Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DINIZ, Amanda Maria Rodrigues
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35517
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender, à luz da Educação Matemática Crítica (EMC), como estão relacionados os foregrounds de estudantes quilombolas com as suas intenções de aprender Matemática. Os objetivos específicos foram: identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva dos foregrounds dos estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola quilombola; identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva de estudantes quilombolas universitários egressos dessa mesma escola quilombola; analisar a relação estabelecida entre as dimensões externa e subjetiva dos estudantes e a aprendizagem de Matemática. Este estudo considerou, enquanto perspectiva teórica da EMC, desenvolvida por Ole Skovsmose, a qual aborda a questão do papel social da Matemática como sendo uma importante ferramenta na formação crítica dos estudantes. O recorte dado à EMC refere-se ao conceito de foregrounds dos estudantes, que têm relação com as oportunidades sociais, políticas, econômicas e culturais de cada indivíduo e suas perspectivas futuras em relação à aprendizagem. Os foregrounds possuem dimensões externas e subjetivas, sendo, a primeira, relacionada ao contexto em que o indivíduo está situado e vive em seu cotidiano, e a segunda está ligada a maneira de como cada um percebe essa realidade em que está inserido, de forma libertadora ou limitadora. O foreground do indivíduo pode se expandir e se moldar de forma positiva e tornar o sujeito firme em seus planejamentos, ou pode se tornar fragilizado e os seus sonhos podem ser aprisionados e limitar as perspectivas futuras. A pesquisa é um estudo qualitativo e foi realizada com estudantes quilombolas do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da comunidade do Castainho, localizada no município de Garanhuns, e com estudantes universitários egressos dessa mesma escola, que cursavam o nível superior em uma instituição federal de ensino no mesmo município. O principal instrumento utilizado para a coleta dos dados foi à entrevista semiestruturada, tendo sido também realizados registros em fotografia. As transcrições das entrevistas semiestruturadas foram sistematizadas em protocolos os quais foram analisados mediante um processo elaboração de cinco categorias analíticas relacionadas às questões da identidade quilombola, das intenções dos estudantes em aprender Matemática, e das relações entre essas intenções e seus foregrounds. As análises dos resultados indicaram que os participantes atribuem importância à identidade quilombola para a afirmação de suas origens, estabelecendo relações entre a Matemática e as situações da vida cotidiana. Em geral, tanto os estudantes da escola da comunidade, como os estudantes universitários têm uma perspectiva positiva em relação aos seus planos futuros e veem na educação um mecanismo de mudança e melhoria de vida. Os dados de pesquisa motivaram também reflexões sobre a importância da Educação Matemática, na formação social de grupos que foram historicamente silenciados, tornando-se evidente a importância do ensino da Matemática que respeite as especificidades do povo quilombola. A escola desempenha importante papel na formação dos foregrounds, pelo fato de eles serem mutáveis, e não estáticos, portanto, ela pode favorecer para a formação de foregrounds positivos, e os conteúdos e conhecimentos de Matemática tem importante papel nesse processo.
