Praxeologia do professor : uma investigação do conceito de fração sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38894 |
Resumo: | Realizamos um estudo que buscou investigar se as praxeologias do professor se aproximam ou se distanciam das praxeologias propostas pelos autores do livro didático em relação ao conceito de fração em uma turma do sexto ano do ensino fundamental. Para isso, categorizamos, analisamos e comparamos as praxeologias do professor e do livro didático que ele utilizou para planejar e executar o trabalho com frações na sala de aula. Fundamentamos a nossa pesquisa nos elementos teóricos e metodológicos da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard e seus colaboradores (1991, 1999). Utilizamos também, para efeito de compreensão dos construtos decorrentes das muitas representações assumidas pelas frações, a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), de Duval (1988, 1993, 1998, 2003). A investigação se constitui uma pesquisa de campo com abordagem de natureza qualitativa, tipificada em exploratória e descritiva, cujo cenário de investigação foi uma escola do município de Caruaru – PE. O livro didático analisado foi Vontade de Saber Matemática de Souza e Pataro (2015). Os registros do trabalho docente foram realizados por meio de vídeogravação e entrevista semiestruturada. Os resultados iniciais das transcrições das aulas do professor revelam que a sua relação ao saber ocorreu a partir do conjunto praxeológico, no qual se constatou o trabalho docente como organizador dos Tipos de tarefa e subtipos de tarefa e das técnicas de crescente complexidade praticadas rotineiramente e problematizadas na sala de aula. O professor abordou todos os Tipos e subtipos de tarefa apresentadas na categorização dos conceitos de fração, exceto o Tipo de tarefa referente ao significado de porcentagem, que foi substituído por divisão de frações. Constatamos também que o professor privilegiou um ensino com base em algoritmos em detrimento das conceituações, semelhantemente ao que foi apontado na avaliação do livro didático pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2017). O Tipo de tarefa T2 com 27,69% das tarefas do livro didático e 33,33% das tarefas propostas pelo professor foi o modelo dominante. Verificamos que o professor trabalhou todas as técnicas sugeridas no livro didático, exceto a técnica mista τDND(NC)_MND(NC)_ENP, pois se refere ao trabalho com porcentagem. Na entrevista, observamos que o professor trabalhou um livro que não foi sua opção de escolha. Observamos ainda que ele fez alterações no currículo proposto pelos autores. Concluímos essa pesquisa que buscou observar a trajetória das frações como saber a ensinar até se consolidar como saber ensinado na sala de aula, na qual presenciamos o professor como mediador desse processo de transformação do saber. |
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LOPES, Roberto Nogueira de Sousahttp://lattes.cnpq.br/7850146416832708http://lattes.cnpq.br/7801037640622064BARBOSA, Edelweis José Tavares2020-12-11T20:11:39Z2020-12-11T20:11:39Z2020-03-13LOPES, Roberto Nogueira de Sousa. Praxeologia do professor: uma investigação do conceito de fração sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38894ark:/64986/00130000112bbRealizamos um estudo que buscou investigar se as praxeologias do professor se aproximam ou se distanciam das praxeologias propostas pelos autores do livro didático em relação ao conceito de fração em uma turma do sexto ano do ensino fundamental. Para isso, categorizamos, analisamos e comparamos as praxeologias do professor e do livro didático que ele utilizou para planejar e executar o trabalho com frações na sala de aula. Fundamentamos a nossa pesquisa nos elementos teóricos e metodológicos da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard e seus colaboradores (1991, 1999). Utilizamos também, para efeito de compreensão dos construtos decorrentes das muitas representações assumidas pelas frações, a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), de Duval (1988, 1993, 1998, 2003). A investigação se constitui uma pesquisa de campo com abordagem de natureza qualitativa, tipificada em exploratória e descritiva, cujo cenário de investigação foi uma escola do município de Caruaru – PE. O livro didático analisado foi Vontade de Saber Matemática de Souza e Pataro (2015). Os registros do trabalho docente foram realizados por meio de vídeogravação e entrevista semiestruturada. Os resultados iniciais das transcrições das aulas do professor revelam que a sua relação ao saber ocorreu a partir do conjunto praxeológico, no qual se constatou o trabalho docente como organizador dos Tipos de tarefa e subtipos de tarefa e das técnicas de crescente complexidade praticadas rotineiramente e problematizadas na sala de aula. O professor abordou todos os Tipos e subtipos de tarefa apresentadas na categorização dos conceitos de fração, exceto o Tipo de tarefa referente ao significado de porcentagem, que foi substituído por divisão de frações. Constatamos também que o professor privilegiou um ensino com base em algoritmos em detrimento das conceituações, semelhantemente ao que foi apontado na avaliação do livro didático pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2017). O Tipo de tarefa T2 com 27,69% das tarefas do livro didático e 33,33% das tarefas propostas pelo professor foi o modelo dominante. Verificamos que o professor trabalhou todas as técnicas sugeridas no livro didático, exceto a técnica mista τDND(NC)_MND(NC)_ENP, pois se refere ao trabalho com porcentagem. Na entrevista, observamos que o professor trabalhou um livro que não foi sua opção de escolha. Observamos ainda que ele fez alterações no currículo proposto pelos autores. Concluímos essa pesquisa que buscou observar a trajetória das frações como saber a ensinar até se consolidar como saber ensinado na sala de aula, na qual presenciamos o professor como mediador desse processo de transformação do saber.We carried out a study that sought to investigate whether the teacher's praxeologies approach