Eu já vi água ir embora (...) com natureza não se mexe, (...) eu já vi água ir embora os truká (PE), grandes projetos e o sentido da territorialidade no exercício da cidadania indígena contemporânea
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/496 |
Resumo: | Diante da problemática dos grandes projetos ou projetos de desenvolvimento , cada vez mais comuns à realidade contemporânea de diversos países que se pretendem em votos de crescimento econômico, tornase coerente questionar como vivem e se adequam os diversos grupos sociais que são abruptamente inseridos em contextos de políticas interventivas ao meio-ambiente, que transformam dinâmicas históricas, cotidianas, rompendoas e retratando-as num novo cenário de desenvolvimento. Quando os planos de ações vão de encontro com demandas sociais locais, mais ainda se torna pertinente conhecer os diálogos que são estabelecidos entre os sujeitos envolvidos, bem como de situar possíveis diferentes percepções da própria idéia de desenvolvimento enfatizadas neste processo de acionamento de identidades. Dessa maneira, aqui buscarei contextualizar a trajetória de ações políticas do grupo étnico Truká, que vive às margens da região do sub-médio São Francisco, no sertão pernambucano e que é um dos diversos grupos sociais que estão sob a ameaça de viverem como atingidos após a conclusão de dois grandes empreendimentos voltados àquela região do semi-árido; a Transposição do Rio São Francisco e a instalação dos Aproveitamentos Hidrelétricos (AHE´s) de Riacho Seco e Pedra Branca, em cujos pontos de construção situamos os limites das T.I. s Truká (PE) e Tumbalalá (BA). Observando a dinâmica da territorialidade dos truká, respaldada pela sua vivência com o meio ambiente compartilhado, encontramos elementos que nos conduzem a entender como se configura o sentido de suas ações coletivas, na sua comunicação com o Estado, com as agências envolvidas e com os diversos segmentos dos movimentos sociais, neste processo de atuações e de relações sociais. Situando este universo de conflito, a intenção deste trabalho seguiu principalmente na tentativa de contribuir com as discussões sobre formas diferenciadas do exercício de cidadania indígena, atentando-se desta forma, para as múltiplas trajetórias da etnicidade no sertão pernambucano, que nos sugere a patente necessidade de se pensar sobre o sentido local de ações políticas de resistência, também cada vez mais vigentes na contemporaneidade |
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Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/496Diante da problemática dos grandes projetos ou projetos de desenvolvimento , cada vez mais comuns à realidade contemporânea de diversos países que se pretendem em votos de crescimento econômico, tornase coerente questionar como vivem e se adequam os diversos grupos sociais que são abruptamente inseridos em contextos de políticas interventivas ao meio-ambiente, que transformam dinâmicas históricas, cotidianas, rompendoas e retratando-as num novo cenário de desenvolvimento. Quando os planos de ações vão de encontro com demandas sociais locais, mais ainda se torna pertinente conhecer os diálogos que são estabelecidos entre os sujeitos envolvidos, bem como de situar possíveis diferentes percepções da própria idéia de desenvolvimento enfatizadas neste processo de acionamento de identidades. Dessa maneira, aqui buscarei contextualizar a trajetória de ações políticas do grupo étnico Truká, que vive às margens da região do sub-médio São Francisco, no sertão pernambucano e que é um dos diversos grupos sociais que estão sob a ameaça de viverem como atingidos após a conclusão de dois grandes empreendimentos voltados àquela região do semi-árido; a Transposição do Rio São Francisco e a instalação dos Aproveitamentos Hidrelétricos (AHE´s) de Riacho Seco e Pedra Branca, em cujos pontos de construção situamos os limites das T.I. s Truká (PE) e Tumbalalá (BA). Observando a dinâmica da territorialidade dos truká, respaldada pela sua vivência com o meio ambiente compartilhado, encontramos elementos que nos conduzem a entender como se configura o sentido de suas ações coletivas, na sua comunicação com o Estado, com as agências envolvidas e com os diversos segmentos dos movimentos sociais, neste processo de atuações e de relações sociais. Situando este universo de conflito, a intenção deste trabalho seguiu principalmente na tentativa de contribuir com as discussões sobre formas diferenciadas do exercício de cidadania indígena, atentando-se desta forma, para as múltiplas trajetórias da etnicidade no sertão pernambucano, que nos sugere a patente necessidade de se pensar sobre o sentido local de ações políticas de resistência, também cada vez mais vigentes na contemporaneidadeCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPovo TrukáTerritorialidadeMeio ambienteEtnicidadeGrandes ProjetosAções ColetivasEu já vi água ir embora (...) com natureza não se mexe, (...) eu já vi água ir embora os truká (PE), grandes projetos e o sentido da territorialidade no exercício da cidadania indígena contemporâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1026_1.pdf.jpgarquivo1026_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1777https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/496/4/arquivo1026_1.pdf.jpg8a977f379d8d1ea873f4ba9f7b3134d0MD54ORIGINALarquivo1026_1.pdfapplication/pdf10211918https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/496/1/arquivo1026_1.pdf9765e9545a9691aff50669cd0278b9eeMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/496/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1026_1.pdf.txtarquivo1026_1.pdf.txtExtracted texttext/plain395160https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/496/3/arquivo1026_1.pdf.txtde60266916b156c468b5e1194ff46f8eMD53123456789/4962019-10-25 16:01:43.882oai:repositorio.ufpe.br:123456789/496Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:01:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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