Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35579
Resumo: A migrânea é uma cefaleia primária, comum e incapacitante que afeta aproximadamente 15% da população mundial. Embora sua fisiopatologia ainda não esteja bem elucidada quanto à relação com os distúrbios musculoesqueléticos, têm sido verificadas alterações osteomusculares na coluna cervical destes pacientes. Estas alterações somadas com a experiência prolongada com a dor, a presença de cinesiofobia e a transmissão de tensões na ponte miodural, que é uma conexão miofascial entre músculos subocciptais e a meninge, podem contribuir para o surgimento de alterações musculares em regiões distais ao local da dor, por meio de circuitos anatômicos denominados de cadeias musculares. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo comparar a mobilidade das cadeias musculares da cervical e do tronco de mulheres com migrânea, migrânea crônica e mulheres saudáveis. Trata-se de um estudo descritivo analítico com abordagem transversal. Foram avaliadas 87 mulheres com idade entre 18 a 60 anos, divididas em três grupos: migrânea (n=24), migrânea crônica (n=36) e controle saudável (n=27). Os testes das cadeias musculares foram guiados por uma fisioterapeuta através da realização de movimentos passivos até evidenciar uma resistência nítida ao movimento. Neste momento, a amplitude de movimento da coluna cervical foi mensurada pelo goniômetro cervical CROM® e para as cadeias do tronco a amplitude de movimento foi quantificada por um inclinômetro Tilt meter®. Foram realizadas duas repetições dos movimentos de flexão e extensão em cada segmento e a média foi utilizada para análise dos dados. As comparações intergrupo da amplitude de movimento da cervical e do tronco foram realizadas com o teste Anova e pós-teste de Tukey. O test t Student foi utilizado para analisar a frequência de cefaleia e o escore do questionário MIDAS entre os grupos de migrânea. Houve diferença quanto às médias do movimento de flexão cervical (F=15,30, p<0.01), com média de 22º (18; 27) para o grupo migrânea crônica, 25°(21; 28) para o grupo migrânea e 37°(32; 42) para o controle. Quanto ao movimento de flexão do tronco também foi verificado diferença estatística (F=9,1, p<0,01), sendo a média de 7°(5;9), 8°(5;12), 17° (11;23) para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Também houve diferença ao comparar as médias de movimento extensão do tronco (p=0,007), com médias de 14° (12; 16), 15° (12; 17), e 21(16; 25)° para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Não houve diferença estatística ao comparar os grupos no movimento de extensão cervical (p= 0,24). Desta forma, foi verificado que a mobilidade da cadeia de extensão da cervical e do tronco e a cadeia de flexão do tronco mostraram-se reduzidas em mulheres com migrânea ou migrânea crônica em relação aos controles.
id UFPE_13a8eaacff0172563c561876f485bda2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35579
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Moraishttp://lattes.cnpq.br/4283405138933357http://lattes.cnpq.br/9037803827973208OLIVEIRA, Daniella Araújo de2019-12-10T17:37:09Z2019-12-10T17:37:09Z2019-08-30COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais. Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea. 2019. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35579A migrânea é uma cefaleia primária, comum e incapacitante que afeta aproximadamente 15% da população mundial. Embora sua fisiopatologia ainda não esteja bem elucidada quanto à relação com os distúrbios musculoesqueléticos, têm sido verificadas alterações osteomusculares na coluna cervical destes pacientes. Estas alterações somadas com a experiência prolongada com a dor, a presença de cinesiofobia e a transmissão de tensões na ponte miodural, que é uma conexão miofascial entre músculos subocciptais e a meninge, podem contribuir para o surgimento de alterações musculares em regiões distais ao local da dor, por meio de circuitos anatômicos denominados de cadeias musculares. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo comparar a mobilidade das cadeias musculares da cervical e do tronco de mulheres com migrânea, migrânea crônica e mulheres saudáveis. Trata-se de um estudo descritivo analítico com abordagem transversal. Foram avaliadas 87 mulheres com idade entre 18 a 60 anos, divididas em três grupos: migrânea (n=24), migrânea crônica (n=36) e controle saudável (n=27). Os testes das cadeias musculares foram guiados por uma fisioterapeuta através da realização de movimentos passivos até evidenciar uma resistência nítida ao movimento. Neste momento, a amplitude de movimento da coluna cervical foi mensurada pelo goniômetro cervical CROM® e para as cadeias do tronco a amplitude de movimento foi quantificada por um inclinômetro Tilt meter®. Foram realizadas duas repetições dos movimentos de flexão e extensão em cada segmento e a média foi