Auriculariales (Basidiomycota: Agaricomycetes) : delimitação morfológica e molecular
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38451 |
Resumo: | Auriculariales é caracterizada macroscopicamente por apresentar espécies ressupinadas a pileadas, com variadas colorações e consistências, e microscopicamente por possuir hifas septadas, basídios com septos longitudinais, verticais ou transversais e basidiósporos não septados. Filogeneticamente, a monofilia da ordem não foi confirmada, principalmente devido à ausência de sequências de diferentes regiões do DNA da maioria das espécies de Auriculariales. No Brasil, a ordem é representada por 69 espécies, se destacando as do gênero Auricularia que apresentam o maior número de registros e ampla distribuição, possivelmente devido ao seu fácil reconhecimento em campo e abundância de basidiomas. Entretanto, espécies dos gêneros ressupinados apresentam poucos registros para o Brasil, algumas vezes únicos para a ciência. Assim, este trabalho tem como objetivo contribuir para a delimitação morfológica e molecular de espécies de Auriculariales neotropicais, com ênfase em amostras brasileiras. Espécimes coletados em 33 áreas distribuídas nos domínios morfoclimáticos da Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Floresta Amazônica e espécimes depositados nos Herbário Padre Camille Torrend (URM), Herbário Maria Eneyda P. K. Fidalgo (SP) e Herbário Anchieta (PACA) foram utilizados para análises morfológicas e/ou molecular. Foram estudadas 252 amostras coletadas e 693 exsicatas depositadas nos herbários, das quais 247 (217 coletadas + 30 de herbário) foram consideradas em boas condições para realização das análises moleculares, resultando em 105 sequências: 53 da região ITS, 39 de LSU e 13 de rpb2. As análises morfológicas e moleculares possibilitaram a descrição de quatro novos gêneros: Adustochaete, Crystallodon, Dendroexidiopsis em prep. e Metulochaete; 9 novas espécies: Adustochaete lenis Alvarenga em prep., A. nivea Alvarenga, A. rava Alvarenga & K-H Larsson, Dendroexidiopsis farinaceae Alvarenga em prep., Elmerina brasiliensis Alvarenga & Westphalen em prep., E. santanaensis Alvarenga & Westphalen em prep., Protomerulius pedratallhadensis Alvarenga, Tremellochaete atlantica Alvarenga e T. cerradensis Alvarenga; cinco novas combinações: Crystallodon subgelatinosum (Bodman) Alvarenga & Gibertoni, Eichleriella ubatubensis (Viégas) Alvarenga, E. ochracea (Viégas) Alvarenga, Metulochaete sanctae-catharinae (Möller) Alvarenga e Tremellochaete ciliata (Möller) Spirin & Alvarenga. Além disso, foram registradas pela primeira vez Eichleriella tenuicula para Brasil; Auricularia cornea, A. fuscosuccinea e A. brasiliana para Alagoas; A. cornea para o Ceará; A. cornea e A. delicata para o Maranhão; A. fuscosuccinea, A. brasiliana e Eichleriella alliciens para Pernambuco. Desse modo, o conhecimento sobre Auriculariales no Brasil foi ampliado de 18 para 22 gêneros e de 69 para 76 espécies. Entretanto, esse conhecimento pode ser expandido, uma vez que gêneros como Basidiodendron e Stypella, originalmente descritos para o Brasil, são delimitados apenas morfologicamente, sendo necessária a continuidade dos estudos sobre Auriculariales, principalmente ressupinados. |
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ALVARENGA, Renato Lúcio Mendeshttp://lattes.cnpq.br/7932028317135832http://lattes.cnpq.br/8535172322991148GIBERTONI, Tatiana Baptista2020-10-27T15:26:36Z2020-10-27T15:26:36Z2020-02-19ALVARENGA, Renato Lúcio Mendes. Auriculariales (Basidiomycota: Agaricomycetes): delimitação morfológica e molecular. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38451ark:/64986/001300000r437Auriculariales é caracterizada macroscopicamente por apresentar espécies ressupinadas a pileadas, com variadas colorações e consistências, e microscopicamente por possuir hifas septadas, basídios com septos longitudinais, verticais ou transversais e basidiósporos não septados. Filogeneticamente, a monofilia da ordem não foi confirmada, principalmente devido à ausência de sequências de diferentes regiões do DNA da maioria das espécies de Auriculariales. No Brasil, a ordem é representada por 69 espécies, se destacando as do gênero Auricularia que apresentam o maior número de registros e ampla distribuição, possivelmente devido ao seu fácil reconhecimento em campo e abundância de basidiomas. Entretanto, espécies dos gêneros ressupinados apresentam poucos registros para o Brasil, algumas vezes únicos para a ciência. Assim, este trabalho tem como objetivo contribuir para a delimitação morfológica e molecular de espécies de Auriculariales neotropicais, com ênfase em amostras brasileiras. Espécimes coletados em 33 áreas distribuídas nos domínios morfoclimáticos da Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Floresta Amazônica e espécimes depositados nos Herbário Padre Camille Torrend (URM), Herbário Maria Eneyda P. K. Fidalgo (SP) e Herbário Anchieta (PACA) foram utilizados para análises morfológicas e/ou molecular. 