id UFPE_23b0733a24e82c97b4f079ed295c2b55
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35517
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling DINIZ, Amanda Maria Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/9489462728530997http://lattes.cnpq.br/8396243868031773MONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira2019-12-06T12:12:33Z2019-12-06T12:12:33Z2019-02-27DINIZ, Amanda Maria Rodrigues. Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática. 2019. Dissertação (Mestrado em em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35517Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender, à luz da Educação Matemática Crítica (EMC), como estão relacionados os foregrounds de estudantes quilombolas com as suas intenções de aprender Matemática. Os objetivos específicos foram: identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva dos foregrounds dos estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola quilombola; identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva de estudantes quilombolas universitários egressos dessa mesma escola quilombola; analisar a relação estabelecida entre as dimensões externa e subjetiva dos estudantes e a aprendizagem de Matemática. Este estudo considerou, enquanto perspectiva teórica da EMC, desenvolvida por Ole Skovsmose, a qual aborda a questão do papel social da Matemática como sendo uma importante ferramenta na formação crítica dos estudantes. O recorte dado à EMC refere-se ao conceito de foregrounds dos estudantes, que têm relação com as oportunidades sociais, políticas, econômicas e culturais de cada indivíduo e suas perspectivas futuras em relação à aprendizagem. Os foregrounds possuem dimensões externas e subjetivas, sendo, a primeira, relacionada ao contexto em que o indivíduo está situado e vive em seu cotidiano, e a segunda está ligada a maneira de como cada um percebe essa realidade em que está inserido, de forma libertadora ou limitadora. O foreground do indivíduo pode se expandir e se moldar de forma positiva e tornar o sujeito firme em seus planejamentos, ou pode se tornar fragilizado e os seus sonhos podem ser aprisionados e limitar as perspectivas futuras. A pesquisa é um estudo qualitativo e foi realizada com estudantes quilombolas do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da comunidade do Castainho, localizada no município de Garanhuns, e com estudantes universitários egressos dessa mesma escola, que cursavam o nível superior em uma instituição federal de ensino no mesmo município. O principal instrumento utilizado para a coleta dos dados foi à entrevista semiestruturada, tendo sido também realizados registros em fotografia. As transcrições das entrevistas semiestruturadas foram sistematizadas em protocolos os quais foram analisados mediante um processo elaboração de cinco categorias analíticas relacionadas às questões da identidade quilombola, das intenções dos estudantes em aprender Matemática, e das relações entre essas intenções e seus foregrounds. As análises dos resultados indicaram que os participantes atribuem importância à identidade quilombola para a afirmação de suas origens, estabelecendo relações entre a Matemática e as situações da vida cotidiana. Em geral, tanto os estudantes da escola da comunidade, como os estudantes universitários têm uma perspectiva positiva em relação aos seus planos futuros e veem na educação um mecanismo de mudança e melhoria de vida. Os dados de pesquisa motivaram também reflexões sobre a importância da Educação Matemática, na formação social de grupos que foram historicamente silenciados, tornando-se evidente a importância do ensino da Matemática que respeite as especificidades do povo quilombola. A escola desempenha importante papel na formação dos foregrounds, pelo fato de eles serem mutáveis, e não estáticos, portanto, ela pode favorecer para a formação de foregrounds positivos, e os conteúdos e conhecimentos de Matemática tem importante papel nesse processo.This study aimed to understand at the light of Critical Mathematics Education (CME) as are related the foregrounds of quilombola students to their intentions in learning mathematics. The specific objectives were related to identify students’ foregrounds aspects associated with external dimension and subjective dimension; to identify aspects of external and subjective dimensions of quilombola university students; to analyze the relation established between the external and subjective dimensions of the students and the learning of Mathematics. This study is based on contributions from the theorical perspective of Critical Mathematics Education developed by Ole Skovsmose, which addresses the social role of mathematics as an important tool in the critical education of students. We are particularly interested on the idea of students´ foregrounds, which relate to the social, political, economic, and cultural opportunities of each individual and their future perspectives on learning. The foregrounds have external and subjective dimensions, the first being related to the context in which the individual is situated and lives, and the second is linked to the way in which each one perceives his/her reality in which is inserted, in a liberating or limiting way. The individual's foreground can expand and shape positively and make the subject firm in his or her, it can become fragile and his dreams can be imprisoned and limit future perspectives. The study had a qualitative approach and was carried out with quilombola students of the 9th grade of elementary level from a school located at a community called Castainho, located in the municipality of Garanhuns. Another group of participants was comprised of university students who also attended Castinho quilombola school and during the data collection they were