A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000rb8v |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819 |
Resumo: | Determinar, em indivíduos obesos mórbidos, a mobilidade diafragmática e avaliar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) de doze semanas sobre a função pulmonar e pressões respiratórias máximas nesses indivíduos. Desenho do Estudo: Avaliou-se a função pulmonar, mobilidade diafragmática (MD) e pressões respiratórias máximas antes e após o TMI. Avaliou-se o efeito do TMI sobre a força muscular respiratória, excursão diafragmática e função pulmonar em 31 indivíduos obesos mórbidos. Os voluntários foram randomizados em dois grupos: O grupo do treinamento muscular inspiratório (GTMI: n=16) que seguiu o protocolo de TMI com duração de doze semanas, realizado cinco vezes por semana, durante 30 minutos diários (15 minutos pela manhã e 15 minutos pela noite) e carga de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax); O grupo controle (GC: n=15) que seguiu o mesmo protocolo de TMI sem carga inspiratória. Resultados: Após o TMI observou-se aumento significativo na PImax (-86.86 cmH2O ± -20.70 versus -106.43 cmH2O ± -32.97; p<0.05) e na ventilação voluntária máxima (VVM) (97.84 L/min ± 37.06 versus 115.17 L/min ± 34.17, p<0.05) no grupo TMI. No entanto, não se observou nenhuma mudança nas variáveis espirométricas, exceto pelo volume inspiratório forçado no primeiro segundo (VIF1) ao fim do protocolo, quando comparados o GTMI e o GC (3,35 L ± 0,96 versus 2,22 L ± 1,07; p<0,05). Não observadas diferenças da mobilidade diafragmática após a realização do protocolo de TMI em ambos os grupos. Conclusões: No presente estudo foi mostrado que é possível realizar a avaliação indireta do diafragma através da ultrassonografia modo-B em obesos mórbidos, sendo uma ferramenta útil para detectar possíveis disfunções relacionadas a esse músculo. O TMI aumentou as pressões respiratórias máximas, a ventilação voluntária máxima e promoveu alterações na VIF1. Esses achados sugerem que a eficiência muscular respiratória, alcançada com essa intervenção, foi insuficiente para mobilizar o diafragma e modificar a mecânica ventilatória, provavelmente pela presença do tecido adiposo que adicionou resistência ao sistema respiratório. |
id |
UFPE_3e74df70e646e5d5ff79ac3df068380d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10819 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
TENÓRIO, Luís Henrique SarmentoSANTOS, Maria do Socorro BrasileiroLIMA, Anna Myrna Jaguaribe de2015-03-05T17:30:44Z2015-03-05T17:30:44Z2012-03-16https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819ark:/64986/001300000rb8vDeterminar, em indivíduos obesos mórbidos, a mobilidade diafragmática e avaliar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) de doze semanas sobre a função pulmonar e pressões respiratórias máximas nesses indivíduos. Desenho do Estudo: Avaliou-se a função pulmonar, mobilidade diafragmática (MD) e pressões respiratórias máximas antes e após o TMI. Avaliou-se o efeito do TMI sobre a força muscular respiratória, excursão diafragmática e função pulmonar em 31 indivíduos obesos mórbidos. Os voluntários foram randomizados em dois grupos: O grupo do treinamento muscular inspiratório (GTMI: n=16) que seguiu o protocolo de TMI com duração de doze semanas, realizado cinco vezes por semana, durante 30 minutos diários (15 minutos pela manhã e 15 minutos pela noite) e carga de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax); O grupo controle (GC: n=15) que seguiu o mesmo protocolo de TMI sem carga inspiratória. Resultados: Após o TMI observou-se aumento significativo na PImax (-86.86 cmH2O ± -20.70 versus -106.43 cmH2O ± -32.97; p<0.05) e na ventilação voluntária máxima (VVM) (97.84 L/min ± 37.06 versus 115.17 L/min ± 34.17, p<0.05) no grupo TMI. No entanto, não se observou nenhuma mudança nas variáveis espirométricas, exceto pelo volume inspiratório forçado no primeiro segundo (VIF1) ao fim do protocolo, quando comparados o GTMI e o GC (3,35 L ± 0,96 versus 2,22 L ± 1,07; p<0,05). Não observadas diferenças da mobilidade diafragmática após a realização do protocolo de TMI em ambos os grupos. Conclusões: No presente estudo foi mostrado que é possível realizar a avaliação indireta do diafragma através da ultrassonografia modo-B em obesos mórbidos, sendo uma ferramenta útil para detectar possíveis disfunções relacionadas a esse músculo. O TMI aumentou as pressões respiratórias máximas, a ventilação voluntária máxima e promoveu alterações na VIF1. Esses achados sugerem que a eficiência muscular respiratória, alcançada com essa intervenção, foi insuficiente para mobilizar o diafragma e modificar a mecânica ventilatória, provavelmente pela presença do tecido adiposo que adicionou resistência ao sistema respiratório.