Efeitos das estratégias de prática mental associadas à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de quedas na doença de Parkinson
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Data de Publicação: | 2021 |
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Resumo: | A Prática Mental (PM) pode ser definida como a repetição de um movimento utilizando a imaginação e pode ser executada por meio da imaginação cinestésica ou visual. Na cinestésica o paciente imagina a sensação que é experimentada quando o movimento real acontece. Na imaginação visual o paciente visualiza mentalmente o movimento imaginado, como se estivesse assistindo um filme de si mesmo. O uso da PM como tratamento das alterações motoras da Doença de Parkinson (DP) é relativamente novo, sendo importante tanto conhecer os efeitos dessa Prática sobre essas alterações bem como ajustar e desenvolver programas de intervenção mais eficazes e que atendam as especificidades e habilidades individuais desta população, dessa forma essa tese teve como objetivo comparar os efeitos de diferentes estratégias de PM associada à Fisioterapia sobre a marcha e risco de queda em pessoas com DP. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Federal de Pernambuco, obtendo o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética no: 72654417.7.0000.5208. O recrutamento foi realizado no ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, onde está situado o Programa de Extensão Pró-Parkinson e a intervenção foi realizada no ambulatório de Fisioterapia, representando atividade de pesquisa associada ao projeto de extensão Pró-Parkinson: Fisioterapia. Foram incluídas pessoas de ambos os sexos com DP idiopática nos estágios leve a moderado. Foram excluídos pacientes que apresentaram outras doenças neurológicas, doenças sistêmicas descompensadas, distúrbios musculoesqueléticos, alterações visuais ou auditivas que impediram a realização do protocolo, rebaixamento do nível cognitivo, depressão moderada a grave, participação em programa de reabilitação e que não conseguissem realizar a imagética motora do tipo visual. Os indivíduos foram alocados em quatro grupos: 1. Grupo controle (GC), 2. grupo PM guiada por imagens (PMI), 3. grupo PM guiada por áudio (PMA) e 4. grupo PM sem guia (PMSG). Os sujeitos dos grupos experimentais foram submetidos a 15 sessões de Fisioterapia motora e de PM, enquanto o GC recebeu apenas a Fisioterapia. As sessões foram realizadas 2 vezes por semana, 40 minutos para Fisioterapia motora e 1 minutos para execução da PM da marcha. Para avaliar os parâmetros espaço-temporais da marcha foi utilizado o Teste de Caminhada de 10 metros e para o risco de quedas foi utilizado o Timed Up and Go. O grupo PMI apresentou resultados significativos para os parâmetros tempo (p=0.027) e velocidade (p=0.025) da marcha quando comparado com os resultados do GC. A cadência e o risco de quedas não apresentaram efeito principal para grupo. Os grupos PMSG e PMA não apresentaram resultados estatisticamente significativos para o TC10m e TUG quando comparados com o CG. Os resultados demostraram que o treinamento de PM guiada por imagens associado à Fisioterapia motora é mais eficaz para aumentar a velocidade da marcha do que as demais estratégias de PM. |
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SILVA, Liliane Pereira dahttp://lattes.cnpq.br/1807172476943272http://lattes.cnpq.br/9161992270492544CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales2021-07-23T21:13:04Z2021-07-23T21:13:04Z2021-02-24SILVA, Liliane Pereira da. Efeitos das estratégias de prática mental associadas à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de quedas na doença de Parkinson. 2021. Tese (Doutorado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40658A Prática Mental (PM) pode ser definida como a repetição de um movimento utilizando a imaginação e pode ser executada por meio da imaginação cinestésica ou visual. Na cinestésica o paciente imagina a sensação que é experimentada quando o movimento real acontece. Na imaginação visual o paciente visualiza mentalmente o movimento imaginado, como se estivesse assistindo um filme de si mesmo. O uso da PM como tratamento das alterações motoras da Doença de Parkinson (DP) é relativamente novo, sendo importante tanto conhecer os efeitos dessa Prática sobre essas alterações bem como ajustar e desenvolver programas de intervenção mais eficazes e que atendam as especificidades e habilidades individuais desta população, dessa forma essa tese teve como objetivo comparar os efeitos de diferentes estratégias de PM associada à Fisioterapia sobre a marcha e risco de queda em pessoas com DP. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Federal de Pernambuco, obtendo o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética no: 72654417.7.0000.5208. O recrutamento foi realizado no ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, onde está situado o Programa de Extensão Pró-Parkinson e a intervenção foi realizada no ambulatório de Fisioterapia, representando atividade de pesquisa associada ao projeto de extensão Pró-Parkinson: Fisioterapia. Foram incluídas pessoas de ambos os sexos com DP idiopática nos estágios leve a moderado. Foram excluídos pacientes que apresentaram outras doenças neurológicas, doenças sistêmicas descompensadas, distúrbios musculoesqueléticos, alterações visuais ou auditivas que impediram a realização do protocolo, rebaixamento do nível cognitivo, depressão moderada a grave, participação em programa de reabilitação e que não conseguissem realizar a imagética motora do tipo visual. Os indivíduos foram alocados em quatro grupos: 1. Grupo controle (GC), 2. grupo PM guiada por imagens (PMI), 3. grupo PM guiada por áudio (PMA) e 4. grupo PM sem guia (PMSG). Os sujeitos dos grupos experimentais foram submetidos a 15 sessões de Fisioterapia motora e de PM, enquanto o GC recebeu apenas a Fisioterapia. As sessões foram realizadas 2 vezes por semana, 40 minutos para Fisioterapia motora e 1 minutos para execução da PM da marcha. Para avaliar os parâmetros espaço-temporais da marcha foi utilizado o Teste de Caminhada de 10 metros e para o risco de quedas foi utilizado o Timed Up and Go. O grupo PMI apresentou resultados significativos para os parâmetros tempo (p=0.027) e velocidade (p=0.025) da marcha quando comparado com os resultados do GC. A cadência e o risco de quedas não apresentaram efeito principal para grupo. Os grupos PMSG e PMA não apresentaram resultados estatisticamente significativos para o TC10m e TUG quando comparados com o CG. Os resultados demostraram que o treinamento de PM guiada por imagens associado à Fisioterapia motora é mais eficaz para aumentar a velocidade da marcha do que as demais estratégias de PM.CAPESMental Practice (PM) can be defined as the repetition of a movement using the imagination and can be performed through kinesthetic or visual imagination. In kinesthetic, the patient imagines the sensation that is experienced when the real movement happens. In the patient's visual imagination he mentally visualizes the movement he imagined, as if he were watching a movie of himself. The use of PM as a treatment for motor changes in Parkinson's Disease (DP) is relatively new, it is important both to know the effects of this Practice on these changes and to adjust and develop more effective intervention programs that meet the specificities and abilities of this population, Thus, this thesis aimed to compare the effects of different PM strategies associated with Physiotherapy on gait and risk of falling in people with DP. This research was approved by the Ethics Committee of the Universidade de Federal de Pernambuco, obtaining the Certificate of Presentation for Ethical Appreciation no: 72654417.7.0000.5208. Recruitment was carried out at the Neurology outpatient clinic of Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco, where the Pro-Parkinson Extension Program is located and the intervention was carried out in the Physiotherapy outpatient clinic, representing research activity associated with the Pro-Parkinson extension project: Physiotherapy. People of both sexes with mild to moderate idiopathic DP were included. Patients with other neurological diseases, decompensated systemic diseases, musculoskeletal disorders, visual or auditory changes that prevented the protocol, lowering the cognitive level, moderate to severe depression, participating in a rehabilitation program and who were unable to perform motor imaging were excluded. of the visual type. The individuals were allocated into four groups: 1. Control group (CG), 2. PM group guided by images (PMI), 3. PM group guided by audio (PMA) and 4. PM group without guide (PMSG). The subjects of the experimental groups underwent 15 sessions of motor physiotherapy and PM, while the CG received only Physiotherapy. The sessions were held twice a week, 40 minutes for motor Physiotherapy and 1 minute for the execution of the PM of the gait To evaluate the spatio-temporal parameters of the gait, the 10-meter Walk Test was used and for the risk of falls, the Timed Up and Go was used. The PMI group showed significant results for the parameters time (p = 0.027) and speed (p = 0.025) of the gait when compared with the results of the CG. The cadence and risk of falls did not have a main effect for the group. The PMSG and PMA groups did not show statistically significant results for the TC10m and TUG when compared with the CG. The results showed that image-guided PM training associated with motor physiotherapy is more effective in increasing gait speed than other MP strategies.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessDoença de ParkinsonAcidentes por QuedasMarchaImaginaçãoFisioterapiaEfeitos das estratégias de prática mental associadas à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de quedas na doença de Parkinsoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Liliane Pereira da Silva.pdfTESE Liliane Pereira da Silva.pdfapplication/pdf468688https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40658/1/TESE%20Liliane%20Pereira%20da%20Silva.pdf6ad8f1268c4683270b76dc02fd39ceacMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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