Integração de dados geológicos, geofísicos e de espectroscopia de refletância na área da Mina Bonfim (RN) : implicação à exploração de skarns mineralizados em Au-Bi
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Data de Publicação: | 2019 |
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Resumo: | A Faixa Seridó abriga várias ocorrências de skarns mineralizados na Província Borborema, nordeste do Brasil. A área estudada, nas proximidades da Mina Bonfim, Lajes - RN, está inserida no Grupo Seridó, uma sequência metassedimentar neoproterozoica. O skarn polimetálico de W-Mo-Au-Bi-Te do Depósito Bonfim ocorre dentro de lentes de mármores e xistos da Formação Jucurutu ou no contato entre eles. Dados aeromagnetométricos, aerogamaespectrométricos e de espectroscopia de refletância foram utilizados para a caracterização de áreas de potencial econômico na região. A área de ocorrência dos skarns polimetálicos do Depósito Bonfim está inserida em um domínio de relevo magnético mediano, delimitado em mapa de anomalia magnética residual com filtro de amplitude do sinal analítico. A área também corresponde a uma região de anomalia positiva nos mapas de potássio anômalo e de fator F, os quais delimitam prováveis áreas de alteração hidrotermal. Zonas potenciais para a prospecção de Au-Bi-W foram selecionadas a partir da fusão de imagens de primeira derivada vertical, do mapa de potássio anômalo e de ocorrências de Au e W. Janelamento do mapa do sinal analítico apresenta quatro anomalias pequenas nas imediações da Mina Bonfim, similares à associada aos skarns polimetálicos da área da mina. As análises espectrais foram efetuadas em amostras do testemunho de sondagem SEB-241 (181 m de profundidade) utilizando espectrorradiômetro de alta resolução ASD-FieldSpec3. As zonas de skarn apresentam feições espectrais que sugerem a presença de diopsídio, actinolita/tremolita, clinozoisita-zoisita, mica branca/sericita e prehnita. Prehnita e epidoto constituem as principais fases minerais calcissilicáticas associadas à mineralização tardia de Au-Bi-Te. A prehnita tem feição de absorção diagnóstica em 1478 nm (OH) e o índice de prehnita, proposto nesse estudo de caso (razão de reflectância em 1465 nm por reflectância em 1478 nm), permitiu destacar seções ricas deste mineral ao longo do testemunho de sondagem. Dados de geoquímica do Au mostram uma forte correlação com a presença de feições de absorção da prehnita a partir de seu índice. Os resultados atestam que a assinatura espectral aparece como um indicador eficiente e confiável para a descoberta de áreas mineralizadas em ouro, geologicamente similares àquelas na área do Depósito Bonfim. |
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O skarn polimetálico de W-Mo-Au-Bi-Te do Depósito Bonfim ocorre dentro de lentes de mármores e xistos da Formação Jucurutu ou no contato entre eles. Dados aeromagnetométricos, aerogamaespectrométricos e de espectroscopia de refletância foram utilizados para a caracterização de áreas de potencial econômico na região. A área de ocorrência dos skarns polimetálicos do Depósito Bonfim está inserida em um domínio de relevo magnético mediano, delimitado em mapa de anomalia magnética residual com filtro de amplitude do sinal analítico. A área também corresponde a uma região de anomalia positiva nos mapas de potássio anômalo e de fator F, os quais delimitam prováveis áreas de alteração hidrotermal. Zonas potenciais para a prospecção de Au-Bi-W foram selecionadas a partir da fusão de imagens de primeira derivada vertical, do mapa de potássio anômalo e de ocorrências de Au e W. Janelamento do mapa do sinal analítico apresenta quatro anomalias pequenas nas imediações da Mina Bonfim, similares à associada aos skarns polimetálicos da área da mina. As análises espectrais foram efetuadas em amostras do testemunho de sondagem SEB-241 (181 m de profundidade) utilizando espectrorradiômetro de alta resolução ASD-FieldSpec3. As zonas de skarn apresentam feições espectrais que sugerem a presença de diopsídio, actinolita/tremolita, clinozoisita-zoisita, mica branca/sericita e prehnita. Prehnita e epidoto constituem as principais fases minerais calcissilicáticas associadas à mineralização tardia de Au-Bi-Te. A prehnita tem feição de absorção diagnóstica em 1478 nm (OH) e o índice de prehnita, proposto nesse estudo de caso (razão de reflectância em 1465 nm por reflectância em 1478 nm), permitiu destacar seções ricas deste mineral ao longo do testemunho de sondagem. Dados de geoquímica do Au mostram uma forte correlação com a presença de feições de absorção da prehnita a partir de seu índice. Os resultados atestam que a assinatura espectral aparece como um indicador eficiente e confiável para a descoberta de áreas mineralizadas em ouro, geologicamente similares àquelas na área do Depósito Bonfim.CNPqThe Seridó Belt hosts several occurrences of mineralized skarns in Borborema Province, northeastern Brazil. The studied area, around the Bonfim Mine, Lajes - RN, is inserted in the Seridó Group, a Neopreoterozoic metasedimentary sequence. The W-Mo-Au-Bi-Te polymetallic skarn of the Bonfim Deposit occurs inside marbles lenses and schists of the Jucurutu Formation or in the contact between them. Airborne magnetic survey data, airborne gamma-ray spectrometry and reflectance spectroscopy were used to characterize areas of potential economic value in the region. The area of occurrence of the polymetallic skarns of Bonfim Deposit is inserted in a median magnetic relief domain, delimited in a residual magnetic anomaly map with amplitude of the analytical signal filter added to it. The area also corresponds to a region of positive anomaly on maps of anomalous potassium and factor F, which delimit likely areas of hydrothermal alteration. Potential zones for the Au-Bi-W prospect were selected from the fusion of images of the first vertical derivative map, the anomalous potassium map, and occurrences of Au and W. A windowed analytical signal map shows four small anomalies, similar to the ones associated to the polymetallic skarns. The spectral analyzes were performed on samples from the SEB-241 mine depth (181 m depth) using high resolution ASD-FieldSpec3 spectroradiometer. The skarn zones show spectral features that suggest the presence of diopside, actinolite/tremolite, clinozoisite-zoisite, white mica/sericite and prehnite. Prehnite and epidote are the main calc-silicate phases associated with late Au-Bi mineralization. Prehnite has a diagnostic absorption feature at 1478 nm (OH) and the prehnite index, proposed in this case study (reflectance ratio at 1465 nm/ reflectance at 1478 nm), allowed to highlight sections rich in prehnite along the drill-core. Au geochemistry data show a strong correlation with the presence of prehnite absorption features from its index. The results attest that the spectral signature appears as an efficient and reliable indicator to discover mineralized gold areas, geologically similar to those in the Bonfim Deposit area.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasMagnetometriaAlteração hidrotermalVNIRSWIRAu (Bi-Te)SkarnPrehnitaIntegração de dados geológicos, geofísicos e de espectroscopia de refletância na área da Mina Bonfim (RN) : implicação à exploração de skarns mineralizados em Au-Biinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Nayara Moreira de Mesquita.pdfDISSERTAÇÃO Nayara Moreira de Mesquita.pdfapplication/pdf11617704https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38381/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Nayara%20Moreira%20de%20Mesquita.pdf78956ded745d95b0ac20eb79326e17c6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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