Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FARIAS, Juliane Silva de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35309
Resumo: A endotoxemia materna durante a gestação pode programar doença renal crônica (DRC) na prole adulta, além de torná-la mais sensível a insultos pós-natais. A fibrose renal é a principal característica da DRC e é resultante do desequilíbrio entre a produção/degradação de matriz extracelular (MEC). A terapia com antioxidantes e com células-tronco mesenquimais (MSCs) podem ser importantes na prevenção/tratamento da fibrose. Dessa forma, investigou-se os impactos da endotoxemia materna durante a gestação sobre as vias regulatórias da deposição de MEC na lesão renal na vida adulta da prole, bem como sobre a função protetora de MSCs obtidas de animais adultos. Para isso, ratos machos Wistar adultos foram obtidos de mães controles (C) ou submetidas à administração de lipopolissacarídeo (LPS - L) durante a gestação. No 1º protocolo, as mães também foram tratadas com α-tocoferol (T) durante a gestação, para obtenção dos grupos C, L, CT e LT, nos quais foi avaliado a programação de fibrose renal na prole adulta. No 2º protocolo, a prole adulta foi submetida a obstrução ureteral unilateral (OUU) e tratada ou não com apocinina (A), cujos grupos foram designados C, L, CA e LA. Nestes grupos foi avaliado o papel do tratamento pré-natal no desenvolvimento de dano renal produzido pela OUU. No 3º protocolo, foram isoladas MSCs da prole adulta que foram administradas em um grupo de ratos controles submetidos à OUU, surgindo os grupos Sham, OUU, O+MSC-C, O+MSC-L, nos quais foi avaliado a capacidade protetora das MSCs sobre a fibrose renal. A endotoxemia materna induziu, na prole adulta, proteinúria e elevação da pressão arterial sistólica, bem como aumentou a deposição de colágeno intersticial no tecido renal simultaneamente à elevação da expressão da isoforma 2 da NADPH oxidase, do TGF-β e da atividade da metaloproteinase de matriz-2 (MMP-2). Essas alterações foram prevenidas pelo tratamento materno com α-tocoferol. Além disso, a OUU elevou a deposição de colágeno no rim contralateral apenas na prole L que foi acompanhada de uma maior atividade da NADPH oxidase. Adicionalmente, a deposição de colágeno foi normalizada diante da administração de apocinina, inibidor desta enzima. As MSCs obtidas de ratos submetidos à endotoxemia materna apresentaram efeitos protetores na lesão renal induzida pela OUU de maneira semelhante as MSCs controles. Esses efeitos incluem prevenção da diminuição do clearance de creatinina, redução da deposição colágeno no cortéx renal, e diminuição da expressão proteica do TGF-β e IL-6. No rim contralateral, as MSCs de ambas origens preveniram a elevação da NADPH oxidase, contudo apenas as MSCs controles diminuiram a expressão da MMP-2. Esses dados nos permitem concluir que a endotoxemia materna induz desenvolvimento de fibrose renal na vida adulta, aumenta danos renais produzido pela obstrução ureteral unilateral, bem como, diminui a capacidade de células-tronco mesenquimais modular metaloproteinase de matriz-2 na fibrose renal.
id UFPE_30af65d4ecb5e71aa28d339cd871706d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35309
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling FARIAS, Juliane Silva dehttp://lattes.cnpq.br/0392187239191698http://lattes.cnpq.br/0776428301178079http://lattes.cnpq.br/4162837199448101PAIXÃO, Ana Durce Oliveira daVIEIRA FILHO, Leucio Duarte2019-11-20T18:04:21Z2019-11-20T18:04:21Z2019-02-22FARIAS, Juliane Silva de. Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento: possíveis estratégias terapêuticas. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35309A endotoxemia materna durante a gestação pode programar doença renal crônica (DRC) na prole adulta, além de torná-la mais sensível a insultos pós-natais. A fibrose renal é a principal característica da DRC e é resultante do desequilíbrio entre a produção/degradação de matriz extracelular (MEC). A terapia com antioxidantes e com células-tronco mesenquimais (MSCs) podem ser importantes na prevenção/tratamento da fibrose. Dessa forma, investigou-se os impactos da endotoxemia materna durante a gestação sobre as vias regulatórias da deposição de MEC na lesão renal na vida adulta da prole, bem como sobre a função protetora de MSCs obtidas de animais adultos. Para isso, ratos machos Wistar adultos foram obtidos de mães controles (C) ou submetidas à administração de lipopolissacarídeo (LPS - L) durante a gestação. No 1º protocolo, as mães também foram tratadas com α-tocoferol (T) durante a gestação, para obtenção dos grupos C, L, CT e LT, nos quais foi avaliado a programação de fibrose renal na prole adulta. No 2º protocolo, a prole adulta foi submetida a obstrução ureteral unilateral (OUU) e tratada ou não com apocinina (A), cujos grupos foram designados C, L, CA e LA. Nestes grupos foi avaliado o papel do tratamento pré-natal no desenvolvimento de dano renal produzido pela OUU. No 3º protocolo, foram isoladas MSCs da prole adulta que foram administradas em um grupo de ratos controles submetidos à OUU, surgindo os grupos Sham, OUU, O+MSC-C, O+MSC-L, nos quais foi avaliado a capacidade protetora das MSCs sobre a fibrose renal. A endotoxemia materna induziu, na prole adulta, proteinúria e elevação da pressão arterial sistólica, bem como aumentou