Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: REIS NETO, Afonso Feitosa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17430
Resumo: As mudanças climáticas, no século XXI, assumem a principal função de aspecto ambiental a ser enfrentado por grande parte dos países. Algumas localidades sofrem mais com as consequências da alteração do clima, seja em razão da sua posição geográfica, seja em razão da sua vulnerabilidade econômica. Nesse sentido, as florestas tropicais possuem um papel de destaque, pois além de proverem diversos serviços ambientais, contribuem para o armazenamento de CO2, minimizando com isso os efeitos do lançamento na atmosfera. Todavia, esse tipo de ecossistema localiza-se principalmente em países considerados em desenvolvimento, o que significa que esses espaços naturais sofrem constantes pressões antrópicas que vão desde a expansão da fronteira agrícola até o processo de urbanização, como por exemplo a Mata Atlântica pernambucana. Almejando conciliar a proteção das vegetações nativas e minimização das ações que contribuem para o efeito estufa, aflora no cenário internacional o instrumento denominado Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD). Assim, o presente estudo buscou identificar potencialidades e limitações para o estabelecimento do instrumento em Pernambuco. Foram estabelecidos como objetivos específicos à caracterização dos aspectos legais para a efetivação no Estado, a análise dos conflitos socioambientais decorrentes da concretização dessa estratégia em outras partes do mundo e a identificação de áreas potenciais para o estabelecimento da REDD no Estado. Para tanto, analisou-se os diplomas legais e publicações (oficiais e extraoficiais) relativos à concretização desse modelo na esfera internacional/nacional, juntamente com os dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os resultados demonstram que é possível a implantação do instrumento em Pernambuco, desde que a REDD seja adaptada ao contexto socioambiental do Estado, como a fragmentação dos remanescentes florestais, as pequenas extensões territoriais de mata nativa, a presença de assentamentos rurais e a gestão democrática com as populações das áreas receptoras. Ademais, além da Mata Atlântica, o bioma Caatinga também surge como um espaço promissor para utilização do instrumento em razão do estágio de conservação e da maior disponibilidade de espaços.
id UFPE_3c56dda5b71befdfd5fbd3225bb43ce2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17430
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling REIS NETO, Afonso FeitosaARAÚJO, Maria do Socorro Bezerra deSILVA, Lêonio José Alves da2016-07-15T17:00:17Z2016-07-15T17:00:17Z2016-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17430As mudanças climáticas, no século XXI, assumem a principal função de aspecto ambiental a ser enfrentado por grande parte dos países. Algumas localidades sofrem mais com as consequências da alteração do clima, seja em razão da sua posição geográfica, seja em razão da sua vulnerabilidade econômica. Nesse sentido, as florestas tropicais possuem um papel de destaque, pois além de proverem diversos serviços ambientais, contribuem para o armazenamento de CO2, minimizando com isso os efeitos do lançamento na atmosfera. Todavia, esse tipo de ecossistema localiza-se principalmente em países considerados em desenvolvimento, o que significa que esses espaços naturais sofrem constantes pressões antrópicas que vão desde a expansão da fronteira agrícola até o processo de urbanização, como por exemplo a Mata Atlântica pernambucana. Almejando conciliar a proteção das vegetações nativas e minimização das ações que contribuem para o efeito estufa, aflora no cenário internacional o instrumento denominado Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD). Assim, o presente estudo buscou identificar potencialidades e limitações para o estabelecimento do instrumento em Pernambuco. Foram estabelecidos como objetivos específicos à caracterização dos aspectos legais para a efetivação no Estado, a análise dos conflitos socioambientais decorrentes da concretização dessa estratégia em outras partes do mundo e a identificação de áreas potenciais para o estabelecimento da REDD no Estado. Para tanto, analisou-se os diplomas legais e publicações (oficiais e extraoficiais) relativos à concretização desse modelo na esfera internacional/nacional, juntamente com os dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os resultados demonstram que é possível a implantação do instrumento em Pernambuco, desde que a REDD seja adaptada ao contexto socioambiental do Estado, como a fragmentação dos remanescentes florestais, as pequenas extensões territoriais de mata nativa, a presença de assentamentos rurais e a gestão democrática com as populações das áreas receptoras. Ademais, além da Mata Atlântica, o bioma Caatinga também surge como um espaço promissor para utilização do instrumento em razão do estágio de conservação e da maior disponibilidade de espaços.CAPESClimate change, in the twenty-first century, assume the primary role of environmental aspect being faced by most countries. Some localities suffer more from the consequences of climate change, either because of their geographical position, either because of their economic vulnerability. In this sense, tropical forests have a major function, as well as provide for various environmental services, contributing to CO2 storage, minimizing the effects of the release into the atmosphere. However, this ecosystem is locate mainly in countries considered in developing, which means that these natural spaces are constantly anthropogenic pressures ranging from the expansion of the agricultural frontier to the process of urbanization, such as the Atlantic Forest Pernambuco. Craving reconcile the protection of native vegetation and minimize the actions that contribute to greenhouse effect, emerges on the international scene the instrument called Reducing Deforestation and Forest Degradation (REDD). Thus, the present study sought to identify potentialities and limitations of the instrument of establishment in Pernambuco. Were established specific objectives to characterize the legal aspects for the realization in the state, the analysis of environmental