Memórias do chorume : as sensibilidades urbanas e o lixão de Campina Grande (1992-2012)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Hilmaria Xavier
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31661
Resumo: A pesquisa que ora se apresenta objetiva pensar como o lixão de Campina Grande, especialmente entre os anos de 1992 e 2012, fez parte da composição das sensibilidades urbanas e foi composto por memórias, revelando-se um espaço de (des)afetos, trabalhos, vivências; como eram concebidas as questões concernentes ao lixo e à limpeza pública, bem como refletir sobre os discursos e registros de autoridades públicas e de homens comuns sobre Campina Grande no que concerne ao aformoseamento, enfeiamento e limpeza da cidade a partir do lixo e do lixão; pensar em que contexto e em como o lixão passou a ser problema urbano em Campina Grande, afinal, O lixo, a sujeira, a poluição e o mau cheiro sempre estiveram relacionados às sensibilidades urbanas? A partir de que momento começamos a perceber e nos incomodar com a limpeza urbana? Assim, por nosso interesse em estudar as questões relativas às sensibilidades urbanas a partir do lixo em nossa cidade, colocamo-nos frente a frente com as fragilidades e cristalizações da memória, com os esquecimentos forçados pela necessidade de seleção e descarte do que fazemos de nossa cultura material, neste caso, a produção do lixo. Portanto, lidarmos com a noção de subjetividade, que tornou-se inerente ao trabalho do historiador, quando elegemos as fontes possíveis e criamos hipóteses e fazemos conjecturas para as mesmas. Temos assim a história como um dos lugares de produção da memória. Como constituinte de nossas fontes temos os Semanários Oficiais da Prefeitura Municipal de Campina Grande; os exemplares do Jornal da Paraíba de 1992 a 2012; os documentos da Secretaria de Planejamento do Município e da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos; documentos oficiais como o Código de Posturas da cidade, o Plano Diretor, a Lei Orgânica do Município. Além das obras historiográficas elencadas na revisão bibliográfica e nas referências adiante. Este trabalho preocupa-se em pensar a história ambiental urbana em Campina Grande a partir das sensibilidades, cultura e memória acerca da instalação e desabilitação do lixão da cidade, percebendo como se deu a participação dos diversos atores sociais envolvidos nesses processos. Pretendemos entender quais memórias ainda estão vivas nos atores sociais que vivenciaram e participaram de todas as etapas desses processos, de todas as lutas, reclamações, reivindicações e acordos.
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A partir de que momento começamos a perceber e nos incomodar com a limpeza urbana? Assim, por nosso interesse em estudar as questões relativas às sensibilidades urbanas a partir do lixo em nossa cidade, colocamo-nos frente a frente com as fragilidades e cristalizações da memória, com os esquecimentos forçados pela necessidade de seleção e descarte do que fazemos de nossa cultura material, neste caso, a produção do lixo. Portanto, lidarmos com a noção de subjetividade, que tornou-se inerente ao trabalho do historiador, quando elegemos as fontes possíveis e criamos hipóteses e fazemos conjecturas para as mesmas. Temos assim a história como um dos lugares de produção da memória. Como constituinte de nossas fontes temos os Semanários Oficiais da Prefeitura Municipal de Campina Grande; os exemplares do Jornal da Paraíba de 1992 a 2012; os documentos da Secretaria de Planejamento do Município e da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos; documentos oficiais como o Código de Posturas da cidade, o Plano Diretor, a Lei Orgânica do Município. Além das obras historiográficas elencadas na revisão bibliográfica e nas referências adiante. Este trabalho preocupa-se em pensar a história ambiental urbana em Campina Grande a partir das sensibilidades, cultura e memória acerca da instalação e desabilitação do lixão da cidade, percebendo como se deu a participação dos diversos atores sociais envolvidos nesses processos. Pretendemos entender quais memórias ainda estão vivas nos atores sociais que vivenciaram e participaram de todas as etapas desses processos, de todas as lutas, reclamações, reivindicações e acordos.CAPESLa investigación que ora se presenta objetiva pensar como el basural de Campina Grande, especialmente entre los años 1992 y 2012, formó parte de la composición de las sensibilidades urbanas y fue compuesto por memorias, revelándose un espacio de (des) afectos, trabajos, vivencias; como se concibieron las cuestiones relativas a la basura ya la limpieza pública, así como reflexionar sobre los discursos y registros de autoridades públicas y de hombres comunes sobre Campina Grande en lo que concierne al avasallamiento, enriquecimiento y limpieza de la ciudad a partir de la basura y del basural; ¿pensar en qué contexto y cómo el basural pasó a ser problema urbano en Campina Grande, después de todo, La basura, la suciedad, la contaminación y el mal olor siempre estuvieron relacionados con las sensibilidades urbanas? ¿A partir de qué momento empezamos a percibir y molestar con la limpieza urbana? Así, por nuestro interés en estudiar las cuestiones relativas a las sensibilidades urbanas a partir de la basura en nuestra ciudad, nos ponemos frente a frente con las fragilidades y cristalizaciones de la memoria, con los olvidos forzados por la necesidad de selección y descarte de lo que hacemos de nuestra cultura material, en este caso, la producción de la basura. Por lo tanto, tratar con la noción de subjetividad, que se hizo inherente al trabajo del historiador, cuando elegimos las fuentes posibles y creamos hipótesis y hacemos conjeturas para las mismas. Tenemos así la historia como uno de los lugares de producción de la memoria. Como constituyente de nuestras fuentes tenemos los Semanarios Oficiales del Ayuntamiento Municipal de Campina Grande; los ejemplares del Jornal da Paraíba de 1992 a 2012; los documentos de la Secretaría de Planificación del Municipio y de la Secretaría de Obras y Servicios Urbanos; documentos oficiales como el Código de Posturas de la ciudad, el Plan Director, la Ley Orgánica del Municipio. Además de las obras historiográficas enumeradas en la revisión bibliográfica y en las referencias a continuación. Este trabajo se preocupa en pensar la historia ambiental urbana en Campina Grande a partir de las sensibilidades, cultura y memoria acerca de la instalación y deshabilitación del basural de la ciudad, percibiendo cómo se dio la participación de los diversos actores sociales involucrados en esos procesos. Pretendemos entender qué memorias aún están vivas en los actores sociales que han vivido y han participado en todas las etapas de estos procesos, de todas las luchas, reclamaciones, reivindicaciones y acuerdos.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaAterro sanitárioGestão ambientalLixo – Aspectos ambientaisLixo – Política públicaLixãoMemórias do chorume : as sensibilidades urbanas e o lixão de Campina Grande (1992-2012)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Hilmária Xavier Silva.pdf.jpgTESE Hilmária Xavier Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1224https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31661/5/TESE%20Hilm%c3%a1ria%20Xavier%20Silva.pdf.jpg4fdcdf3a994ecbf8095e483835162e7aMD55ORIGINALTESE Hilmária Xavier Silva.pdfTESE Hilmária Xavier Silva.pdfapplication/pdf6172484https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31661/1/TESE%20Hilm%c3%a1ria%20Xavier%20Silva.pdfbc708dd86c59326f9aaba854e6ab8898MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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