studying at a federal educational institution in the same municipality. The main instrument used for data collection was the semi-structured interview, and photos. The transcripts of semistructured interviews were systematized in protocols which were promote the elaboration of five analytical categories related to the issues of quilombola identity, students' intentions to learn Mathematics, and the relationships between these intentions and their foregrounds. The analyzes of results indicated that the participants attribute importance to the quilombola identity to affirm their origins, establishing relations between mathematics and daily life situations. Generally, both community school students and university students are positive in relation to their plans and they see schooling as a mechanism of change and improvement of life. The research data also motivated reflections on the importance of mathematics education in the social formation of groups that were historically silenced, making evident the importance of the contextualized teaching of Mathematics, which respects the specificities of the quilombola people. The school plays an important role in the formation of the foregrounds, because they are changeable and not static. Therefore, the school could provide a positive formation of foregrounds for students, and mathematics contents and knowledge seem to play an important role in this process.This study aimed to understand at the light of Critical Mathematics Education (CME) as are related the foregrounds of quilombola students to their intentions in learning mathematics. The specific objectives were related to identify students’ foregrounds aspects associated with external dimension and subjective dimension; to identify aspects of external and subjective dimensions of quilombola university students; to analyze the relation established between the external and subjective dimensions of the students and the learning of Mathematics. This study is based on contributions from the theorical perspective of Critical Mathematics Education developed by Ole Skovsmose, which addresses the social role of mathematics as an important tool in the critical education of students. We are particularly interested on the idea of students´ foregrounds, which relate to the social, political, economic, and cultural opportunities of each individual and their future perspectives on learning. The foregrounds have external and subjective dimensions, the first being related to the context in which the individual is situated and lives, and the second is linked to the way in which each one perceives his/her reality in which is inserted, in a liberating or limiting way. The individual's foreground can expand and shape positively and make the subject firm in his or her, it can become fragile and his dreams can be imprisoned and limit future perspectives. The study had a qualitative approach and was carried out with quilombola students of the 9th grade of elementary level from a school located at a community called Castainho, located in the municipality of Garanhuns. Another group of participants was comprised of university students who also attended Castinho quilombola school and during the data collection they were studying at a federal educational institution in the same municipality. The main instrument used for data collection was the semi-structured interview, and photos. The transcripts of semistructured interviews were ystematized in protocols which were promote the elaboration of five analytical categories related to the issues of quilombola identity, students' intentions to learn Mathematics, and the relationships between these intentions and their regrounds. The analyzes of results indicated that the participants attribute importance to the quilombola identity to affirm their origins, establishing relations between athematics and daily life situations. Generally, both community school students and university students are positive in relation to their plans and they see schooling as a mechanism of change and improvement of life. The research data also motivated reflections on the importance of mathematics education in the social formation of groups that were historically silenced, making evident the importance of the ontextualized teaching of Mathematics, which respects the specificities of the quilombola people. The school plays an important role in the formation of the foregrounds, because they are changeable and not static. Therefore, the school could provide a positive formation of foregrounds for students, and mathematics contents and knowledge seem to play an important role in this process.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Matematica e TecnologicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação - QuilombolasEducação - QuilombolasEducação -MatemáticaEducação -MatemáticaMatemática – Estudo e ensinoMatemática – Estudo e ensinoUFPE - Pós-graduaçãoUFPE - Pós-graduaçãoOs foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdf.txtDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdf.txtExtracted texttext/plain224560https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdf.txtb9bb51dd6d08375f98847beebd53727cMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdf.jpg8828f3f9cb7e721ea732fc8a11c0d7fdMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdfDISSERTAÇÃO Amanda Maria Rodrigues Diniz.pdfapplication/pdf954035https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdfc1fd566276fdd06858c583ed3ba3343fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/355172019-12-07 02:12:29.022oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35517TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-12-07T05:12:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
title Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
