O fenômeno muitas faces: estudo comparando a percepção do fenômeno quando utilizados estímulos de face e cadeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8496 |
Resumo: | O Fenômeno Muitas Faces ocorre quando faces são apresentadas na periferia do campo visual. Caracteriza-se pela percepção de variações na imagem, tais como movimentos, mudanças de expressão facial, surgimento de outras características ou outras faces sobrepondo a face apresentada na foto-estímulo. Participaram do presente estudo, 60 voluntários (30 masculinos e 30 femininos), adultos (18 à 30 anos) e saudáveis. Todos foram testados com método psicofísico. Foram instruídos a observar, monocularmente, imagens acromáticas de face e de cadeira, centradas no ponto cego direito ou esquerdo, durante 3 minutos em cada uma das 4 situações experimentais. Foi solicitado aos voluntários que pressionassem a tecla 1 cada vez que percebessem movimento ou mudanças de expressão facial (categoria1) ou a tecla 2 para o surgimento de outra característica ou faces (categoria 2). Os resultados, analisados com a ANOVA e pós-teste Newman-Keuls, apontam para maior incidência do Fenômeno quando usado o estímulo de face com ambos os olhos direito (p=0,001) e esquerdo (p=0,005), principalmente com relação à categoria 2 (p= 0,0001 com olho direito e p= 0,0004 com olho esquerdo). Concluiu-se que embora o Fenômeno ocorra com maior freqüência, com estímulos de faces, ele não é restrito a faces, podendo ocorrer com outro objeto visual (cadeira). Ele parece estar relacionado à adaptação periférica indutora da ativação top-down das áreas de memória visual relacionadas ao estímulo observado. A maior freqüência observada da face pode ser pertinente à especialização na identificação e reconhecimento deste objeto visual. Em adição, um estudo piloto, usando Ressonância Magnética Funcional (fMRI), mapeou a atividade cortical de 1 (um) sujeito durante a apresentação de uma face posicionada no centro, direita ou esquerda do campo visual. Os resultados, tratados com o teste-t pareado, indicaram padrão de atividade no giro fusiforme. A ativação dessa área aumentou após a repetição dos módulos de apresentação, especialmente quando a face foi posicionada nas periferias direita e esquerda. Portanto, o Fenômeno Muitas Faces pode estar relacionado à ativação sustentada do giro fusiforme |
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Cristina Taunay Cavalcanti de Albuquerque, AnaLucia de Bustamante Simas, Maria 2014-06-12T23:00:24Z2014-06-12T23:00:24Z2007Cristina Taunay Cavalcanti de Albuquerque, Ana; Lucia de Bustamante Simas, Maria. O fenômeno muitas faces: estudo comparando a percepção do fenômeno quando utilizados estímulos de face e cadeira. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8496O Fenômeno Muitas Faces ocorre quando faces são apresentadas na periferia do campo visual. Caracteriza-se pela percepção de variações na imagem, tais como movimentos, mudanças de expressão facial, surgimento de outras características ou outras faces sobrepondo a face apresentada na foto-estímulo. Participaram do presente estudo, 60 voluntários (30 masculinos e 30 femininos), adultos (18 à 30 anos) e saudáveis. Todos foram testados com método psicofísico. Foram instruídos a observar, monocularmente, imagens acromáticas de face e de cadeira, centradas no ponto cego direito ou esquerdo, durante 3 minutos em cada uma das 4 situações experimentais. Foi solicitado aos voluntários que pressionassem a tecla 1 cada vez que percebessem movimento ou mudanças de expressão facial (categoria1) ou a tecla 2 para o surgimento de outra característica ou faces (categoria 2). Os resultados, analisados com a ANOVA e pós-teste Newman-Keuls, apontam para maior incidência do Fenômeno quando usado o estímulo de face com ambos os olhos direito (p=0,001) e esquerdo (p=0,005), principalmente com relação à categoria 2 (p= 0,0001 com olho direito e p= 0,0004 com olho esquerdo). Concluiu-se que embora o Fenômeno ocorra com maior freqüência, com estímulos de faces, ele não é restrito a faces, podendo ocorrer com outro objeto visual (cadeira). Ele parece estar relacionado à adaptação periférica indutora da ativação top-down das áreas de memória visual relacionadas ao estímulo observado. A maior freqüência observada da face pode ser pertinente à especialização na identificação e reconhecimento deste objeto visual. Em adição, um estudo piloto, usando Ressonância Magnética Funcional (fMRI), mapeou a atividade cortical de 1 (um) sujeito durante a apresentação de uma face posicionada no centro, direita ou esquerda do campo visual. Os resultados, tratados com o teste-t pareado, indicaram padrão de atividade no giro fusiforme. A ativação dessa área aumentou após a repetição dos módulos de apresentação, especialmente quando a face foi posicionada nas periferias direita e esquerda. Portanto, o Fenômeno Muitas Faces pode estar relacionado à ativação sustentada do giro fusiformeporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicofísicaFenômeno Muitas FacesPercepção de objetosPercepção de facesProcessos PerceptivosO fenômeno muitas faces: estudo comparando a percepção do fenômeno quando utilizados estímulos de face e cadeirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8588_1.pdf.jpgarquivo8588_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1289https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8496/4/arquivo8588_1.pdf.jpgfea5d08c754d97eeccee3c92142cdfb3MD54ORIGINALarquivo8588_1.pdfapplication/pdf1463271https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8496/1/arquivo8588_1.pdf714c79d6726495fb1757b7278ffe7cb9MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8496/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8588_1.pdf.txtarquivo8588_1.pdf.txtExtracted texttext/plain92746https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8496/3/arquivo8588_1.pdf.txt8b48b59fbc7140de8c1b01b97b55ebedMD53123456789/84962019-10-25 14:38:23.573oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8496Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:38:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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