Caracterização, avaliação da biodegradabilidade aeróbica e anaeróbica e tratamento em reator UASB do chorume do aterro da Muribeca
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5791 |
Resumo: | líquido que apresenta características de altas cargas de contaminantes orgânicos e inorgânicos e sendo assim representam uma fonte de poluição significativa, seja em grandes centros ou em pequenos aglomerados urbanos. A determinação das características físico-químicas dessa lixívia e de seu potencial de biodegradabilidade são etapas fundamentais na decisão técnico-econômico da aplicação da melhor tecnologia disponível para àquela situação específica dentro de uma visão mais moderna de gestão integral do resíduo e de seus subprodutos gerados. Alternativas para o tratamento biológico de chorume são abundantes na literatura em função basicamente da realidade local, de condicionantes técnicos e operacionais e das características do próprio percolado. Entretanto, para chorumes mais antigos onde a relação DQO/DBO é alta, as referências sobre o uso de processos biológicos são significativamente mais escassas; em particular os de via anaeróbia. Neste sentido este trabalho visou dar uma contribuição à elucidação do uso de processos anaeróbios para tratamento de chorumes de aterros antigos. A dissertação aborda o uso de um reator UASB (upflow anaerobic sludge blanket), em escala de laboratório, para tratamento de chorume com relação DQO/DBO variante de 2-6. Inicialmente este trabalho constou de uma detalhada caracterização físico-química e microbiológica do chorume por um período de 10 meses. Nessa caracterização observou-se claramente que o período chuvoso e seco apresentavam grandes diferenças para a grande maioria dos parâmetros devido principalmente os efeitos de diluição ocasionados pelo maior aporte de água nas células. Para a operacionalização do reator foram inicialmente feitos testes estáticos de atividade metanogênica específica com dois inóculos anaeróbios. Um lodo de indústria alimentícia e outro de usina de açúcar obtendo os seguintes resultados respectivamente: 0,210 e 0,293 g DQO-CH4/g SSV.d. Foram realizados também testes de biodegradabilidade anaeróbia estáticos com esses dois lodos obtendo resultados semelhantes da ordem de 60% de remoção em DQO. Teste aeróbios em batelada com e sem inoculação de lodo aeróbio foram realizados alcançando valores de remoção de DQO da ordem de 87% (em 200h), e 65% (em 600 h), respectivamente. Os reatores UASB experimentais possuíam volume útil de 7 litros e em operação contínua. No primeiro reator avaliou-se o efeito da variação do tempo de detenção e da carga biológica na eficiência do processo e no segundo o efeito da manutenção de baixa carga (chorume diluído 50%) e alto tempo de detenção hidráulico (TDH). O reator 1 apresentou eficiência média da ordem de 43%, enquanto o reator 2, de 52%. Este estudo confirmou que as altas relações DQO/DBO indicam que o resíduo é realmente recalcitrante e sendo assim de tratamento biológico mais dificultado, visto que, mesmo com a redução considerável da carga (reator 2), a eficiência não se alterou significativamente. Entretanto, as baixas velocidades ascensionais da ordem de 20 cm/h podem ter influenciado no contato substrato-lodo visto que a redução do TDH favoreceu um discreto e gradativo aumento da eficiência. O processo UASB é, portanto, viável como tratamento primário necessitando ainda de pós-tratamento (aeróbio) para redução de cor e compostos recalcitrantes não eliminados pelas rotas anaeróbias |
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Felipe de Melo Sales Santos, AndréTakayuki Kato, Mario 2014-06-12T17:41:52Z2014-06-12T17:41:52Z2003Felipe de Melo Sales Santos, André; Takayuki Kato, Mario. Caracterização, avaliação da biodegradabilidade aeróbica e anaeróbica e tratamento em reator UASB do chorume do aterro da Muribeca. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5791ark:/64986/001300000k13qlíquido que apresenta características de altas cargas de contaminantes orgânicos e inorgânicos e sendo assim representam uma fonte de poluição significativa, seja em grandes centros ou em pequenos aglomerados urbanos. A determinação das características físico-químicas dessa lixívia e de seu potencial de biodegradabilidade são etapas fundamentais na decisão técnico-econômico da aplicação da melhor tecnologia disponível para àquela situação específica dentro de uma visão mais moderna de gestão integral do resíduo e de seus subprodutos gerados. Alternativas para o tratamento biológico de chorume são abundantes na literatura em função basicamente da realidade local, de condicionantes técnicos e operacionais e das características do próprio percolado. Entretanto, para chorumes mais antigos onde a relação DQO/DBO é alta, as referências sobre o uso de processos biológicos são significativamente mais escassas; em particular os de via anaeróbia. Neste sentido este trabalho visou dar uma contribuição à elucidação do uso de processos anaeróbios para tratamento de chorumes de aterros antigos. A dissertação aborda o uso de um reator UASB (upflow anaerobic sludge blanket), em escala de laboratório, para tratamento de chorume com relação DQO/DBO variante de 2-6. Inicialmente este trabalho constou de uma detalhada caracterização físico-química e microbiológica do chorume por um período de 10 meses. Nessa caracterização observou-se claramente que o período chuvoso e seco apresentavam grandes diferenças para a grande maioria dos parâmetros devido principalmente os efeitos de diluição ocasionados pelo maior aporte de água nas células. Para a operacionalização do reator foram inicialmente feitos testes estáticos de atividade metanogênica específica com dois inóculos anaeróbios. Um lodo de indústria alimentícia e outro de usina de açúcar obtendo os seguintes resultados respectivamente: 0,210 e 0,293 g DQO-CH4/g SSV.d. Foram realizados também testes de biodegradabilidade anaeróbia estáticos com esses dois lodos obtendo resultados semelhantes da ordem de 60% de remoção em DQO. 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Entretanto, as baixas velocidades ascensionais da ordem de 20 cm/h podem ter influenciado no contato substrato-lodo visto que a redução do TDH favoreceu um discreto e gradativo aumento da eficiência. O processo UASB é, portanto, viável como tratamento primário necessitando ainda de pós-tratamento (aeróbio) para redução de cor e compostos recalcitrantes não eliminados pelas rotas anaeróbiasConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAterros sanitáriosLixo urbanoChorumeCaracterização, avaliação da biodegradabilidade aeróbica e anaeróbica e tratamento em reator UASB do chorume do aterro da Muribecainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6615_1.pdf.jpgarquivo6615_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1841https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5791/4/arquivo6615_1.pdf.jpg38f252efec757432e5a639a53ce264c5MD54ORIGINALarquivo6615_1.pdfapplication/pdf1630155https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5791/1/arquivo6615_1.pdf169ff184244dc2b3be474bea69003000MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5791/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6615_1.pdf.txtarquivo6615_1.pdf.txtExtracted texttext/plain322961https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5791/3/arquivo6615_1.pdf.txt14dc3f09f8d772a0eee7c48a2e4b96cfMD53123456789/57912019-10-25 14:00:14.499oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5791Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:00:14Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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