Contribuições da perspectiva transpessoal participativa decolonial para (re) pensar a educação para a morte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MATOS, Gabriella Vanessa Gomes de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46227
Resumo: A morte é um fenômeno que desperta as mais variadas reações em nossa sociedade. Objetivamos compreender a Educação para a Morte (EPM) a partir da perspectiva transpessoal participativa decolonial, procurando trazer novas contribuições ao estudo desse fenômeno no campo educacional. Inicialmente, mapeamos 25 teses e dissertações disponibilizadas integralmente nas plataformas IBCT e Portal Capes, envolvendo a morte e a educação no campo acadêmico, nas escolas e nos hospitais. Utilizamos a abordagem qualitativa de cunho fenomenológico numa investigação realizada mediante o entrelaçamento da pesquisa bibliográfica e da investigação intuitiva. Percebemos que a Educação para Morte, retratada nas pesquisas nacionais, é plural, pois envolve instituições diversas, focos diferenciados e formas tradicionais e modernas de conceber a relação entre a morte e a educação. Mas os resultados refletem, em sua maioria, um movimento construído historicamente para reduzir ou até mesmo extinguir os efeitos fúnebres do cotidiano, por isso consideramos que a EPM pode ser uma referência importante para lidar com os sentimentos em uma sociedade que compreende as afetações como fraqueza emocional e/ou inexperiência profissional. Já os estudos da área de saúde denunciam a ausência da temática nas estruturas curriculares e o seu silenciamento no dia a dia profissional, enquanto no universo escolar, as propostas foram ainda mais abrangentes, traduzidas em provocações em relação à estrutura curricular, às proposições didáticas, aos materiais de apoio utilizados e à inserção de salas de aula nos ambientes hospitalares, entre outras temáticas. No entanto, a dificuldade dos professores em lidar com situações envolvendo a morte foi elucidada em vários momentos, o que pode estar associado à carência de proposições formativas mais amplas por parte dos órgãos gestores e das próprias universidades. As pesquisas apontam que a inclinação para uma abordagem envolvendo as dimensões biológica e emocional ainda é preponderante. Indicamos a necessidade de produção de conhecimentos sobre a EPM que inclua a diversidade e os problemas estruturais da sociedade brasileira. A análise das pesquisas levantadas, somadas às reflexões oriundas da pesquisa transpessoal participativa decolonial -nos giros da investigação intuitiva -, permitiram-nos propor elementos para pensarmos uma Educação Integral para Morte (EIPM) que possibilita um enfrentamento em relação às sólidas estruturas hierarquizantes, bem como às práticas de morte, as quais ainda se justificam em razão dos efeitos da colonialidade. A partir do posicionamento crítico de fronteira, agregamos o termo “integral” à Educação Para Morte, no intuito de expandir o pensar a partir da fronteira, tornando-o uma “ação na fronteira” a qual mobiliza um fazer, um ato, um posicionamento-outro, que lhe concede o descentramento do eurocentrismo, ou seja, um interculturalizar, decolonizar e reconfigurar o campo de estudo da morte. Apontamos a cocriação intrapessoal com a sua equiprimacia da multidimensionalidade, a equipotencialidade da cocriação das relações interpessoais, além da cocriação transpessoal e a equipluralidade de possibilidades de cocriação como elementos fundamentais para construção de uma EIPM.
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spelling MATOS, Gabriella Vanessa Gomes dehttp://lattes.cnpq.br/4147294417599532http://lattes.cnpq.br/5402096659543875FERREIRA, Aurino Lima2022-09-06T16:44:10Z2022-09-06T16:44:10Z2021-12-15MATOS, Gabriella Vanessa Gomes de. Contribuições da perspectiva transpessoal participativa decolonial para (re) pensar a educação para a morte. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46227ark:/64986/00130000151mxA morte é um fenômeno que desperta as mais variadas reações em nossa sociedade. Objetivamos compreender a Educação para a Morte (EPM) a partir da perspectiva transpessoal participativa decolonial, procurando trazer novas contribuições ao estudo desse fenômeno no campo educacional. Inicialmente, mapeamos 25 teses e dissertações disponibilizadas integralmente nas plataformas IBCT e Portal Capes, envolvendo a morte e a educação no campo acadêmico, nas escolas e nos hospitais. Utilizamos a abordagem qualitativa de cunho fenomenológico numa investigação realizada mediante o entrelaçamento da pesquisa bibliográfica e da investigação intuitiva. Percebemos que a Educação para Morte, retratada nas pesquisas nacionais, é plural, pois envolve instituições diversas, focos diferenciados e formas tradicionais e modernas de conceber a relação entre a morte e a educação. Mas os resultados refletem, em sua maioria, um movimento construído historicamente para reduzir ou até mesmo extinguir os efeitos fúnebres do cotidiano, por isso consideramos que a EPM pode ser uma referência importante para lidar com os sentimentos em uma sociedade que compreende as afetações como fraqueza emocional e/ou inexperiência profissional. Já os estudos da área de saúde denunciam a ausência da temática nas estruturas curriculares e o seu silenciamento no dia a dia profissional, enquanto no universo escolar, as propostas foram ainda mais abrangentes, traduzidas em provocações em relação à estrutura curricular, às proposições didáticas, aos materiais de apoio utilizados e à inserção de salas de aula nos ambientes hospitalares, entre outras temáticas. No entanto, a dificuldade dos professores em lidar com situações envolvendo a morte foi elucidada em vários momentos, o que pode estar associado à carência de proposições formativas mais amplas por parte dos órgãos gestores e das próprias universidades. As pesquisas apontam que a inclinação para uma abordagem