Contribuições da teoria de Ken Wilber para pensar a integralidade na educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Aldenize Ferreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12820
Resumo: A discussão sobre Educação Integral envolve questões legais e epistemológicas, pois não há consenso quanto ao entendimento do termo entre os envolvidos na dinâmica educativa. Neste sentido, objetivamos identificar as possíveis contribuições que a abordagem teórica de Wilber oferece para uma educação que vise à Integralidade no intuito favorecer a Formação Humana do sujeito. Para isso, mapeamos e sistematizamos, nas obras de Wilber, os principais pressupostos que estruturam suas ideias sobre Integralidade, indicando as contribuições de tais pressupostos para pensar o debate em torno do conceito de Educação Integral e identificamos as contribuições do Sistema Operacional Integral (SOI) para o educador, o educando e a tarefa pedagógica, a fim de promover uma reflexão educacional integral. Realizamos um estudo qualitativo por meio da pesquisa bibliográfica e da hermenêutica de Coreth. Identificamos que Wilber se utilizou, para desenvolver conceito de Integralidade, do método integrativo, do conceito de holarquia e das ideias que envolvem os três momentos históricos. O método integrativo discute a inexistência de uma verdade universal e assim percebemos que as definições de Educação Integral podem se relacionar a partir de suas contribuições e limitações. Com a holarquia, entendemos a relação parte/todo e vimos que a educação está intrinsecamente relacionada com os fatores individuais, sociais, culturais, econômicos, políticos. A pré-modernidade ressalta a multidimensionalidade do Ser e a importância da valorização de todos os aspectos de que somos constituídos, rompendo o reducionismo da ciência. A modernidade nos deixa a importância do pensamento racional, contribuindo para a formação de sujeitos pensantes, críticos e produtores de conhecimento. A pós-modernidade nos revela o debate da diversidade que nos diz que somos construídos historicamente e que não há um projeto educativo baseado em um paradigma cultural único. Constatamos que o educador assume um papel primordial, influenciando a tarefa pedagógica e as aprendizagens dos educandos. Com o conhecimento sobre os níveis, desvelamos que somos seres que possuímos vários patamares de desenvolvimento e que podemos desenvolvê-los ao longo do processo formativo. No que diz respeito aos estados, o educador pode utilizá-los em suas práticas para que seus educandos atinjam estados mais elevados, favorecendo o caminhar para a plenitude. Estar ciente de que existem várias linhas de desenvolvimento possibilita o educador buscar desenvolvê-las, permitindo que os estudantes desvendem as suas potencialidades e as suas limitações. Compreender os tipos contribui para que os educandos entendam que as diferenças não significam inferioridade ou superioridade. O mais relevante é saber adequar cada tipo com a situação que emergir. Os quadrantes são importantes, pois ressaltam a complexidade da existência, permitem que os estudantes interpretem qualquer situação, sobre quatro perspectivas que se encontrem inter-relacionadas. Dessa forma, a educação, fundamentada pela concepção de Wilber, deve considerar todos os elementos do SOI. É uma abertura do sistema educativo para pensar uma nova formação que entenda o humano de maneira intelectual, filosófica, social, biológica e espiritual.
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