Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx A Praça de Casa Forte e a Praça Euclides da Cunha, Recife/PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques da Silva, Joelmir
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3654
Resumo: O jardim moderno foi criado na cidade do Recife por Roberto Burle Marx na década de 1930. Para o paisagista o desenho de um jardim é uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente onde a vegetação é o elemento principal. Com essa intenção Burle Marx projetou um conjunto de treze jardins públicos, entre 1935 a 1937, que faziam parte de um plano de aformoseamento do Recife e, dentre eles, destacam-se a Praça de Casa Forte e a Praça Euclides da Cunha por serem seus primeiros projetos. Por incluir seres vivos na sua concepção, a conservação de um jardim agrega a complexidade e a dinâmica do ciclo da vida, e sendo perecível e renovável como especifica a Carta de Florença [1981], a falta de conservação do jardim provoca degradação que somente é revertida com a restauração. Neste sentido, a conservação da vegetação de um jardim histórico tem sua particularidade por se tratar de um verde histórico, que caracteriza o conhecimento da composição florística do projeto original e a atual configurando desta forma um estudo da arqueologia botânica. Diante disto, o problema que caracteriza o presente estudo estabeleceu-se em torno da ausência de um maior entendimento do verde histórico da Praça de Casa Forte e da Praça Euclides da Cunha. Para tanto, objetivou-se identificar a composição florística do projeto original e a atual dessas praças bem como compará-las com vistas a garantir ações de conservação que concorrerá para a autenticidade. Nesta perspectiva, observou-se que apesar das intervenções ocorridas com relação à vegetação indicada nos projetos originais, a ideia do paisagista permanece
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Por incluir seres vivos na sua concepção, a conservação de um jardim agrega a complexidade e a dinâmica do ciclo da vida, e sendo perecível e renovável como especifica a Carta de Florença [1981], a falta de conservação do jardim provoca degradação que somente é revertida com a restauração. Neste sentido, a conservação da vegetação de um jardim histórico tem sua particularidade por se tratar de um verde histórico, que caracteriza o conhecimento da composição florística do projeto original e a atual configurando desta forma um estudo da arqueologia botânica. Diante disto, o problema que caracteriza o presente estudo estabeleceu-se em torno da ausência de um maior entendimento do verde histórico da Praça de Casa Forte e da Praça Euclides da Cunha. Para tanto, objetivou-se identificar a composição florística do projeto original e a atual dessas praças bem como compará-las com vistas a garantir ações de conservação que concorrerá para a autenticidade. 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