utilizada para análise dos dados. As comparações intergrupo da amplitude de movimento da cervical e do tronco foram realizadas com o teste Anova e pós-teste de Tukey. O test t Student foi utilizado para analisar a frequência de cefaleia e o escore do questionário MIDAS entre os grupos de migrânea. Houve diferença quanto às médias do movimento de flexão cervical (F=15,30, p<0.01), com média de 22º (18; 27) para o grupo migrânea crônica, 25°(21; 28) para o grupo migrânea e 37°(32; 42) para o controle. Quanto ao movimento de flexão do tronco também foi verificado diferença estatística (F=9,1, p<0,01), sendo a média de 7°(5;9), 8°(5;12), 17° (11;23) para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Também houve diferença ao comparar as médias de movimento extensão do tronco (p=0,007), com médias de 14° (12; 16), 15° (12; 17), e 21(16; 25)° para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Não houve diferença estatística ao comparar os grupos no movimento de extensão cervical (p= 0,24). Desta forma, foi verificado que a mobilidade da cadeia de extensão da cervical e do tronco e a cadeia de flexão do tronco mostraram-se reduzidas em mulheres com migrânea ou migrânea crônica em relação aos controles.CAPESMigraine is a common, disabling primary headache that affects approximately 15% of the world's population. Although its pathophysiology is still not well understood as to the relationship with musculoskeletal disorders, osteomuscular alterations in the cervical spine of these patients have been verified. These changes, coupled with prolonged experience with pain, the presence of kinesiophobia and the transmission of tensions in the myocardial bridge, which is a myofascial connection between suboccipal muscles and meninges, may contribute to the appearance of muscle alterations in regions distal to the site of pain through anatomical circuits called muscle chains. Given the above, this study aimed to compare the mobility of cervical and trunk muscle chains of women with migraine, chronic migraine and healthy women. This is a descriptive analytical study with cross-sectional approach. Eighty-seven women aged 18 to 60 years were divided into three groups: migraine (n = 24), chronic migraine (n = 36) and healthy control (n = 27). Muscle chain tests were guided by a physiotherapist until they showed clear resistance to movement. At this time, the range of motion of the cervical spine was measured by the CROM® cervical goniometer. Already the trunk trunk chains the range of motion was quantified by a Tilt meter® inclinometer. Two repetitions of flexion and extension movements were performed in each segment and the mean was used for data analysis. Intergroup comparisons of cervical and trunk range of motion were performed using the ANOVA test and Tukey post-test. Student's t-test was used to analyze headache frequency and MIDAS questionnaire score among migraine groups. There was a difference in mean cervical flexion movement (F = 15.30, p <0.01), with a mean of 22º (18; 27) for the chronic migraine group, 25 ° (21; 28) for the migraine group and 37 ° (32; 42) for control. Regarding trunk flexion movement, a statistical difference was also observed (F = 9.1, p <0.01), with a mean of 7 ° (5; 9), 8 ° (5; 12), 17 ° (11 ; 23) for the migraine, chronic migraine and control groups, respectively. There were also differences when comparing the trunk extension movement averages (p = 0.007), with averages of 14 ° (12; 16), 15 ° (12; 17), and 21 (16; 25) ° for the migraine groups, chronic migraine and control, respectively. There was no statistical difference when comparing the groups in cervical extension movement (p = 0.24). Thus, it was found that the mobility of the cervical and trunk extension chain and the trunk flexion chain were reduced in women with chronic or migraine compared to controls.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessTranstornos de EnxaquecaLimitação da mobilidadeColuna vertebralPescoçoRegião lombossacralAvaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdfDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdfapplication/pdf3803468https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf0270080f655188b1cfeb3ab42532c25aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdf.txtDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdf.txtExtracted texttext/plain346018https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf.txt6c859cf9662c81d8886b13ffcd236ca3MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Tamara Cavalcanti de Morais Coutinho Neta.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf.jpg0d62b420f17b25cdaad9084375bf21deMD55123456789/355792019-12-11 02:11:39.935oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35579TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-12-11T05:11:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
title Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
