Dosagem da IgA sérica por ELISA de captura para o diagnóstico de dengue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Viviane Martha Santos de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000qf7f
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11673
Resumo: Introdução: O diagnóstico rápido, simples e preciso para confirmar a infecção pelo vírus dengue (DENV) é uma necessidade real, uma vez que a doença pode se manifestar com um amplo espectro de sinais e sintomas, similares a outros quadros febris agudos. Durante a infecção por dengue se verifica também a produção da imunoglobulina A (IgA) específica, que aumenta ao mesmo tempo que a imunoglobulina M (IgM), permanece positiva por um período de tempo mais curto e se apresenta em níveis mais elevados na infecção secundária. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar a presença de IgA no soro durante a infecção primária e secundária (sequencial) pelo DENV. Metodologia: Foram avaliadas amostras de soro por meio do teste imunoenzimático de captura da IgA (AAC-ELISA) in house. Resultados: Avaliou-se um total de 445 amostras de soro, sendo 171 caracterizados como infecção primária e 194 secundária; 40 amostras de indivíduos saudáveis negativos para dengue e 40 de vacinados contra febre amarela. As amostras foram distribuídas em 13 grupos. A positividade da IgA foi de 42,2% (154/365), sendo 27,5% (47/171) na infecção primária e 55,2% (107/194) na secundária. Na infecção secundária, a IgA foi detectada do 2º ao 4º dias de sintomas (grupo 1), antes mesmo da IgM, assim como no grupo 11 no qual a IgM não havia sido detectada (infecção secundária). Na infecção primária o maior valor da sensibilidade foi de 60,0 (36,4 - 80,0) no grupo com 30-35 dias de sintomas e na secundária foi de 87,5% (60,4 – 97,8), grupo com 8 dias de sintomas. A especificidade foi de 100% nas duas infecções (94,3 – 100). Ao aplicar o teste em paralelo para ambas técnicas observou-se um aumento global de 6,6% na sensibilidade do diagnóstico; sendo 2,7% para a infecção primária e de 15,2% para a secundária. A IgA não foi detectada nas amostras dos indivíduos saudáveis, nem nas amostras dos indivíduos recentemente vacinados contra febre amarela. Conclusões: A detecção da IgA demonstrou ser útil como forma de diagnóstico sorológico e em conjunto com a detecção da IgM poderá auxiliar na confirmação de casos agudos de dengue e na interpretação dos resultados de casos inconclusivos, permitindo a adoção de medidas preventivas para evitar a ocorrência de epidemias e ocorrência de casos graves e óbitos.
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Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar a presença de IgA no soro durante a infecção primária e secundária (sequencial) pelo DENV. Metodologia: Foram avaliadas amostras de soro por meio do teste imunoenzimático de captura da IgA (AAC-ELISA) in house. Resultados: Avaliou-se um total de 445 amostras de soro, sendo 171 caracterizados como infecção primária e 194 secundária; 40 amostras de indivíduos saudáveis negativos para dengue e 40 de vacinados contra febre amarela. As amostras foram distribuídas em 13 grupos. A positividade da IgA foi de 42,2% (154/365), sendo 27,5% (47/171) na infecção primária e 55,2% (107/194) na secundária. Na infecção secundária, a IgA foi detectada do 2º ao 4º dias de sintomas (grupo 1), antes mesmo da IgM, assim como no grupo 11 no qual a IgM não havia sido detectada (infecção secundária). Na infecção primária o maior valor da sensibilidade foi de 60,0 (36,4 - 80,0) no grupo com 30-35 dias de sintomas e na secundária foi de 87,5% (60,4 – 97,8), grupo com 8 dias de sintomas. A especificidade foi de 100% nas duas infecções (94,3 – 100). Ao aplicar o teste em paralelo para ambas técnicas observou-se um aumento global de 6,6% na sensibilidade do diagnóstico; sendo 2,7% para a infecção primária e de 15,2% para a secundária. A IgA não foi detectada nas amostras dos indivíduos saudáveis, nem nas amostras dos indivíduos recentemente vacinados contra febre amarela. Conclusões: A detecção da IgA demonstrou ser útil como forma de diagnóstico sorológico e em conjunto com a detecção da IgM poderá auxiliar na confirmação de casos agudos de dengue e na interpretação dos resultados de casos inconclusivos, permitindo a adoção de medidas preventivas para evitar a ocorrência de epidemias e ocorrência de casos graves e óbitos.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDengueIgAIgMELISAInfecção primáriaInfecção secundária.Dosagem da IgA sérica por ELISA de captura para o diagnóstico de dengueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Viviane Martha de Morais.pdf.jpgDissertação Viviane Martha de Morais.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1225https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11673/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Viviane%20Martha%20de%20Morais.pdf.jpg6fb9f173636d9ce653b646eb77bc9cc2MD55ORIGINALDissertação Viviane Martha de Morais.pdfDissertação Viviane Martha de Morais.pdfapplication/pdf1592021https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11673/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Viviane%20Martha%20de%20Morais.pdfe29a3eec2c8393142f0c5e43344e1535MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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