mulheres em TP. Foi realizado um estudo de propriedade de medida, composto por uma amostra de 100 mulheres. Foram realizadas 2 avaliações da ansiedade durante o TP, com uma diferença de seis horas entre elas, utilizando o IDATE adaptado para mulheres em TP. A responsividade foi determinada pelo cálculo do Effect Size (ES) e Standardized Response Mean (SRM). A MDI foi verificada através do índice Standard Error of Measurement (SEM), a análise fatorial foi realizada após o cálculo do índice de Bartlett e o Kaiser-Meyer-Olkin. Foi considerado o nível de significância quando p<0,05. O presente estudo estabeleceu uma MDI de 5 pontos, o instrumento apresentou uma baixa responsividade (ES=0,2 e SRM=0,3). Através da análise fatorial foi identificada uma boa consistência interna tanto para a presença (Alfa de Cronbach 0,71) como para ausência de ansiedade (Alfa de Cronbach 0,84), houve a eliminação do item 5 “Sinto-me perturbado” por não apresentar carga fatorial >0,30, após a retirada do item a variação do escore para o contexto de TP ficou de 18 a 72 pontos. Conclui-se que o IDATE adaptado para o TP apresentou uma consistência interna adequada, com um valor da MDI de 5 pontos, porém, no contexto de TP são necessários novos estudos que avaliem a responsividade do instrumento após uma intervenção e em momentos diferentes do TP para detectar maiores níveis de ansiedade.Labor is a significant experience in women's lives. This moment generates expectation, and often fear and anxiety. High levels of maternal anxiety can generate negative repercussions in labor. The most used instrument in Brazil to measure anxiety is the State subscale of the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) that was recently validated for women in labor. However, no studies were found that show the responsivity and the Minimal Important Difference (MID) in this context, and only one study performed the exploratory factorial analysis. The determination of these properties contributes to the use of a reliable scale, applicable and favors the identification of anxiety levels, guiding the clinical practice. Thus, the present study aimed to analyze the responsiveness, the MID and perform the exploratory factor analysis of the State subscale of STAI adapted for women in labor. A measurement property study was carried out, consisting of a sample of 100 women. Two evaluations of anxiety during the labor were performed, with a difference of six hours between them, using the State subscale of STAI adapted for women in labor. Responsiveness was determined by the calculation of Effect Size (ES) and Standardized Response Mean (SRM). The MID was verified through the Standard Error of Measurement (SEM) index, factorial analysis was performed after the Bartlett index and the Kaiser-Meyer-Olkin index. The level of significance was considered when p <0.05. The present study established a 5-point MID, the instrument presented low responsiveness (ES = 0.2 and SRM = 0.3). Factor analysis revealed good internal consistency both for presence (Cronbach's alpha 0.71) and absence of anxiety (Cronbach's alpha 0.84). There was a deletion of item 5 "I feel disturbed" for not presented factorial load > 0.30, after item removal the variation of the score for the context of labor was from 18 to 72 points. It is concluded that the State subscale of STAI adapted for women in labor presented an adequate internal consistency, with a MID value of 5 points, but for the context of labor, new studies are needed to evaluate the instrument's responsiveness after an intervention and in to detect higher levels of anxiety.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessTrabalho de partoAnsiedadeEstudos de validaçãoResponsividade e mínima diferença importante da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado (IDATE) adaptada para mulheres em trabalho de partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35126/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35126/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdf.txtDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdf.txtExtracted texttext/plain187602https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35126/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renathaly%20dos%20Santos%20%c3%81lvares.pdf.txt9ff32db3a43ef2523772428e12c699b2MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1291https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35126/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renathaly%20dos%20Santos%20%c3%81lvares.pdf.jpg59c1edd68efb6e4c788ec3271beffe87MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdfDISSERTAÇÃO Renathaly dos Santos Álvares.pdfapplication/pdf1356237https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35126/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renathaly%20dos%20Santos%20%c3%81lvares.pdff1b6ffaed060350a47ac925b33178f1dMD51123456789/351262019-11-06 02:14:36.863oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35126Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-11-06T05:14:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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