Bioequivalência de medicamentos para administração tópica: mupirocina pomada
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30654 |
Resumo: | No Brasil, o estudo comparativo exigido para registro das formulações tópicas genéricas é o estudo de equivalência farmacêutica (EF). Este estudo avalia apenas os parâmetros físico-químicos e microbiológicos dos medicamentos, o que, aparentemente, não garante aos medicamentos genéricos o mesmo grau de eficácia e segurança que o medicamento referência. Assim, para garantir a equivalência farmacêutica e terapêutica de fórmulas genéricas tópicas em relação ao medicamento de referência um dos caminhos seria a busca da similaridade qualitativa (Q1) e quantitativa (Q2) dos excipientes, bem como a similaridade da microestrutura da formulação (Q3). O presente estudo avaliou três pomadas (genéricos A e B e similar) presentes no mercado brasileiro, contendo mupirocina a 2%, em relação ao seu medicamento de referência Bactroban®, através de ensaios físico-químicos, de estudos de liberação in vitro (IVRT) e estudos de dermatofarmacocinética (DPK) in vitro e in vivo. Frente aos ensaios de EF e IVRT, as formulações, mostram-se ser Q1, Q2 e Q3 semelhantes, sendo classificadas como classe 1 conforme o Sistema de Classificação de Produtos Tópicos e consideradas bioequivalentes ao medicamento de referência Bactroban®, com exceção do medicamento similar. Os resultados de DPK in vitro e in vivo demonstram que os genéricos A e B são estatisticamente semelhantes ao Bactroban®, corroborando com o resultado da EF e IVRT. Diante destes resultados, a escolha do método apropriado para avaliação da bioequivalência (BE) de produtos tópicos dermatológicos (PTD) deve ser baseada numa abordagem multifacetada, adaptada ao ativo e ao local alvo da doença a que se destina. Os resultados evidenciam a grande importância de uma rediscussão da legislação nacional e a inclusão de um maior número de testes para determinação da BE entre PTD bem como o estabelecimento de diretrizes detalhadas para cada método e a harmonização destes por órgãos reguladores internacionais. |
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CHAGAS, Stephanye Carolyne Christinohttp://lattes.cnpq.br/6500561853195550http://lattes.cnpq.br/9396720850659766LEAL, Leila BastosSANTANA, Davi Pereira de2019-05-13T21:53:01Z2019-05-13T21:53:01Z2018-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30654ark:/64986/001300000j30gNo Brasil, o estudo comparativo exigido para registro das formulações tópicas genéricas é o estudo de equivalência farmacêutica (EF). Este estudo avalia apenas os parâmetros físico-químicos e microbiológicos dos medicamentos, o que, aparentemente, não garante aos medicamentos genéricos o mesmo grau de eficácia e segurança que o medicamento referência. Assim, para garantir a equivalência farmacêutica e terapêutica de fórmulas genéricas tópicas em relação ao medicamento de referência um dos caminhos seria a busca da similaridade qualitativa (Q1) e quantitativa (Q2) dos excipientes, bem como a similaridade da microestrutura da formulação (Q3). O presente estudo avaliou três pomadas (genéricos A e B e similar) presentes no mercado brasileiro, contendo mupirocina a 2%, em relação ao seu medicamento de referência Bactroban®, através de ensaios físico-químicos, de estudos de liberação in vitro (IVRT) e estudos de dermatofarmacocinética (DPK) in vitro e in vivo. Frente aos ensaios de EF e IVRT, as formulações, mostram-se ser Q1, Q2 e Q3 semelhantes, sendo classificadas como classe 1 conforme o Sistema de Classificação de Produtos Tópicos e consideradas bioequivalentes ao medicamento de referência Bactroban®, com exceção do medicamento similar. Os resultados de DPK in vitro e in vivo demonstram que os genéricos A e B são estatisticamente semelhantes ao Bactroban®, corroborando com o resultado da EF e IVRT. Diante destes resultados, a escolha do método apropriado para avaliação da bioequivalência (BE) de produtos tópicos dermatológicos (PTD) deve ser baseada numa abordagem multifacetada, adaptada ao ativo e ao local alvo da doença a que se destina. Os resultados evidenciam a grande importância de uma rediscussão da legislação nacional e a inclusão de um maior número de testes para determinação da BE entre PTD bem como o estabelecimento de diretrizes detalhadas para cada método e a harmonização destes por órgãos reguladores internacionais.FACEPEIn Brazil, the comparative study required for the registration of topical generic formulations is the pharmaceutical equivalence study (PE). This study evaluates only physico-chemical and microbiological parameters of drugs, which apparently doesn’t ensure for generic drugs the same degree of efficacy and safety that reference drug. So, to ensure the pharmaceutical and therapeutic equivalence of topical generic formulation in relation to the reference medicine, one of the ways would be the search for the qualitative (Q1) and quantitative (Q2) similarity of excipients, as well as the similarity of the microstructure of the formulation (Q3). The present study evaluated three ointments (generic A and B and similar) present in the Brazilian market, containing mupirocin 2%, in relation to reference medicine Bactroban®, through physical-chemical tests, in vitro release test (IVRT) and dermatopharmacokinetics (DPK) in vitro and in vivo. In relation to the PE and IVRT, all formulations shown to be Q1, Q2 and Q3, being classified as class 1 according to the Topical Drug Classification System and considered as bioequivalent to the reference drug Bactroban®, with the exception of the similar drug. DPK results in vitro and in vivo demonstrated that generics A and B are statistically similar a Bactroban®, corroborating with the result of PE and IVRT. So, in view of these results, a choice of the appropriate method for evaluating of bioequivalence (BE) of dermatological topical products (DTP) should be based on a multifaceted approach, adapted to the active and the target local of the disease for which it is intended. The results evidence the importance of a re-discussion of national legislation and the inclusion of a larger number of tests for the determination of BE among DTP as well as the establishment of detailed guidelines for each method and a harmonization for international regulatory agencies.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMupirocinaAdministração cutâneaBioequivalênciaTécnicas in vitroEstudo clínicoBioequivalência de medicamentos para administração tópica: mupirocina pomadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Stephanye Carolyne Christino Chagas.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Stephanye Carolyne Christino Chagas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30654/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Stephanye%20Carolyne%20Christino%20Chagas.pdf.jpg358ad71c7ab81b2d072664dc013e6368MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Stephanye Carolyne Christino Chagas.pdfDISSERTAÇÃO Stephanye Carolyne Christino Chagas.pdfapplication/pdf1867185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30654/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Stephanye%20Carolyne%20Christino%20Chagas.pdf08a2598501a92ea7c17072f2de87a76dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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