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTreinamento muscular inspiratórioObesidadeMúsculos respiratóriosDiafragmaA influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Luís Tenório Entrega.pdf.jpgDissertação Luís Tenório Entrega.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf.jpg9565f2729c4d014347f680979d0472fcMD55ORIGINALDissertação Luís Tenório Entrega.pdfDissertação Luís Tenório Entrega.pdfapplication/pdf1566678https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf5cadb89195739934fc29d3c44bba34c0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Luís Tenório Entrega.pdf.txtDissertação Luís Tenório Entrega.pdf.txtExtracted texttext/plain64476https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf.txtdc0354a0c4ff31c982f766023da7aa97MD54123456789/108192019-10-25 04:30:20.184oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10819TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:30:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
title |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
spellingShingle |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento Treinamento muscular inspiratório Obesidade Músculos respiratórios Diafragma |
title_short |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
title_full |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
title_fullStr |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
title_full_unstemmed |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
title_sort |
A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
author |
TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento |
author_facet |
TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SANTOS, Maria do Socorro Brasileiro |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de |
contributor_str_mv |
SANTOS, Maria do Socorro Brasileiro LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Treinamento muscular inspiratório Obesidade Músculos respiratórios Diafragma |
topic |
Treinamento muscular inspiratório Obesidade Músculos respiratórios Diafragma |
description |
Determinar, em indivíduos obesos mórbidos, a mobilidade diafragmática e avaliar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) de doze semanas sobre a função pulmonar e pressões respiratórias máximas nesses indivíduos. Desenho do Estudo: Avaliou-se a função pulmonar, mobilidade diafragmática (MD) e pressões respiratórias máximas antes e após o TMI. Avaliou-se o efeito do TMI sobre a força muscular respiratória, excursão diafragmática e função pulmonar em 31 indivíduos obesos mórbidos. Os voluntários foram randomizados em dois grupos: O grupo do treinamento muscular inspiratório (GTMI: n=16) que seguiu o protocolo de TMI com duração de doze semanas, realizado cinco vezes por semana, durante 30 minutos diários (15 minutos pela manhã e 15 minutos pela noite) e carga de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax); O grupo controle (GC: n=15) que seguiu o mesmo protocolo de TMI sem carga inspiratória. Resultados: Após o TMI observou-se aumento significativo na PImax (-86.86 cmH2O ± -20.70 versus -106.43 cmH2O ± -32.97; p<0.05) e na ventilação voluntária máxima (VVM) (97.84 L/min ± 37.06 versus 115.17 L/min ± 34.17, p<0.05) no grupo TMI. No entanto, não se observou nenhuma mudança nas variáveis espirométricas, exceto pelo volume inspiratório forçado no primeiro segundo (VIF1) ao fim do protocolo, quando comparados o GTMI e o GC (3,35 L ± 0,96 versus 2,22 L ± 1,07; p<0,05). Não observadas diferenças da mobilidade diafragmática após a realização do protocolo de TMI em ambos os grupos. Conclusões: No presente estudo foi mostrado que é possível realizar a avaliação indireta do diafragma através da ultrassonografia modo-B em obesos mórbidos, sendo uma ferramenta útil para detectar possíveis disfunções relacionadas a esse músculo. O TMI aumentou as pressões respiratórias máximas, a ventilação voluntária máxima e promoveu alterações na VIF1. Esses achados sugerem que a eficiência muscular respiratória, alcançada com essa intervenção, foi insuficiente para mobilizar o diafragma e modificar a mecânica ventilatória, provavelmente pela presença do tecido adiposo que adicionou resistência ao sistema respiratório. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-03-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-05T17:30:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-05T17:30:44Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000rb8v |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000rb8v |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10819/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lu%c3%ads%20Ten%c3%b3rio%20Entrega.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9565f2729c4d014347f680979d0472fc 5cadb89195739934fc29d3c44bba34c0 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 dc0354a0c4ff31c982f766023da7aa97 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172894178672640 |