conflicts arising from the implementation of this strategy in other parts of the world and identify potential areas for the establishment of REDD in the state. To this end, legislation and publications (official and unofficial) for the implementation of this model in the international / national level was analyzed along with data from the National Institute of Colonization and Agrarian Reform (INCRA) and the Ministry of Environment (MMA). The results demonstrate that the implantation of the instrument in Pernambuco is possible, since REDD is adapted to the environmental context state, as fragmentation of forest remnants, small territorial areas of native forest, the presence of rural settlements and democratic management with the populations of the receiving areas. Moreover, in addition to the Atlantic Forest, the Caatinga also emerges as a promising area for use of the instrument because of conservation stage and bigger availability of spacesporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio AmbienteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFloresta Atlântica. Pernambuco. Direito Ambiental. CO2Atlantic Forest. Pernambuco. Environmental Law. CO2Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdf.jpgDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdf.jpg7826006e5d51e3c5c01d25efabe414f5MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdfDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdfapplication/pdf1999270https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdfcd3789734eacabf2bec0cdf29a7a63f1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdf.txtDISSERTAÇÃO AFONSO REIS FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain241381https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdf.txt642187ed5aa861383d5b7bcf8967bf21MD54123456789/174302019-10-25 07:14:57.862oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17430TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:14:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
title Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
spellingShingle Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
REIS NETO, Afonso Feitosa
Floresta Atlântica. Pernambuco. Direito Ambiental. CO2
Atlantic Forest. Pernambuco. Environmental Law. CO2
title_short Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
title_full Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
title_fullStr Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
title_full_unstemmed Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
title_sort Potencialidades e limitações à implementação da Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD) na Mata Atlântica de Pernambuco
author REIS NETO, Afonso Feitosa
author_facet REIS NETO, Afonso Feitosa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv REIS NETO, Afonso Feitosa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ARAÚJO, Maria do Socorro Bezerra de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Lêonio José Alves da
contributor_str_mv ARAÚJO, Maria do Socorro Bezerra de
SILVA, Lêonio José Alves da
dc.subject.por.fl_str_mv Floresta Atlântica. Pernambuco. Direito Ambiental. CO2
Atlantic Forest. Pernambuco. Environmental Law. CO2
topic Floresta Atlântica. Pernambuco. Direito Ambiental. CO2
Atlantic Forest. Pernambuco. Environmental Law. CO2
description As mudanças climáticas, no século XXI, assumem a principal função de aspecto ambiental a ser enfrentado por grande parte dos países. Algumas localidades sofrem mais com as consequências da alteração do clima, seja em razão da sua posição geográfica, seja em razão da sua vulnerabilidade econômica. Nesse sentido, as florestas tropicais possuem um papel de destaque, pois além de proverem diversos serviços ambientais, contribuem para o armazenamento de CO2, minimizando com isso os efeitos do lançamento na atmosfera. Todavia, esse tipo de ecossistema localiza-se principalmente em países considerados em desenvolvimento, o que significa que esses espaços naturais sofrem constantes pressões antrópicas que vão desde a expansão da fronteira agrícola até o processo de urbanização, como por exemplo a Mata Atlântica pernambucana. Almejando conciliar a proteção das vegetações nativas e minimização das ações que contribuem para o efeito estufa, aflora no cenário internacional o instrumento denominado Redução do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD). Assim, o presente estudo buscou identificar potencialidades e limitações para o estabelecimento do instrumento em Pernambuco. Foram estabelecidos como objetivos específicos à caracterização dos aspectos legais para a efetivação no Estado, a análise dos conflitos socioambientais decorrentes da concretização dessa estratégia em outras partes do mundo e a identificação de áreas potenciais para o estabelecimento da REDD no Estado. Para tanto, analisou-se os diplomas legais e publicações (oficiais e extraoficiais) relativos à concretização desse modelo na esfera internacional/nacional, juntamente com os dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os resultados demonstram que é possível a implantação do instrumento em Pernambuco, desde que a REDD seja adaptada ao contexto socioambiental do Estado, como a fragmentação dos remanescentes florestais, as pequenas extensões territoriais de mata nativa, a presença de assentamentos rurais e a gestão democrática com as populações das áreas receptoras. Ademais, além da Mata Atlântica, o bioma Caatinga também surge como um espaço promissor para utilização do instrumento em razão do estágio de conservação e da maior disponibilidade de espaços.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-15T17:00:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-15T17:00:17Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17430
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17430
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17430/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20AFONSO%20REIS%20FINAL.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7826006e5d51e3c5c01d25efabe414f5
cd3789734eacabf2bec0cdf29a7a63f1
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
642187ed5aa861383d5b7bcf8967bf21
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310830168997888