or distance themselves from the praxeologies proposed by the textbook authors in relation to the concept of fraction in a class of the sixth grade of elementary school. Thus, we categorize, analyze and compare the praxeologies of the teacher and the textbook that he used to plan and execute the work with fractions in the classroom. We base our research on the theoretical and methodological elements of the Anthropological Theory of Didactics (TAD), proposed by Chevallard and his collaborators (1991, 1999). We also used, for the purpose of understanding the constructs resulting from the many representations assumed by the fractions, the Theory of Semiotic Representation Records (TRRS), by Duval (1988, 1993, 1998, 2003). The investigation constitutes a field research with a qualitative approach, typified in exploratory and descriptive, whose research scenario was a school in the municipality of Caruaru - PE. The textbook analyzed was Souza and Pataro's Will Know Mathematics (2015). The records of the teaching work were carried out through video recording and semi-structured interviews. Initial results of the transcriptions of the teacher's classes reveal that their relationship to knowledge occurred from the praxeological set, in which the teaching work as an organizer of the Task types and task subtypes and the techniques of increasing complexity practiced routinely and problematized was verified. in classroom. Teacher addressed all types and subtypes of tasks presented in the categorization of fraction concepts, except the Type of task referring to the meaning of percentage, which was replaced by division of fractions. We also found that the teacher favored teaching based on algorithms to the detriment of conceptualizations, similarly to what was pointed out in the evaluation of the textbook by National Textbook Program – PNLD (2017). Task type T2 with 27,69% of textbook tasks and 33,33% of tasks proposed by the teacher was the dominant model. We found that the teacher worked on all the techniques suggested in the textbook, except for the mixed technique τDND(NC)_MND(NC)_ENP, as it refers to work with a percentage. In the interview, we observed that the teacher worked on a book that was not his choice. We also observed that he made changes to the curriculum proposed by the authors. We concluded this research that sought to observe the trajectory of fractions as knowing how to teach until consolidated as knowledge taught in the classroom, in which we witnessed the teacher as a mediator of this process of knowledge transformation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e MatematicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFraçõesAntropologia - MetodologiaLivros didáticos – Caruaru (PE)SemióticaMatemática (Ensino fundamental)DidáticaPraxeologia do professor : uma investigação do conceito de fração sob a ótica da Teoria Antropológica do Didáticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Roberto Nogueira de Sousa Lopes.pdfDISSERTAÇÃO Roberto Nogueira de Sousa Lopes.pdfapplication/pdf4528743https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38894/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Roberto%20Nogueira%20de%20Sousa%20Lopes.pdfde146a98394a95de90497bfa2e58550cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Realizamos um estudo que buscou investigar se as praxeologias do professor se aproximam ou se distanciam das praxeologias propostas pelos autores do livro didático em relação ao conceito de fração em uma turma do sexto ano do ensino fundamental. Para isso, categorizamos, analisamos e comparamos as praxeologias do professor e do livro didático que ele utilizou para planejar e executar o trabalho com frações na sala de aula. Fundamentamos a nossa pesquisa nos elementos teóricos e metodológicos da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard e seus colaboradores (1991, 1999). Utilizamos também, para efeito de compreensão dos construtos decorrentes das muitas representações assumidas pelas frações, a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), de Duval (1988, 1993, 1998, 2003). A investigação se constitui uma pesquisa de campo com abordagem de natureza qualitativa, tipificada em exploratória e descritiva, cujo cenário de investigação foi uma escola do município de Caruaru – PE. O livro didático analisado foi Vontade de Saber Matemática de Souza e Pataro (2015). Os registros do trabalho docente foram realizados por meio de vídeogravação e entrevista semiestruturada. Os resultados iniciais das transcrições das aulas do professor revelam que a sua relação ao saber ocorreu a partir do conjunto praxeológico, no qual se constatou o trabalho docente como organizador dos Tipos de tarefa e subtipos de tarefa e das técnicas de crescente complexidade praticadas rotineiramente e problematizadas na sala de aula. O professor abordou todos os Tipos e subtipos de tarefa apresentadas na categorização dos conceitos de fração, exceto o Tipo de tarefa referente ao significado de porcentagem, que foi substituído por divisão de frações. Constatamos também que o professor privilegiou um ensino com base em algoritmos em detrimento das conceituações, semelhantemente ao que foi apontado na avaliação do livro didático pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2017). O Tipo de tarefa T2 com 27,69% das tarefas do livro didático e 33,33% das tarefas propostas pelo professor foi o modelo dominante. Verificamos que o professor trabalhou todas as técnicas sugeridas no livro didático, exceto a técnica mista τDND(NC)_MND(NC)_ENP, pois se refere ao trabalho com porcentagem. Na entrevista, observamos que o professor trabalhou um livro que não foi sua opção de escolha. Observamos ainda que ele fez alterações no currículo proposto pelos autores. Concluímos essa pesquisa que buscou observar a trajetória das frações como saber a ensinar até se consolidar como saber ensinado na sala de aula, na qual presenciamos o professor como mediador desse processo de transformação do saber. |
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