Dor cervical e alterações da função muscular e postura em estudantes do ensino secundário com idade igual ou superior a 16 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Carolina Conde
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/13958
Resumo: Enquadramento: A prevalência de dor cervical em adolescentes é elevada e um fator de risco para dor cervical na idade adulta. Contudo, os estudos sobre as alterações da função associadas à dor cervical nesta faixa etária, em particular, da função muscular e da postura são reduzidos. Objetivos: Comparar a postura da cabeça, a resistência dos músculos flexores e extensores profundos da cervical em adolescentes com e sem dor cervical. Métodos:Um total de 70 adolescentes (35 com dor cervical e 35 sem dor cervical) com idade igual ou superior a 16 anos da Escola Secundária de Estarreja participaram neste estudo. Foi avaliada a anteriorização da cabeça através do ângulo entre a sétima vertebra cervical, o trágus da orelha e a horizontal, e a resistência dos músculos flexores profundos e dos extensores profundos através do teste dos flexores profundos e do teste dos extensores profundos, respetivamente. Foram, também, avaliadas a intensidade, duração e frequência da dor cervical e incapacidade associada. Resultados: Dos 35 participantes com dor cervical, 51,4% tem dor há pelo menos 1 ano, 74,3% referem ter dor pelo menos 2 a 3 vezes por semana e 48,6% refere que a dor afeta as atividades do dia-a-dia. O grupo com dor cervical apresenta menor anteriorização da cabeça do que o grupo sem dor (com dor=46,62º ± 4,91º; sem dor =44,18º ± 3,64º, p<0,05) e menor resistência muscular dos flexores profundos (com dor= 25,50 ± 23,03s; sem dor= 35,89 ± 21,53s, p<0,05) e dos extensores profundos (com dor= 126,64 ± 77, 94s; sem dor= 168,66 ± 74,77s, p<0.05). Conclusão: Os adolescentes com dor cervical têm menor anteriorização da cabeça e menor resistência dos músculos flexores e extensores profundos da cervical comparativamente aos adolescentes sem dor cervical.
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