a deposição de colágeno intersticial no tecido renal simultaneamente à elevação da expressão da isoforma 2 da NADPH oxidase, do TGF-β e da atividade da metaloproteinase de matriz-2 (MMP-2). Essas alterações foram prevenidas pelo tratamento materno com α-tocoferol. Além disso, a OUU elevou a deposição de colágeno no rim contralateral apenas na prole L que foi acompanhada de uma maior atividade da NADPH oxidase. Adicionalmente, a deposição de colágeno foi normalizada diante da administração de apocinina, inibidor desta enzima. As MSCs obtidas de ratos submetidos à endotoxemia materna apresentaram efeitos protetores na lesão renal induzida pela OUU de maneira semelhante as MSCs controles. Esses efeitos incluem prevenção da diminuição do clearance de creatinina, redução da deposição colágeno no cortéx renal, e diminuição da expressão proteica do TGF-β e IL-6. No rim contralateral, as MSCs de ambas origens preveniram a elevação da NADPH oxidase, contudo apenas as MSCs controles diminuiram a expressão da MMP-2. Esses dados nos permitem concluir que a endotoxemia materna induz desenvolvimento de fibrose renal na vida adulta, aumenta danos renais produzido pela obstrução ureteral unilateral, bem como, diminui a capacidade de células-tronco mesenquimais modular metaloproteinase de matriz-2 na fibrose renal.FACEPEMaternal endotoxemia during pregnancy may induce chronic kidney disease (CKD) in adult offspring, in addition to making it more susceptible to postnatal injury. Renal fibrosis is a hall mark of CKD and results from imbalance between the production and degradation of extracellular matrix (ECM). Antioxidant therapy and mesenchymal stem cells (MSCs) may have an important role in the prevention/treatment of fibrosis. Thus, we investigated the impact of maternal endotoxemia during pregnancy on regulatory pathways correlated to ECM deposition in renal injury of adult offspring, as well as, the protective function of MSCs obtained from adult animals. For this, adult male Wistar rats were obtained from Control (C) dams or mothers submitted to lipopolysaccharide (LPS - L) administration during gestation. In the first protocol, to evaluate renal fibrosis, dams were also treated with α-tocopherol (T) during gestation, to obtain adult offspring designated C, L, CT and LT. In a second protocol, to evaluate the role of prenatal LPS treatment on renal damage induced by unilateral ureteral obstruction (UUO), adult offspring were submitted to UUO and additionally were treated with apocynin (A), comprising the groups designated C, L, CA and LA. Finally, in a third protocol, to assess the protective ability of MSCs on renal fibrosis, MSCs were obtained from Control and LPS-exposed adult rats to be administered in rats submitted to UUO, emerging groups Sham, UUO, O+MSC-C and O+MSC-L. Maternal endotoxemia induced proteinuria and elevation of systolic blood pressure, as well as increased deposition of interstitial collagen in renal tissue of adult offspring. Simultaneously it was observed elevation of NADPH oxidase isoform 2 and TGF-β expressions, as well as elevation in Matrix metalloproteinases-2 (MMP-2) activity. These changes were prevented by maternal treatment with α-tocopherol. Additionally, it was observed that UUO increased collagen deposition in the contralateral kidney only in L group, which presented elevated NADPH oxidase activity. It was also observed that NADPH oxidase inhibition prevented collagen deposition UUO-induced. In addition, we have identified that MSCs obtained from rats submitted to intrauterine endotoxemia have protective effects on UUO-induced renal injury similarly to control CTMs. These effects included improved creatinine clearance, reduced renal cortical collagen deposition and downregulated TGF-β and IL-6 expressions. In addition, it was observed that in the contralateral kidney, MSCs from both origins were able to prevent elevation of NADPH oxidase activity, however only the control MSCs were able to decrease MMP-2 expression. These data indicate that maternal endotoxemia induces renal fibrosis in adult life, increases renal damage due to unilateral ureteral obstruction, as well as decreases the ability of mesenchymal stem cells to modulate matrix metalloproteinase 2 in renal fibrosis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessα-TocoferolCélulas-tronco mesenquimaisFibrose renalMecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ORIGINALTESE Juliane Silva de Farias.pdfTESE Juliane Silva de Farias.pdfapplication/pdf3293898https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/1/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf5a566707901cabba5ea3d9e17f794534MD51TEXTTESE Juliane Silva de Farias.pdf.txtTESE Juliane Silva de Farias.pdf.txtExtracted texttext/plain216356https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/4/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf.txt0a9d79e6a927449dcbf36bc5393e86cdMD54THUMBNAILTESE Juliane Silva de Farias.pdf.jpgTESE Juliane Silva de Farias.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/5/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf.jpg4683c5e70a571c3834910fa6f2ec7fb6MD55123456789/353092019-11-21 02:17:01.389oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35309Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-11-21T05:17:01Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
title Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
spellingShingle Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
FARIAS, Juliane Silva de
α-Tocoferol
Células-tronco mesenquimais
Fibrose renal
title_short Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
title_full Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
title_fullStr Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
title_full_unstemmed Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
title_sort Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento : possíveis estratégias terapêuticas
author FARIAS, Juliane Silva de
author_facet FARIAS, Juliane Silva de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0392187239191698
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0776428301178079
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4162837199448101
dc.contributor.author.fl_str_mv FARIAS, Juliane Silva de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PAIXÃO, Ana Durce Oliveira da
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv VIEIRA FILHO, Leucio Duarte
contributor_str_mv PAIXÃO, Ana Durce Oliveira da
VIEIRA FILHO, Leucio Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv α-Tocoferol
Células-tronco mesenquimais
Fibrose renal
topic α-Tocoferol
Células-tronco mesenquimais
Fibrose renal
description A endotoxemia materna durante a gestação pode programar doença renal crônica (DRC) na prole adulta, além de torná-la mais sensível a insultos pós-natais. A fibrose renal é a principal característica da DRC e é resultante do desequilíbrio entre a produção/degradação de matriz extracelular (MEC). A terapia com antioxidantes e com células-tronco mesenquimais (MSCs) podem ser importantes na prevenção/tratamento da fibrose. Dessa forma, investigou-se os impactos da endotoxemia materna durante a gestação sobre as vias regulatórias da deposição de MEC na lesão renal na vida adulta da prole, bem como sobre a função protetora de MSCs obtidas de animais adultos. Para isso, ratos machos Wistar adultos foram obtidos de mães controles (C) ou submetidas à administração de lipopolissacarídeo (LPS - L) durante a gestação. No 1º protocolo, as mães também foram tratadas com α-tocoferol (T) durante a gestação, para obtenção dos grupos C, L, CT e LT, nos quais foi avaliado a programação de fibrose renal na prole adulta. No 2º protocolo, a prole adulta foi submetida a obstrução ureteral unilateral (OUU) e tratada ou não com apocinina (A), cujos grupos foram designados C, L, CA e LA. Nestes grupos foi avaliado o papel do tratamento pré-natal no desenvolvimento de dano renal produzido pela OUU. No 3º protocolo, foram isoladas MSCs da prole adulta que foram administradas em um grupo de ratos controles submetidos à OUU, surgindo os grupos Sham, OUU, O+MSC-C, O+MSC-L, nos quais foi avaliado a capacidade protetora das MSCs sobre a fibrose renal. A endotoxemia materna induziu, na prole adulta, proteinúria e elevação da pressão arterial sistólica, bem como aumentou a deposição de colágeno intersticial no tecido renal simultaneamente à elevação da expressão da isoforma 2 da NADPH oxidase, do TGF-β e da atividade da metaloproteinase de matriz-2 (MMP-2). Essas alterações foram prevenidas pelo tratamento materno com α-tocoferol. Além disso, a OUU elevou a deposição de colágeno no rim contralateral apenas na prole L que foi acompanhada de uma maior atividade da NADPH oxidase. Adicionalmente, a deposição de colágeno foi normalizada diante da administração de apocinina, inibidor desta enzima. As MSCs obtidas de ratos submetidos à endotoxemia materna apresentaram efeitos protetores na lesão renal induzida pela OUU de maneira semelhante as MSCs controles. Esses efeitos incluem prevenção da diminuição do clearance de creatinina, redução da deposição colágeno no cortéx renal, e diminuição da expressão proteica do TGF-β e IL-6. No rim contralateral, as MSCs de ambas origens preveniram a elevação da NADPH oxidase, contudo apenas as MSCs controles diminuiram a expressão da MMP-2. Esses dados nos permitem concluir que a endotoxemia materna induz desenvolvimento de fibrose renal na vida adulta, aumenta danos renais produzido pela obstrução ureteral unilateral, bem como, diminui a capacidade de células-tronco mesenquimais modular metaloproteinase de matriz-2 na fibrose renal.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-11-20T18:04:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-11-20T18:04:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FARIAS, Juliane Silva de. Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento: possíveis estratégias terapêuticas. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35309
identifier_str_mv FARIAS, Juliane Silva de. Mecanismos moleculares da fibrose renal em ratos submetidos à inflamação durante o desenvolvimento: possíveis estratégias terapêuticas. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35309
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/1/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/4/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35309/5/TESE%20Juliane%20Silva%20de%20Farias.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
5a566707901cabba5ea3d9e17f794534
0a9d79e6a927449dcbf36bc5393e86cd
4683c5e70a571c3834910fa6f2ec7fb6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310594129297408