spellingShingle Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais
Transtornos de Enxaqueca
Limitação da mobilidade
Coluna vertebral
Pescoço
Região lombossacral
title_short Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
title_full Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
title_fullStr Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
title_full_unstemmed Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
title_sort Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea
author COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais
author_facet COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4283405138933357
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9037803827973208
dc.contributor.author.fl_str_mv COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv OLIVEIRA, Daniella Araújo de
contributor_str_mv OLIVEIRA, Daniella Araújo de
dc.subject.por.fl_str_mv Transtornos de Enxaqueca
Limitação da mobilidade
Coluna vertebral
Pescoço
Região lombossacral
topic Transtornos de Enxaqueca
Limitação da mobilidade
Coluna vertebral
Pescoço
Região lombossacral
description A migrânea é uma cefaleia primária, comum e incapacitante que afeta aproximadamente 15% da população mundial. Embora sua fisiopatologia ainda não esteja bem elucidada quanto à relação com os distúrbios musculoesqueléticos, têm sido verificadas alterações osteomusculares na coluna cervical destes pacientes. Estas alterações somadas com a experiência prolongada com a dor, a presença de cinesiofobia e a transmissão de tensões na ponte miodural, que é uma conexão miofascial entre músculos subocciptais e a meninge, podem contribuir para o surgimento de alterações musculares em regiões distais ao local da dor, por meio de circuitos anatômicos denominados de cadeias musculares. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo comparar a mobilidade das cadeias musculares da cervical e do tronco de mulheres com migrânea, migrânea crônica e mulheres saudáveis. Trata-se de um estudo descritivo analítico com abordagem transversal. Foram avaliadas 87 mulheres com idade entre 18 a 60 anos, divididas em três grupos: migrânea (n=24), migrânea crônica (n=36) e controle saudável (n=27). Os testes das cadeias musculares foram guiados por uma fisioterapeuta através da realização de movimentos passivos até evidenciar uma resistência nítida ao movimento. Neste momento, a amplitude de movimento da coluna cervical foi mensurada pelo goniômetro cervical CROM® e para as cadeias do tronco a amplitude de movimento foi quantificada por um inclinômetro Tilt meter®. Foram realizadas duas repetições dos movimentos de flexão e extensão em cada segmento e a média foi utilizada para análise dos dados. As comparações intergrupo da amplitude de movimento da cervical e do tronco foram realizadas com o teste Anova e pós-teste de Tukey. O test t Student foi utilizado para analisar a frequência de cefaleia e o escore do questionário MIDAS entre os grupos de migrânea. Houve diferença quanto às médias do movimento de flexão cervical (F=15,30, p<0.01), com média de 22º (18; 27) para o grupo migrânea crônica, 25°(21; 28) para o grupo migrânea e 37°(32; 42) para o controle. Quanto ao movimento de flexão do tronco também foi verificado diferença estatística (F=9,1, p<0,01), sendo a média de 7°(5;9), 8°(5;12), 17° (11;23) para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Também houve diferença ao comparar as médias de movimento extensão do tronco (p=0,007), com médias de 14° (12; 16), 15° (12; 17), e 21(16; 25)° para os grupos migrânea, migrânea crônica e controle, respectivamente. Não houve diferença estatística ao comparar os grupos no movimento de extensão cervical (p= 0,24). Desta forma, foi verificado que a mobilidade da cadeia de extensão da cervical e do tronco e a cadeia de flexão do tronco mostraram-se reduzidas em mulheres com migrânea ou migrânea crônica em relação aos controles.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-10T17:37:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-10T17:37:09Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais. Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea. 2019. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35579
identifier_str_mv COUTINHO NETA, Tamara Cavalcanti de Morais. Avaliação da mobilidade das cadeias musculares da coluna cervical e do tronco de mulheres com migrânea. 2019. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35579
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35579/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tamara%20Cavalcanti%20de%20Morais%20Coutinho%20Neta.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0270080f655188b1cfeb3ab42532c25a
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
6c859cf9662c81d8886b13ffcd236ca3
0d62b420f17b25cdaad9084375bf21de
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310643254034432