Síntese e avaliação in vitro de novos derivados isoquinolínicos, quinazolínicos, pirimidínicos e piridínicos acridínicos
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
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Resumo: | Os derivados acridínicos são drogas capazes de interagir com moléculas nucleares, como DNA e inibir enzimas nucleares, como as topoisomerases, sendo assim, fortes candidatos ao desenvolvimento de novos fármacos com atividade antitumoral. Dentre os derivados acridínicos, a Amsacrina se encontra na clinica medica e apresenta boa atividade antineoplásica, principalmente contra leucemias. A síntese dos derivados acridínicos, ocorre de forma paralela e convergente, onde os núcleos são construídos separadamente e depois condensados. Assim, temos por objetivo, além da obtenção dos novos derivados acridínicos, o aperfeiçoamento das técnicas de obtenção dos intermediários essenciais na construção de novas moléculas farmacologicamente ativas, buscando maior rendimento, estabilidade, diminuindo assim o número de etapas no desenvolvimento das mesmas e o custo. O método utilizado parte da obtenção da 9-metilacridina através da reação da difenilamina com acido acético glacial, em seguida é oxidada à aldeído por duas etapas, a primeira consiste na formação de um intermediário reativo através da reação da 9-metilacridina acridina com N,N-dimetil-4-nitrosoaniline em meio alcoólico. A segunda etapa consiste em uma oxidação em meio ácido conduzindo à formação do aldeído. O núcleo isoquinolínico substituído foi obtido através de uma reação do anidrido homoftálico com benzilaminas, conduzindo à formação da 2-benzil-isoquinolina-1,3-diona, que foram posteriormente condensados em meio básico com aldeídos acridínicos, levando aos compostos finais. Os núcleos pirimidínicos e quinazolínicos são comerciais e sofrem reações de N-alquilações sucessivas com haletos de benzila e 9-bromo-benzilacridina, obtidos através de uma reação de halogenação partindo-se da 9-metilacridina usando-se N-bromossucinamida (NBS) como doador de halogênio. E assim foram obtidos 5 novos derivados acridinicos com heterociclos diferentes, que foram caracterizados por RMN1H e Espectrometria de massa, apresentado rendimentos entre 55 e 75% e testados frente a quatro linhagens celulares de câncer diferentes, através de analise colorimétrica baseada na conversão do sal 3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2H-brometo de tetrazolio (MTT) em azul formazan, a partir de substratos de enzimas microssomais e mitocondriais presentes somente nas células metabolicamente ativas, na dose de 25μg/mL. Os compostos que apresentaram melhores resultados foram os derivados isoquinolinicos, o 4-acridin-9-il-metileno-4H-isoquinolina-1,3-diona com redução de 96 e 63% do crescimento celular em HL-60 e HCT-8 respectivamente e o 4-acridin-9-il-metileno-2-benzil-4H-isoquinolina-1,3-diona com redução de 98 e 78% do crescimento celular em HL-60 e HCT-8 respectivamente |
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MOURA, Ricardo Olimpio dePITTA, Ivan da Rocha2014-06-12T15:55:17Z2014-06-12T15:55:17Z2009-01-31Olimpio de Moura, Ricardo; da Rocha Pitta, Ivan. Síntese e avaliação in vitro de novos derivados isoquinolínicos, quinazolínicos, pirimidínicos e piridínicos acridínicos. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2189ark:/64986/00130000149rjOs derivados acridínicos são drogas capazes de interagir com moléculas nucleares, como DNA e inibir enzimas nucleares, como as topoisomerases, sendo assim, fortes candidatos ao desenvolvimento de novos fármacos com atividade antitumoral. Dentre os derivados acridínicos, a Amsacrina se encontra na clinica medica e apresenta boa atividade antineoplásica, principalmente contra leucemias. A síntese dos derivados acridínicos, ocorre de forma paralela e convergente, onde os núcleos são construídos separadamente e depois condensados. Assim, temos por objetivo, além da obtenção dos novos derivados acridínicos, o aperfeiçoamento das técnicas de obtenção dos intermediários essenciais na construção de novas moléculas farmacologicamente ativas, buscando maior rendimento, estabilidade, diminuindo assim o número de etapas no desenvolvimento das mesmas e o custo. O método utilizado parte da obtenção da 9-metilacridina através da reação da difenilamina com acido acético glacial, em seguida é oxidada à aldeído por duas etapas, a primeira consiste na formação de um intermediário reativo através da reação da 9-metilacridina acridina com N,N-dimetil-4-nitrosoaniline em meio alcoólico. A segunda etapa consiste em uma oxidação em meio ácido conduzindo à formação do aldeído. O núcleo isoquinolínico substituído foi obtido através de uma reação do anidrido homoftálico com benzilaminas, conduzindo à formação da 2-benzil-isoquinolina-1,3-diona, que foram posteriormente condensados em meio básico com aldeídos acridínicos, levando aos compostos finais. Os núcleos pirimidínicos e quinazolínicos são comerciais e sofrem reações de N-alquilações sucessivas com haletos de benzila e 9-bromo-benzilacridina, obtidos através de uma reação de halogenação partindo-se da 9-metilacridina usando-se N-bromossucinamida (NBS) como doador de halogênio. E assim foram obtidos 5 novos derivados acridinicos com heterociclos diferentes, que foram caracterizados por RMN1H e Espectrometria de massa, apresentado rendimentos entre 55 e 75% e testados frente a quatro linhagens celulares de câncer diferentes, através de analise colorimétrica baseada na conversão do sal 3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2H-brometo de tetrazolio (MTT) em azul formazan, a partir de substratos de enzimas microssomais e mitocondriais presentes somente nas células metabolicamente ativas, na dose de 25μg/mL. Os compostos que apresentaram melhores resultados foram os derivados isoquinolinicos, o 4-acridin-9-il-metileno-4H-isoquinolina-1,3-diona com redução de 96 e 63% do crescimento celular em HL-60 e HCT-8 respectivamente e o 4-acridin-9-il-metileno-2-benzil-4H-isoquinolina-1,3-diona com redução de 98 e 78% do crescimento celular em HL-60 e HCT-8 respectivamenteConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDerivados acridinicosAntitumoralCitotoxicidadeSíntese e avaliação in vitro de novos derivados isoquinolínicos, quinazolínicos, pirimidínicos e piridínicos acridínicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo63_1.pdf.jpgarquivo63_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1291https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2189/4/arquivo63_1.pdf.jpgf5160530ecdd68a52db6b74339919ce6MD54ORIGINALarquivo63_1.pdfapplication/pdf4136765https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2189/1/arquivo63_1.pdf9f736b02baae973e37352ef4f9ae03a2MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2189/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo63_1.pdf.txtarquivo63_1.pdf.txtExtracted texttext/plain283190https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2189/3/arquivo63_1.pdf.txt3fc741821ad869e7d133ba38400c0b5eMD53123456789/21892019-10-25 03:51:52.567oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2189Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:51:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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