envolvendo as dimensões biológica e emocional ainda é preponderante. Indicamos a necessidade de produção de conhecimentos sobre a EPM que inclua a diversidade e os problemas estruturais da sociedade brasileira. A análise das pesquisas levantadas, somadas às reflexões oriundas da pesquisa transpessoal participativa decolonial -nos giros da investigação intuitiva -, permitiram-nos propor elementos para pensarmos uma Educação Integral para Morte (EIPM) que possibilita um enfrentamento em relação às sólidas estruturas hierarquizantes, bem como às práticas de morte, as quais ainda se justificam em razão dos efeitos da colonialidade. A partir do posicionamento crítico de fronteira, agregamos o termo “integral” à Educação Para Morte, no intuito de expandir o pensar a partir da fronteira, tornando-o uma “ação na fronteira” a qual mobiliza um fazer, um ato, um posicionamento-outro, que lhe concede o descentramento do eurocentrismo, ou seja, um interculturalizar, decolonizar e reconfigurar o campo de estudo da morte. Apontamos a cocriação intrapessoal com a sua equiprimacia da multidimensionalidade, a equipotencialidade da cocriação das relações interpessoais, além da cocriação transpessoal e a equipluralidade de possibilidades de cocriação como elementos fundamentais para construção de uma EIPM.Death is a phenomenon that triggers the most varied reactions in our society. We aim to understand the Education for Death (EPM) from the decolonial participatory transpersonal perspective, seeking to bring new contributions to the study of this phenomenon in the educational field. Initially, we mapped 25 theses and dissertations available in full on the IBCT and Portal Capes platforms, involving death and education in the academic field, in schools and hospitals. We used a qualitative approach of a phenomenological nature in an investigation carried out through the intertwining of bibliographic research and intuitive research. We realize that Education for Death, portrayed in national research, is plural, as it involves different institutions, different focuses and traditional and modern ways of conceiving the relationship between death and education. But the results reflect, for the most part, a movement built historically to reduce or even extinguish everyday funeral effects, which is why we consider that EPM can be an important reference for dealing with feelings in a society that understands affectations as weakness emotional and/or professional inexperience. On the other hand, studies in the health area denounce the absence of the theme in the curricular structures and its silencing in professional daily life, while in the school universe, the proposals were even more comprehensive, translated into provocations in relation to the curricular structure, didactic propositions, the support materials used and the inclusion of classrooms in hospital environments, among other topics. However, the difficulty of teachers in dealing with situations involving death was elucidated at various times, which may be associated with the lack of broader training propositions on the part of managing bodies and the universities themselves. Research indicates that the inclination towards an approach involving the biological and emotional dimensions is still prevalent. We indicate the need to produce knowledge about EPM that includes the diversity and structural problems of Brazilian society. The analysis of the surveys raised, added to the reflections arising from decolonial participatory transpersonal research - in the twists of intuitive investigation - allowed us to propose elements for thinking about an Integral Education for Death (IEFD) that enables a confrontation in relation to solid hierarchical structures, as well as the practices of death, which still justified by the effects of coloniality. Based on the critical positioning of the border, we added the term "integral" to Education for Death, in order to expand thinking from the border, making it an "action on the border" which mobilizes a doing, an act, a positioning -the other, which grants him the decentering of Eurocentrism, that is, an interculturalization, decolonization and reconfiguration of the field of study of death. We point out intrapersonal co-creation with its equiprimacy of multidimensionality, the equipotentiality of the co-creation of interpersonal relationships, in addition to transpersonal co-creation and the equiplurality of co-creation possibilities as fundamental elements for the construction of an IEFD.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnsino Integral – Espiritualidade - MorteEducação TranspessoalEducação ParticipativaEducação DecolonialUFPE - Pós- graduaçãoContribuições da perspectiva transpessoal participativa decolonial para (re) pensar a educação para a morteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdfDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdfapplication/pdf1853090https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46227/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriella%20Vanessa%20Gomes%20de%20Matos.pdfbffdd8795ff9bfb0027acfc47cc8ff84MD51TEXTDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdf.txtDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdf.txtExtracted texttext/plain492273https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46227/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriella%20Vanessa%20Gomes%20de%20Matos.pdf.txtc12b4f2237379ec5eda67d7c66d5ea2bMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Gabriella Vanessa Gomes de Matos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1296https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46227/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriella%20Vanessa%20Gomes%20de%20Matos.pdf.jpg5eab0bea3c7a0904f38ef50ab1223ac2MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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