Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BERNARDES, Pedro Romero Rocha
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33021
Resumo: Nos últimos anos têm-se observado crescentes estudos voltados a reservatórios naturalmente fraturados na indústria do petróleo. Geralmente, a presença de fraturas impacta a produção de óleo uma vez que cria uma alta heterogeneidade e anisotropia hidráulica e mecânica na rocha. Isto é ainda potencializado, especialmente em reservatórios carbonáticos e em rochas evaporíticas, pela formação de cavidades por dissolução da rocha, seja em virtude do escoamento de água hidrotermal, meteórica ou de fluidos injetados. A estas cavidades dá-se o nome de feições cársticas ou carste. Diante disso, torna-se necessária a predição de ocorrência destas feições bem como de sua geometria de forma que estas possam ser contempladas em um modelo geológico que possa incluir diferentes configurações de sistema de fratura-rocha e de carstificação. Portanto, neste trabalho propõe-se simular numericamente a formação e evolução de carste em cenários sintéticos de rocha evaporítica (gipsita) devido ao fluxo de fluido em fraturas. Para isso empregou-se uma formulação de transporte reativo em um programa em elementos finitos que resolve o problema hidráulico e químico de forma acoplada. À medida que o fluido com baixa concentração de minerais solúveis entra em contato com a rocha reativa, esta sofre dissolução levando a um consequente aumento da porosidade e permeabilidade, formando-se assim o carste. O modelo empregado para análise química, com a formulação de transporte reativo, deriva da equação de balanço de massa de cada uma das espécies presentes no meio. As equações finais de transporte independentes são obtidas usando as restrições provenientes das diversas reações químicas reversíveis (suposição de equilíbrio químico). Neste trabalho o programa foi inicialmente testado em um caso de sensibilidade e posteriormente foram simulados dois problemas sintéticos, baseados em observações de afloramentos com feições cársticas, para os quais se observou a formação do carste bem como as geometrias de carste. Verificou-se que o processo de carstificação modifica a matriz permoporosa da rocha o que deve influenciar o regime de fluxo e pode levar a impactos geomecânicos em virtude das deformações que poderão ocorrer pelo alívio de tensões induzido pelo carste.
id UFPE_21d7104eda749864f12b5ab27b5e1173
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33021
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BERNARDES, Pedro Romero Rochahttp://lattes.cnpq.br/7090146914803930http://lattes.cnpq.br/7454305406070791GOMES, Igor Fernandes2019-09-17T18:00:22Z2019-09-17T18:00:22Z2018-08-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33021Nos últimos anos têm-se observado crescentes estudos voltados a reservatórios naturalmente fraturados na indústria do petróleo. Geralmente, a presença de fraturas impacta a produção de óleo uma vez que cria uma alta heterogeneidade e anisotropia hidráulica e mecânica na rocha. Isto é ainda potencializado, especialmente em reservatórios carbonáticos e em rochas evaporíticas, pela formação de cavidades por dissolução da rocha, seja em virtude do escoamento de água hidrotermal, meteórica ou de fluidos injetados. A estas cavidades dá-se o nome de feições cársticas ou carste. Diante disso, torna-se necessária a predição de ocorrência destas feições bem como de sua geometria de forma que estas possam ser contempladas em um modelo geológico que possa incluir diferentes configurações de sistema de fratura-rocha e de carstificação. Portanto, neste trabalho propõe-se simular numericamente a formação e evolução de carste em cenários sintéticos de rocha evaporítica (gipsita) devido ao fluxo de fluido em fraturas. Para isso empregou-se uma formulação de transporte reativo em um programa em elementos finitos que resolve o problema hidráulico e químico de forma acoplada. À medida que o fluido com baixa concentração de minerais solúveis entra em contato com a rocha reativa, esta sofre dissolução levando a um consequente aumento da porosidade e permeabilidade, formando-se assim o carste. O modelo empregado para análise química, com a formulação de transporte reativo, deriva da equação de balanço de massa de cada uma das espécies presentes no meio. As equações finais de transporte independentes são obtidas usando as restrições provenientes das diversas reações químicas reversíveis (suposição de equilíbrio químico). Neste trabalho o programa foi inicialmente testado em um caso de sensibilidade e posteriormente foram simulados dois problemas sintéticos, baseados em observações de afloramentos com feições cársticas, para os quais se observou a formação do carste bem como as geometrias de carste. Verificou-se que o processo de carstificação modifica a matriz permoporosa da rocha o que deve influenciar o regime de fluxo e pode levar a impactos geomecânicos em virtude das deformações que poderão ocorrer pelo alívio de tensões induzido pelo carste.CAPESIn recent years, studies have focused on naturally fractured reservoirs in oil industry and hydrogeology. In a broad sense, the presence of fractures impacts oil production, since it generate high heterogeneity and hydraulic and mechanical anisotropy on the rock. This is further potentialized, especially in carbonate reservoirs and evaporitic rocks, by the formation of cavities by rock dissolution, either by hydrothermal, meteoric or injected fluid flow. These cavities are called karstic or karst features. Therefore, it is necessary to predict the occurrence of these features as well as their geometry so that they can be contemplated in a geological model in function of different fracture-rock settings. Consequently, this work proposes to simulate numerically the formation and evolution of karst in synthetic scenarios of evaporite rock (gypsite) due to fluid flow in fractures. For this, it is employed a reactive transport formulation in a finite elements program that solves the hydraulic and chemical problems in a coupled