Perfil Imunoistoquímico do Câncer de Colo Uterino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PIRES, Guacyra Magalhães
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12630
Resumo: Introdução: O câncer de colo uterino é um importante problema de saúde pública mundial, terceira causa de morte por câncer em mulheres. Os receptores de membrana com atividade intrínseca de tirosina quinase controlam funções celulares como proliferação e diferenciação celular através da ativação de vias intracelulares de transdução de sinal, relacionando-se com a angiogênese que desempenha papel crucial no crescimento tumoral e promoção de metástases. Objetivos: Identificar características histopatológicas de amostras de câncer de colo uterino; verificar a expressão e o grau de expressão dos marcadores imunoistoquímicos VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), PDGFR- (receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas), EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico); descrever associação entre características histopatológicas e perfil imunoistoquímico. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo. Coleta de dados no Laboratório Romualdo Lins, Caruaru, Pernambuco, entre setembro de 2010 e junho de 2011. 31 blocos de parafina de espécimes exclusivos de carcinomas de colo uterino obtidos unicamente por histerectomia. Excluídos: espécimes obtidos por biópsia ou conização; os cedidos para revisão em outro laboratório e não devolvidos; insuficiência de material ou presença de desgaste comprometendo realização de revisão histológica e imunoistoquímica. Dados organizados em planilha Excel® e analisados com programa SPSS®, versão 17.0. Realizadas revisões histopatológicas e reações imunoistoquímicas para os marcadores VEGF, PDGFR- e EGFR. Para análise dos dados, utilizamos teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância de 0,05 para rejeição da hipótese nula, conforme distribuição de frequência obedecesse às Regras de Cochran. Resultados: A média de idade foi 46,74 anos. 6 (19,35%) tumores microinvasivos (margens livres e ausência de comprometimento linfovascular em 100% dos espécimes) e 25 (80,65%) tumores invasivos. Tumores invasivos predominaram como pouco diferenciados. Os tumores mais frequentemente foram negativos para PDGFR- e positivos para VEGF. Em relação ao grau de positividade, predominaram tumores com expressão mínima do PDGFR- , decrescendo as expressões moderada e forte, diferindo dos outros dois marcadores. Para VEGF, os tumores mais frequentemente tiveram expressão moderada; para EGFR, expressão forte. Todas essas diferenças alcançaram significância estatística. Para EGFR, houve diferença significante (p=0,010) entre expressão mínima e expressões moderada/forte, predominando menor expressão nos tumores microinvasivos e forte expressão nos tumores invasivos. Para PDGFR- , identificou-se diferença significante (p=0,043) na positividade, dado que tumores invasivos mais frequentemente expressavam positividade deste marcador. Tumores triplo positivo são significantemente mais frequentes em presença de invasão linfovascular e têm grau pouco diferenciado quando comparados aos tumores positivos apenas para EGFR e PDGFR- . Conclusão: A positividade dos marcadores imunoistoquímicos, especialmente no grupo triplo positivo, sugere que há correlação com fatores de pior prognóstico. Demonstrada correlação entre o grau de expressão do EGFR e os tumores invasivos, bem como a positividade do PDGFR- e os tumores invasivos. Os dados encontrados sugerem suporte para futuros estudos com uso de drogas alvo moleculares, com possibilidade de alterar o prognóstico das pacientes portadores de câncer de colo uterino ou ajudar a separar as pacientes com tumores com pior prognóstico, que necessitem de uma abordagem terapêutica mais agressiva.
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Objetivos: Identificar características histopatológicas de amostras de câncer de colo uterino; verificar a expressão e o grau de expressão dos marcadores imunoistoquímicos VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), PDGFR- (receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas), EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico); descrever associação entre características histopatológicas e perfil imunoistoquímico. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo. Coleta de dados no Laboratório Romualdo Lins, Caruaru, Pernambuco, entre setembro de 2010 e junho de 2011. 31 blocos de parafina de espécimes exclusivos de carcinomas de colo uterino obtidos unicamente por histerectomia. Excluídos: espécimes obtidos por biópsia ou conização; os cedidos para revisão em outro laboratório e não devolvidos; insuficiência de material ou presença de desgaste comprometendo realização de revisão histológica e imunoistoquímica. Dados organizados em planilha Excel® e analisados com programa SPSS®, versão 17.0. Realizadas revisões histopatológicas e reações imunoistoquímicas para os marcadores VEGF, PDGFR- e EGFR. Para análise dos dados, utilizamos teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância de 0,05 para rejeição da hipótese nula, conforme distribuição de frequência obedecesse às Regras de Cochran. Resultados: A média de idade foi 46,74 anos. 6 (19,35%) tumores microinvasivos (margens livres e ausência de comprometimento linfovascular em 100% dos espécimes) e 25 (80,65%) tumores invasivos. Tumores invasivos predominaram como pouco diferenciados. Os tumores mais frequentemente foram negativos para PDGFR- e positivos para VEGF. Em relação ao grau de positividade, predominaram tumores com expressão mínima do PDGFR- , decrescendo as expressões moderada e forte, diferindo dos outros dois marcadores. Para VEGF, os tumores mais frequentemente tiveram expressão moderada; para EGFR, expressão forte. Todas essas diferenças alcançaram significância estatística. Para EGFR, houve diferença significante (p=0,010) entre expressão mínima e expressões moderada/forte, predominando menor expressão nos tumores microinvasivos e forte expressão nos tumores invasivos. Para PDGFR- , identificou-se diferença significante (p=0,043) na positividade, dado que tumores invasivos mais frequentemente expressavam positividade deste marcador. Tumores triplo positivo são significantemente mais frequentes em presença de invasão linfovascular e têm grau pouco diferenciado quando comparados aos tumores positivos apenas para EGFR e PDGFR- . Conclusão: A positividade dos marcadores imunoistoquímicos, especialmente no grupo triplo positivo, sugere que há correlação com fatores de pior prognóstico. Demonstrada correlação entre o grau de expressão do EGFR e os tumores invasivos, bem como a positividade do PDGFR- e os tumores invasivos. Os dados encontrados sugerem suporte para futuros estudos com uso de drogas alvo moleculares, com possibilidade de alterar o prognóstico das pacientes portadores de câncer de colo uterino ou ajudar a separar as pacientes com tumores com pior prognóstico, que necessitem de uma abordagem terapêutica mais agressiva.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFator de crescimento vascular endotelialReceptor do fator de crescimento epidérmicoReceptor beta do fator de crescimento derivado de plaquetasAngiogêneseCâncer de colo uterinoImunoistoquímicaPerfil Imunoistoquímico do Câncer de Colo Uterinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILPERFIL IMUNOISTOQUÍMICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO sem assinatura.pdf.jpgPERFIL IMUNOISTOQUÍMICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO sem assinatura.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1350https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12630/5/PERFIL%20IMUNOISTOQU%c3%8dMICO%20DO%20C%c3%82NCER%20DE%20COLO%20UTERINO%20sem%20assinatura.pdf.jpg5c40131d380beb06b9c654b33c483a6dMD55ORIGINALPERFIL IMUNOISTOQUÍMICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO sem assinatura.pdfPERFIL IMUNOISTOQUÍMICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO sem assinatura.pdfapplication/pdf1678370https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12630/1/PERFIL%20IMUNOISTOQU%c3%8dMICO%20DO%20C%c3%82NCER%20DE%20COLO%20UTERINO%20sem%20assinatura.pdf7e3bc5890e109103c51834d8b5cfa3e8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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