Potencial de degradação hidrocarbonetos por fungos isolados poços e borra de petróleo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTANA, Josimas Alves de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000103w9
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1752
Resumo: A biorremediação constitui uma emergente e promissora opção tecnológica para o tratamento de áreas contaminadas. Atualmente, em decorrência dos grandes acidentes marítimos, que vem ocasionando poluição ambiental por petróleo, vários estudos mostram o grande potencial dos microrganismos para melhorar a qualidade do meio ambiente através da biorremediação. Com vistas a esta aplicação, foram utilizados 21 fungos isolados da borra e 9 isolados de poços de petróleo do Canto do Amaro Bacia Petrolífera Potiguar, explorada pela Petrobras, situada a 3,5km da capital do Estado do Rio Grande do Norte - para testar a capacidade de degradar hidrocarbonetos do petróleo. Todos os fungos foram submetidos a uma seleção primária, através do método de Hanson (1993) o qual usa 2.6 Diclorofenol - Indolfenol (DCPIP), como aceptor de elétrons, para mostrar através de mudança de cor (de Azul para Incolor) do indicador a evidente oxidação microbiana de hidrocarbonetos. Neste ensaio primário, dos 30 fungos utilizados, 37% (11) da borra e 30% (9) de poços, mostraram-se capazes de degradar hidrocarbonetos do petróleo, enquanto 23% (7) demonstraram capacidade e o restante 10% (3) não demonstraram capacidade de usar os hidrocarbonetos do petróleo como fonte de Carbono. A seleção secundaria, cultivo em meio mineral solido, mostrou que 57% (17) dos fungos quando cultivados em meio solido com papel filtro na tampa, impregnado com óleo diesel, exibiram colônias com 9 cm de diâmetro após 30 dias de cultivo enquanto 33% (10) apresentaram colônias variando de 2 a 5cm e, em apenas 10% (3) não foi observado crescimento. Dos 17 fungos selecionados como os melhores nas seleções primária e secundária, 9 linhagens foram testados em meio mineral (Bushnell-Haas) com 1% de petróleo bruto e submetido a fermentação sob agitação durante 20 dias. Este primeiro resultado, obtido para fermentação em meio líquido, mostra que as linhagens DAUFPE-709, DAUFPE-738, DAUFPE-736 e DAUFPE-706 apresentaram degradação quase que total do petróleo bruto, comprovado através da cromatografia gasosa, em comparação com o controle. A linhagem DAUPE-739 que no ensaio secundário apresentou colônia com 2cm de diâmetro, comprovou sua baixa eficiência em degradar o petróleo bruto. Fermentações com concentrações de 5% e 10% do petróleo bruto para estas linhagens, mostraram, através dos perfis cromatográficos, que as linhagens DAUFPE-706, DAUFPE-709 e DAUFPE-736 apresentaram maior Capacidade em degradar hidrocarbonetos do petróleo, nas condições testadas. Podemos aferir que estas linhagens apresentam um grande potencial para degradar petróleo bruto, se mostrando promissoras para a utilização no processo de biorremediação
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Com vistas a esta aplicação, foram utilizados 21 fungos isolados da borra e 9 isolados de poços de petróleo do Canto do Amaro Bacia Petrolífera Potiguar, explorada pela Petrobras, situada a 3,5km da capital do Estado do Rio Grande do Norte - para testar a capacidade de degradar hidrocarbonetos do petróleo. Todos os fungos foram submetidos a uma seleção primária, através do método de Hanson (1993) o qual usa 2.6 Diclorofenol - Indolfenol (DCPIP), como aceptor de elétrons, para mostrar através de mudança de cor (de Azul para Incolor) do indicador a evidente oxidação microbiana de hidrocarbonetos. Neste ensaio primário, dos 30 fungos utilizados, 37% (11) da borra e 30% (9) de poços, mostraram-se capazes de degradar hidrocarbonetos do petróleo, enquanto 23% (7) demonstraram capacidade e o restante 10% (3) não demonstraram capacidade de usar os hidrocarbonetos do petróleo como fonte de Carbono. A seleção secundaria, cultivo em meio mineral solido, mostrou que 57% (17) dos fungos quando cultivados em meio solido com papel filtro na tampa, impregnado com óleo diesel, exibiram colônias com 9 cm de diâmetro após 30 dias de cultivo enquanto 33% (10) apresentaram colônias variando de 2 a 5cm e, em apenas 10% (3) não foi observado crescimento. Dos 17 fungos selecionados como os melhores nas seleções primária e secundária, 9 linhagens foram testados em meio mineral (Bushnell-Haas) com 1% de petróleo bruto e submetido a fermentação sob agitação durante 20 dias. Este primeiro resultado, obtido para fermentação em meio líquido, mostra que as linhagens DAUFPE-709, DAUFPE-738, DAUFPE-736 e DAUFPE-706 apresentaram degradação quase que total do petróleo bruto, comprovado através da cromatografia gasosa, em comparação com o controle. A linhagem DAUPE-739 que no ensaio secundário apresentou colônia com 2cm de diâmetro, comprovou sua baixa eficiência em degradar o petróleo bruto. 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Podemos aferir que estas linhagens apresentam um grande potencial para degradar petróleo bruto, se mostrando promissoras para a utilização no processo de biorremediaçãoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiotecnologiaFungosBiodegradaçãoPotencial de degradação hidrocarbonetos por fungos isolados poços e borra de petróleoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILjas.pdf.jpgjas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1283https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1752/4/jas.pdf.jpgf9558ef4c20d4dc20e9c329c6eaf5fe6MD54LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1752/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALjas.pdfjas.pdfapplication/pdf814283https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1752/2/jas.pdf90ee08089eb93735fcd693a2375c04e0MD52TEXTjas.pdf.txtjas.pdf.txtExtracted texttext/plain81205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1752/3/jas.pdf.txt89ad280fea5dc3940260ec970b570ad4MD53123456789/17522019-10-25 19:54:06.533oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1752Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:54:06Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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