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As análises morfológicas e moleculares possibilitaram a descrição de quatro novos gêneros: Adustochaete, Crystallodon, Dendroexidiopsis em prep. e Metulochaete; 9 novas espécies: Adustochaete lenis Alvarenga em prep., A. nivea Alvarenga, A. rava Alvarenga & K-H Larsson, Dendroexidiopsis farinaceae Alvarenga em prep., Elmerina brasiliensis Alvarenga & Westphalen em prep., E. santanaensis Alvarenga & Westphalen em prep., Protomerulius pedratallhadensis Alvarenga, Tremellochaete atlantica Alvarenga e T. cerradensis Alvarenga; cinco novas combinações: Crystallodon subgelatinosum (Bodman) Alvarenga & Gibertoni, Eichleriella ubatubensis (Viégas) Alvarenga, E. ochracea (Viégas) Alvarenga, Metulochaete sanctae-catharinae (Möller) Alvarenga e Tremellochaete ciliata (Möller) Spirin & Alvarenga. Além disso, foram registradas pela primeira vez Eichleriella tenuicula para Brasil; Auricularia cornea, A. fuscosuccinea e A. brasiliana para Alagoas; A. cornea para o Ceará; A. cornea e A. delicata para o Maranhão; A. fuscosuccinea, A. brasiliana e Eichleriella alliciens para Pernambuco. Desse modo, o conhecimento sobre Auriculariales no Brasil foi ampliado de 18 para 22 gêneros e de 69 para 76 espécies. Entretanto, esse conhecimento pode ser expandido, uma vez que gêneros como Basidiodendron e Stypella, originalmente descritos para o Brasil, são delimitados apenas morfologicamente, sendo necessária a continuidade dos estudos sobre Auriculariales, principalmente ressupinados.CAPESCNPqAuriculariales is macroscopically characterized by presenting resupinate to pileate species, with different textures and colors, and microscopically bye the presence of septate hyphae, basidia with longitudinal, vertical or transverset septa, and basidiospores without septa. Phylogenetically, the monophyly of the order has not been confirmed, mainly due to the lack of sequences from different DNA markers of most of species in Auriculariales. In Brazil, the order is represented by 69 species, especially those of the genus Auricularia that have the largest number of records and wide distribution, possibly due to their easy field recognition and abundance of basidiomata. However, species of the resupinate genera have few records in Brazil, sometimes unique to science. Thus, this work aims to contribute to the morphological and molecular delimitation of neotropical Auriculariales species, with emphasis on Brazilian specimens. Specimens collected in 33 areas in the morphoclimatic domains of the Atlantic Forest, Caatinga, Cerrado, Amazon Rainforest, and specimens deposited in Padre Camille Torrend Herbarium (URM), Maria Eneyda PK Fidalgo Herbarium (SP) and Herbarium Anchieta (PACA) were used for morphological and / or molecular analysis. 252 collected samples and 693 exsiccates deposited in the herbaria were studied, of which 247 were in good conditions be the molecular analyses, resulting in 105 sequences, only two for herbalized specimens: 53 from the ITS region, 39 from LSU and 13 from rpb2. The morphological and molecular analyses allowed the description of four new genera: Adustochaete, Crystallodon, Dendroexidiopsis in prep. and Metulochaete; 9 new species: Adustochaete lenis Alvarenga in prep., A. nivea Alvarenga, A. rava Alvarenga & KH Larsson, Crystallodon umbrinus Alvarenga, Dendroexidiopsis farinaceae Alvarenga in prep., Elmerina brasiliensis Alvarenga & Westphalen in prep., E. santanaensis Alvarenga & Westphalen in prep., Protomerulius pedratallhadensis Alvarenga, Tremellochaete atlantica Alvarenga e T. cerradensis Alvarenga; five new combinations: Crystallodon subgelatinosum (Bodman) Alvarenga & Gibertoni, Eichleriella ubatubensis (Viégas) Alvarenga, E. ochracea (Viégas) Alvarenga, Metulochaete sanctae-catharinae (Möller) Alvarenga e Tremellochaete ciliata (Möller) Spirin & Alvarenga. In addition, Eichleriella tenuicula was first recorded for Brazil; Auricularia cornea, A. fuscosuccinea and A. brasiliana for Alagoas; A. cornea to Ceará; A. cornea and A. delicata for Maranhão; A. fuscosuccinea, A. brasiliana and Eichleriella alliciens for Pernambuco. Thus, knowledge about Auriculariales in Brazil was expanded from 18 to 22 genera and from 69 to 76 species. However, this knowledge can be improved, since genera such as Basidiodendron and Stypella, originally described for Brazil, are only morphologically delimited, requiring the continuation of studies in Auriculariales, especially resupinated ones.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAgaricomycetesHeterobasídioAuriculariaceaeAuriculariales (Basidiomycota: Agaricomycetes) : delimitação morfológica e molecularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Renato Lúcio Mendes Alvarenga.pdfTESE Renato Lúcio Mendes Alvarenga.pdfapplication/pdf8481730https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38451/1/TESE%20Renato%20L%c3%bacio%20Mendes%20Alvarenga.pdf34fa5327bf0f86085513dad1ed29e9efMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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