manner. As the fluid with low concentration of soluble minerals comes into contact with the reactive rock, the latter undergoes dissolution leading to a resulting increase in porosity and permeability, thus forming karst. The model used for chemical analysis derives from the equation of mass balance of each of the species present in the porous media. Independent final transport equations are obtained using the constraints from various reversible chemical reactions (local equilibrium assumption). In this work the program was initially validated and then two synthetic problems were simulated, based on observations in analogous carbonate outcrops and diagram blocks of fractured environment and with karstic features, for which the karst formation as well as karst geometries were observed. It was verified that the karsification process modifies the permoporous matrix of the rock, which should influence the flow regime and may lead to geomechanical impacts due to deformations that may occur due to stress decrease provided by karst.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilCarsteTransporte reativoElementos finitosAcoplamento hidroquímicoModelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1173https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf.jpg76c11ed0692b0b662edf1facf387f447MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdfDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdfapplication/pdf3002316https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf58258935e00eab36b5b349943227cdaaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Pedro Romero Rocha Bernardes.pdf.txtExtracted texttext/plain124475https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf.txt2c200c21fb41b9898266680584124c28MD54123456789/330212021-06-12 15:49:58.651oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33021TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-12T18:49:58Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
title Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
spellingShingle Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
BERNARDES, Pedro Romero Rocha
Engenharia Civil
Carste
Transporte reativo
Elementos finitos
Acoplamento hidroquímico
title_short Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
title_full Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
title_fullStr Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
title_full_unstemmed Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
title_sort Modelagem hidro-geoquímica da formação de carste em rochas solúveis
author BERNARDES, Pedro Romero Rocha
author_facet BERNARDES, Pedro Romero Rocha
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7090146914803930
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7454305406070791
dc.contributor.author.fl_str_mv BERNARDES, Pedro Romero Rocha
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GOMES, Igor Fernandes
contributor_str_mv GOMES, Igor Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil
Carste
Transporte reativo
Elementos finitos
Acoplamento hidroquímico
topic Engenharia Civil
Carste
Transporte reativo
Elementos finitos
Acoplamento hidroquímico
description Nos últimos anos têm-se observado crescentes estudos voltados a reservatórios naturalmente fraturados na indústria do petróleo. Geralmente, a presença de fraturas impacta a produção de óleo uma vez que cria uma alta heterogeneidade e anisotropia hidráulica e mecânica na rocha. Isto é ainda potencializado, especialmente em reservatórios carbonáticos e em rochas evaporíticas, pela formação de cavidades por dissolução da rocha, seja em virtude do escoamento de água hidrotermal, meteórica ou de fluidos injetados. A estas cavidades dá-se o nome de feições cársticas ou carste. Diante disso, torna-se necessária a predição de ocorrência destas feições bem como de sua geometria de forma que estas possam ser contempladas em um modelo geológico que possa incluir diferentes configurações de sistema de fratura-rocha e de carstificação. Portanto, neste trabalho propõe-se simular numericamente a formação e evolução de carste em cenários sintéticos de rocha evaporítica (gipsita) devido ao fluxo de fluido em fraturas. Para isso empregou-se uma formulação de transporte reativo em um programa em elementos finitos que resolve o problema hidráulico e químico de forma acoplada. À medida que o fluido com baixa concentração de minerais solúveis entra em contato com a rocha reativa, esta sofre dissolução levando a um consequente aumento da porosidade e permeabilidade, formando-se assim o carste. O modelo empregado para análise química, com a formulação de transporte reativo, deriva da equação de balanço de massa de cada uma das espécies presentes no meio. As equações finais de transporte independentes são obtidas usando as restrições provenientes das diversas reações químicas reversíveis (suposição de equilíbrio químico). Neste trabalho o programa foi inicialmente testado em um caso de sensibilidade e posteriormente foram simulados dois problemas sintéticos, baseados em observações de afloramentos com feições cársticas, para os quais se observou a formação do carste bem como as geometrias de carste. Verificou-se que o processo de carstificação modifica a matriz permoporosa da rocha o que deve influenciar o regime de fluxo e pode levar a impactos geomecânicos em virtude das deformações que poderão ocorrer pelo alívio de tensões induzido pelo carste.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-17T18:00:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-17T18:00:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33021
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33021
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33021/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20Romero%20Rocha%20Bernardes.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 76c11ed0692b0b662edf1facf387f447
58258935e00eab36b5b349943227cdaa
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
2c200c21fb41b9898266680584124c28
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310619052900352