As semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de redes de dormir do nordeste brasileiro
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6028 |
Resumo: | Na região Nordeste do Brasil se localiza os municípios maiores produtores de redes de dormir nacional, com destaque para Jaguaruana, no Ceará, Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, São Bento, na Paraíba, e Tacaratu, em Pernambuco. Propõe-se analisar as semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de suas indústrias têxteis de fabricação de redes de dormir. Para tanto se apoia na Teoria dos Dois Circuitos da Economia Urbana de Milton Santos (1979) e na Teoria da Ação Comunicativa, de Jürgen Habermas (2003b, v. I, 2003c, v. II) e em Carneiro (2006). Os espaços das redes apresentam origens diferentes e semelhantes quanto à produção de seus espaços em relação direta com os variados circuitos de fluxos sócioespaciais de suas indústrias têxteis. Cada um dos circuitos de fluxos, sejam os inferiores ou os superiores, representados pelas empresas de diferentes portes, atuam em variados circuitos espaciais da produção ou a área de atuação de uma empresa. Assim, São Bento e Jaguaruana apresentam circuitos espaciais da produção internacional, isto é, suas empresas pertencentes ao circuito de fluxos superior secundário exportam redes de dormir e produtos substitutos para diversos países da América do Norte, Europa, África e Oceania. As empresas destes municípios mais Tacaratu e Jardim de Piranhas, por sua vez, atuam em circuitos espaciais da produção nacional, regional e local, cujos espaços que o formam variam quantitativamente e qualitativamente. As diferenças espaciais dos municípios produtores de redes de dormir revelam as dinâmicas econômicas particulares, que tem permitido as populações locais um maior padrão e qualidade de vida frente às populações de seu entorno, resultante da colonização do mundo sistêmico. Deste modo, percebem-se, além de um crescimento econômico local um relativo desenvolvimento sócioespacial para boa parte desta população envolvida na atividade de fabricação de redes de dormir, mantas, panos de pratos e produtos substitutos |
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II) e em Carneiro (2006). Os espaços das redes apresentam origens diferentes e semelhantes quanto à produção de seus espaços em relação direta com os variados circuitos de fluxos sócioespaciais de suas indústrias têxteis. Cada um dos circuitos de fluxos, sejam os inferiores ou os superiores, representados pelas empresas de diferentes portes, atuam em variados circuitos espaciais da produção ou a área de atuação de uma empresa. Assim, São Bento e Jaguaruana apresentam circuitos espaciais da produção internacional, isto é, suas empresas pertencentes ao circuito de fluxos superior secundário exportam redes de dormir e produtos substitutos para diversos países da América do Norte, Europa, África e Oceania. As empresas destes municípios mais Tacaratu e Jardim de Piranhas, por sua vez, atuam em circuitos espaciais da produção nacional, regional e local, cujos espaços que o formam variam quantitativamente e qualitativamente. As diferenças espaciais dos municípios produtores de redes de dormir revelam as dinâmicas econômicas particulares, que tem permitido as populações locais um maior padrão e qualidade de vida frente às populações de seu entorno, resultante da colonização do mundo sistêmico. Deste modo, percebem-se, além de um crescimento econômico local um relativo desenvolvimento sócioespacial para boa parte desta população envolvida na atividade de fabricação de redes de dormir, mantas, panos de pratos e produtos substitutosUniversidade do Estado do Rio Grande do NorteporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRedes de dormirNordesteCircuitos de fluxos sócioespaciaisAs semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de redes de dormir do nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2485_1.pdf.jpgarquivo2485_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1148https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6028/4/arquivo2485_1.pdf.jpg82e31ae87c458c91ec7a7825cd45e108MD54ORIGINALarquivo2485_1.pdfapplication/pdf5654122https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6028/1/arquivo2485_1.pdf4748bbecf2bb967c8321ac960dfdb4bbMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6028/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2485_1.pdf.txtarquivo2485_1.pdf.txtExtracted texttext/plain238293https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6028/3/arquivo2485_1.pdf.txt5cd7a7c1add19890a15e2d090f6efc1cMD53123456789/60282019-10-25 03:20:35.117oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6028Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:20:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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