Subversão em três quadros: padrões de intenção na obra de Laerte Coutinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONSECA, Diogo Guedes Duarte da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000jz04
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10758
Resumo: Este trabalho aborda a produção em tiras do quadrinista Laerte Coutinho a partir de 2004, quando o autor passou a buscar a subversão de convenções do espaço, normalmente apenas humorístico. Primeiro, aborda-se a linguagem desse campo, situando o atual estágio de estudos acadêmicos sobre o tema a partir dos textos de Groensteen, McCloud, Eisner e Cyrne. Para a análise, utiliza-se o pensamento de Michael Baxandall, que propõe que se olhe para objetos visuais a partir da intenção dos autores que os fizeram, notando como uma obra responde às contingências sociais, pessoais e materiais a partir de uma referência à materialidade do objeto, em uma análise histórica e estética. Depois, observa-se 31 dias de produção da tira Piratas do Tietê. O trabalho analisa o conceito de “troc” – mercado coletivo de trocas materiais e simbólicas entre um autor e seu público - na obra de Laerte, vendo como ele busca uma nova relação com os leitores. Ainda é observado o abandono da fórmula humorística da piada nos quadrinhos de Laerte; o seu uso particular do conceito de “obra aberta”, de Umberto Eco; a relação de suas tiras com koans; as referências a um repertório cultural erudito e pop; e, por fim, a forma como ele leva as problemáticas da sua obra também para sua vida e seu corpo ao assumir sua transgeneridade, fazendo uma defesa da arte como uma forma de vida.
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O trabalho analisa o conceito de “troc” – mercado coletivo de trocas materiais e simbólicas entre um autor e seu público - na obra de Laerte, vendo como ele busca uma nova relação com os leitores. Ainda é observado o abandono da fórmula humorística da piada nos quadrinhos de Laerte; o seu uso particular do conceito de “obra aberta”, de Umberto Eco; a relação de suas tiras com koans; as referências a um repertório cultural erudito e pop; e, por fim, a forma como ele leva as problemáticas da sua obra também para sua vida e seu corpo ao assumir sua transgeneridade, fazendo uma defesa da arte como uma forma de vida.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLaerte CoutinhoquadrinhosMichael Baxandallpadrões de intençãoSubversão em três quadros: padrões de intenção na obra de Laerte Coutinhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Diogo Guedes Duarte da Fonseca.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Diogo Guedes Duarte da Fonseca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1207https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10758/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Guedes%20Duarte%20da%20Fonseca.pdf.jpgfa6378c7db7216a2bd36e71be8f24f9fMD57ORIGINALDISSERTAÇÃO Diogo Guedes Duarte da Fonseca.pdfDISSERTAÇÃO Diogo Guedes Duarte da Fonseca.pdfapplication/pdf3902842https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10758/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Guedes%20Duarte%20da%20Fonseca.pdffc83c57adb0cde21e97c48ab4b986668MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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