spellingShingle Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
DINIZ, Amanda Maria Rodrigues
Educação - Quilombolas
Educação - Quilombolas
Educação -Matemática
Educação -Matemática
Matemática – Estudo e ensino
Matemática – Estudo e ensino
UFPE - Pós-graduação
UFPE - Pós-graduação
title_short Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
title_full Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
title_fullStr Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
title_full_unstemmed Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
title_sort Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática
author DINIZ, Amanda Maria Rodrigues
author_facet DINIZ, Amanda Maria Rodrigues
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9489462728530997
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8396243868031773
dc.contributor.author.fl_str_mv DINIZ, Amanda Maria Rodrigues
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira
contributor_str_mv MONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Educação - Quilombolas
Educação - Quilombolas
Educação -Matemática
Educação -Matemática
Matemática – Estudo e ensino
Matemática – Estudo e ensino
UFPE - Pós-graduação
UFPE - Pós-graduação
topic Educação - Quilombolas
Educação - Quilombolas
Educação -Matemática
Educação -Matemática
Matemática – Estudo e ensino
Matemática – Estudo e ensino
UFPE - Pós-graduação
UFPE - Pós-graduação
description Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender, à luz da Educação Matemática Crítica (EMC), como estão relacionados os foregrounds de estudantes quilombolas com as suas intenções de aprender Matemática. Os objetivos específicos foram: identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva dos foregrounds dos estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola quilombola; identificar aspectos da dimensão externa e da dimensão subjetiva de estudantes quilombolas universitários egressos dessa mesma escola quilombola; analisar a relação estabelecida entre as dimensões externa e subjetiva dos estudantes e a aprendizagem de Matemática. Este estudo considerou, enquanto perspectiva teórica da EMC, desenvolvida por Ole Skovsmose, a qual aborda a questão do papel social da Matemática como sendo uma importante ferramenta na formação crítica dos estudantes. O recorte dado à EMC refere-se ao conceito de foregrounds dos estudantes, que têm relação com as oportunidades sociais, políticas, econômicas e culturais de cada indivíduo e suas perspectivas futuras em relação à aprendizagem. Os foregrounds possuem dimensões externas e subjetivas, sendo, a primeira, relacionada ao contexto em que o indivíduo está situado e vive em seu cotidiano, e a segunda está ligada a maneira de como cada um percebe essa realidade em que está inserido, de forma libertadora ou limitadora. O foreground do indivíduo pode se expandir e se moldar de forma positiva e tornar o sujeito firme em seus planejamentos, ou pode se tornar fragilizado e os seus sonhos podem ser aprisionados e limitar as perspectivas futuras. A pesquisa é um estudo qualitativo e foi realizada com estudantes quilombolas do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da comunidade do Castainho, localizada no município de Garanhuns, e com estudantes universitários egressos dessa mesma escola, que cursavam o nível superior em uma instituição federal de ensino no mesmo município. O principal instrumento utilizado para a coleta dos dados foi à entrevista semiestruturada, tendo sido também realizados registros em fotografia. As transcrições das entrevistas semiestruturadas foram sistematizadas em protocolos os quais foram analisados mediante um processo elaboração de cinco categorias analíticas relacionadas às questões da identidade quilombola, das intenções dos estudantes em aprender Matemática, e das relações entre essas intenções e seus foregrounds. As análises dos resultados indicaram que os participantes atribuem importância à identidade quilombola para a afirmação de suas origens, estabelecendo relações entre a Matemática e as situações da vida cotidiana. Em geral, tanto os estudantes da escola da comunidade, como os estudantes universitários têm uma perspectiva positiva em relação aos seus planos futuros e veem na educação um mecanismo de mudança e melhoria de vida. Os dados de pesquisa motivaram também reflexões sobre a importância da Educação Matemática, na formação social de grupos que foram historicamente silenciados, tornando-se evidente a importância do ensino da Matemática que respeite as especificidades do povo quilombola. A escola desempenha importante papel na formação dos foregrounds, pelo fato de eles serem mutáveis, e não estáticos, portanto, ela pode favorecer para a formação de foregrounds positivos, e os conteúdos e conhecimentos de Matemática tem importante papel nesse processo.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-06T12:12:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-06T12:12:33Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DINIZ, Amanda Maria Rodrigues. Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática. 2019. Dissertação (Mestrado em em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35517
identifier_str_mv DINIZ, Amanda Maria Rodrigues. Os foregrounds de estudantes quilombolas e suas intenções em aprender matemática. 2019. Dissertação (Mestrado em em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35517
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Maria%20Rodrigues%20Diniz.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35517/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b9bb51dd6d08375f98847beebd53727c
8828f3f9cb7e721ea732fc8a11c0d7fd
c1fd566276fdd06858c583ed3ba3343f
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310754839298048