Território e gestão da política nacional de assistência social PNAS 2004 : as experiências de Maceió e Arapiraca
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9216 |
Resumo: | A presente tese situa-se na área temática de estudo sobre gestão da política de assistência social e tem como objeto a perspectiva socioterritorial assumida pela Política Nacional de Assistência Social PNAS, em sua versão de 2004. Objetiva identificar a direção social assumida pela referida política e, para tanto, analisa especificamente o conceito de território, como é expresso em documentos oficiais e como é interpretado e incorporado à prática dos profissionais atuantes nos Centros de Referência de Assistência Social CRAS. A análise fundamenta-se na compreensão de que a assistência social desenvolve-se em um campo de tensão entre projetos societários antagônicos mediados pelo Estado que, em tempos recentes, teve o seu papel redimensionado, mantendo-se, entretanto, como regulador das relações econômicas e sociais, em um claro compromisso com o capital. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, o trabalho privilegiou a utilização dos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisas bibliográfica e documental, observação e entrevista semiestruturada. A tese trata sobre a trajetória da proteção social; a construção da assistência no Brasil; diferentes concepções de território; território e gestão territorial de políticas sociais e, finalmente, sobre território e gestão da política de assistência social, enfocando as experiências de Maceió e de Arapiraca. O trabalho conclui sobre a persistência de práticas nas quais é restrita a possibilidade do desenvolvimento de uma política em que o território adquira uma posição de centralidade. Práticas de orientação exógena, quando efetivadas conjuntamente à cultura da não-participação desenvolvida no Brasil em toda a sua história, devem ser consideradas como desafios a serem enfrentados, ante a possibilidade de uma política de assistência social que se pretenda territorial |
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A análise fundamenta-se na compreensão de que a assistência social desenvolve-se em um campo de tensão entre projetos societários antagônicos mediados pelo Estado que, em tempos recentes, teve o seu papel redimensionado, mantendo-se, entretanto, como regulador das relações econômicas e sociais, em um claro compromisso com o capital. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, o trabalho privilegiou a utilização dos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisas bibliográfica e documental, observação e entrevista semiestruturada. A tese trata sobre a trajetória da proteção social; a construção da assistência no Brasil; diferentes concepções de território; território e gestão territorial de políticas sociais e, finalmente, sobre território e gestão da política de assistência social, enfocando as experiências de Maceió e de Arapiraca. 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Práticas de orientação exógena, quando efetivadas conjuntamente à cultura da não-participação desenvolvida no Brasil em toda a sua história, devem ser consideradas como desafios a serem enfrentados, ante a possibilidade de uma política de assistência social que se pretenda territorialUniversidade Federal de AlagoasporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGestão territorialTerritórioAssistência socialProteção socialEstadoTerritório e gestão da política nacional de assistência social PNAS 2004 : as experiências de Maceió e Arapiracainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo279_1.pdf.jpgarquivo279_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9216/4/arquivo279_1.pdf.jpg7e961254c71f3ccd12c75f03cd6143e3MD54ORIGINALarquivo279_1.pdfapplication/pdf9967844https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9216/1/arquivo279_1.pdf5c834502b2cf7e7db5d6e8eb1c2565efMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9216/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo279_1.pdf.txtarquivo279_1.pdf.txtExtracted texttext/plain409369https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9216/3/arquivo279_1.pdf.txte1315f6cb2d9bdbbb01f62bffbefd4e0MD53123456789/92162019-10-25 19:49:09.658oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9216Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:49:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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