Paleohistologia de mamíferos encouraçados (xenarthra, cingulata) : aspectos taxonômicos, paleobiológicos e biomecânicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Yumi Asakura Bezerra de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37787
Resumo: Os osteodermos encontrados em xenartras (tatus, pampatérios, gliptodontes e algumas preguiças) apresentam alto potencial de fossilização e proporcionam inúmeras informações sobre a paleobiologia das espécies fósseis do grupo. A presente tese tem como objetivo descrever a variação microestrutural nos ossos dos cingulatas e mostrar a importância da paleohistologia como ponto de partida para um melhor conhecimento dos táxons extintos. Foi analisado a paleohistologia dos osteodermos de Pampatherium humboldti, Holmesina paulacoutoi, Pachyarmatherium brasiliense, Glyptodon sp., Glyptotherium sp., Doedicurus clavicaudatus e Hoplophorus euphractus, além de um úmero do gliptodonte Hoplophorus euphractus. A análise demostrou como o padrão da microestrutura óssea dos osteodermos, refletido principalmente no tipo de arranjo das fibras de colágeno e na morfologia das lacunas dos osteócitos, é útil nas inferências sobre a paleobiologia dessas espécies extintas. Os diferentes táxons apresentam grande variação histológica, desde tecidos muito remodelados à tecidos derivados de uma combinação da osteogênese dinâmica e estática. Nas trabéculas dos osteodermos está presente prioritariamente um tecido ósseo lamelar, mais organizado que nas outras regiões do osso, onde a característica mais variável dentre as espécies é o tamanho e distribuição das áreas trabeculares. A microestrutura do úmero de H. euphractus, descrita aqui pela primeira vez, mostra um osso derivado de osteogênese dinâmica, onde lacunas de osteócitos alongadas e fibras de colágeno com orientação preferencialmente transversal são visíveis. A análise da microestrutura do osteodermo de P. brasiliense mostra uma proximidade da espécie com o padrão esperado para dasipodídeos, indicando uma possível afinidade com este grupo. Além disto, características como aumento da espessura da camada esponjosa na zona central e presença de tecidos ósseos com alto nível de organização das fibras de colágeno pode ser considerados adaptações biomecânicas para os osteodermos dos gliptodontes. Em relação ao desenvolvimento do osteodermo, indícios de ossificação metaplástica e crescimento periosteal são vistos em todos os espécimes. Portanto, as características descritas para ambos tipos de ossos indicam adaptações ao estilo de vida desses animais extintos.
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Foi analisado a paleohistologia dos osteodermos de Pampatherium humboldti, Holmesina paulacoutoi, Pachyarmatherium brasiliense, Glyptodon sp., Glyptotherium sp., Doedicurus clavicaudatus e Hoplophorus euphractus, além de um úmero do gliptodonte Hoplophorus euphractus. A análise demostrou como o padrão da microestrutura óssea dos osteodermos, refletido principalmente no tipo de arranjo das fibras de colágeno e na morfologia das lacunas dos osteócitos, é útil nas inferências sobre a paleobiologia dessas espécies extintas. Os diferentes táxons apresentam grande variação histológica, desde tecidos muito remodelados à tecidos derivados de uma combinação da osteogênese dinâmica e estática. Nas trabéculas dos osteodermos está presente prioritariamente um tecido ósseo lamelar, mais organizado que nas outras regiões do osso, onde a característica mais variável dentre as espécies é o tamanho e distribuição das áreas trabeculares. A microestrutura do úmero de H. euphractus, descrita aqui pela primeira vez, mostra um osso derivado de osteogênese dinâmica, onde lacunas de osteócitos alongadas e fibras de colágeno com orientação preferencialmente transversal são visíveis. A análise da microestrutura do osteodermo de P. brasiliense mostra uma proximidade da espécie com o padrão esperado para dasipodídeos, indicando uma possível afinidade com este grupo. Além disto, características como aumento da espessura da camada esponjosa na zona central e presença de tecidos ósseos com alto nível de organização das fibras de colágeno pode ser considerados adaptações biomecânicas para os osteodermos dos gliptodontes. Em relação ao desenvolvimento do osteodermo, indícios de ossificação metaplástica e crescimento periosteal são vistos em todos os espécimes. Portanto, as características descritas para ambos tipos de ossos indicam adaptações ao estilo de vida desses animais extintos.The osteoderms found in xenarthrans (armadillos, pampatheres, glyptodonts and some sloths) are integumentary bones with high fossilization potential that hold information about the paleobiology of the fossil taxa of this group. This work aims to describe the microstructural variation in cingulate bones and to show the importance of paleohistology as a starting point for a better knowledge of extinct taxa. The paleohistology of osteoderms from Pampatherium humboldti, Holmesina paulacoutoi, Pachyarmatherium brasiliense, Glyptodon sp., Glyptotherium sp., Doedicurus clavicaudatus and Hoplophorus euphractus were analyzed, in addition to a long bone of H. euphractus. The analysis demonstrated how the osteoderm bone microstructure pattern, mainly reflected in the type of collagen fiber arrangement and the morphology of the osteocyte lacunae, is useful in inferring the paleobiology of these extinct animals. In general, the different taxa present a large histological variation, from very remodeled tissues to tissues derived from a combination of dynamic and static osteogenesis. In the trabeculae of the osteoderms, lamellar bone tissue is mostly common, more organized than in other bone regions and the most variable characteristic among species is the size and distribution of the trabecular areas. The humerus histology of H. euphractus, described here for the first time, shows a bone derived mainly from dynamic osteogenesis, where elongate osteocytes lacunae and collagen fibers with a preferably transverse orientation are visible. The microstructure analysis of P. brasiliense osteoderm shows the proximity of the species to the expected pattern for dasipodidae, indicating a possible affinity with this group. In addition, characteristics such as increased thickness of the spongy layer in the middle zone and presence of bone tissues with a high level of collagen fiber organization can be considered biomechanical adaptations for glyptodonts osteoderms. Regarding osteoderm development, evidence of metaplastic ossification and periosteal growth are seen in all specimens. Therefore, the features seen on both kind of bones indicate lifestyle adaptations of these extinct animals.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasOsteodermoPaleohistologiaCingulataMicroestrutura ósseaPaleohistologia de mamíferos encouraçados (xenarthra, cingulata) : aspectos taxonômicos, paleobiológicos e biomecânicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37787/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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