Influência dos oceanos Pacífico e Atlântico no regime de precipitação do Agreste pernambucano e a vulnerabilidade da população frente às variabilidades climáticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Luana de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000003bpt
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31855
Resumo: O Nordeste apresenta grande variabilidade e irregularidade de chuvas, uma vez que esta também é associada às oscilações das temperaturas dos oceanos Pacífico e Atlântico. Diante desta problemática, a presente pesquisa teve por objetivo analisar a influência desses oceanos sobre o regime de chuvas no Agreste de Pernambuco e identificar a vulnerabilidade da população frente às variabilidades climáticas. Foram utilizados dados mensais de precipitação pluviométrica de 30 estações localizadas no Agreste no período de 1963 a 2016, fornecidos pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), dados mensais das anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) do Oceano Pacífico Equatorial nas regiões de Niño 1+2, Niño 3, Niño 3.4 e Niño 4, e Índices do oceanos Atlântico Norte e Atlântico Sul oriundos do National Centers for Environmental Prediction (NCEP) e a National Oceanic and Atmosferic Administration (NOAA) dos Estados Unidos da América (EUA). Para identificar a vulnerabilidade foram utilizados oito indicadores socioeconômicos: Densidade Demográfica, Renda Média, População Total, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e suas dimensões (IDHM-Longevidade, IDHM-Educação, IDHM-Renda) e Condições de Habitabilidade, disponibilizados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao censo de 2010 dos 71 municípios do Agreste. Primeiramente foi realizada a climatologia mensal e anual da região para identificar os períodos úmidos e secos. Em seguida, os eventos de El Niño e La Niña foram identificados e classificados de acordo com a intensidade dos fenômenos (Muito Forte, Forte, Moderado e Fraco), baseado nos valores do ION, e relacionados com a precipitação total anual. Posteriormente, índices oceânicos do Pacífico e Atlântico foram correlacionados com a precipitação pluviométrica trimestral, a partir do método de Pearson para identificar a influência sazonal. Verificou-se que o período chuvoso da região corresponde aos meses de março a julho, e o período seco de agosto a fevereiro. Identificou-se dois padrões climáticos, um considerado úmido com maior número de anos chuvosos até o final da década de 80, e o segundo com aumento da frequência de anos secos a partir da década de 90. Dos 20 eventos de El Niño com intensidades variadas, 55% corresponderam a anos secos no Agreste; e dos 18 episódios La Niña, 56% estiveram associados a anos com chuvas acima da média na região. Os eventos de El Niño com intensidades variadas não explicam sozinhos os anos secos, assim como os eventos de La Niña não estão associados, necessariamente, a anos chuvosos. A interação desses fenômenos com os sistemas meteorológicos e o Dipolo do Atlântico é que são determinantes no regime de chuvas. Na análise sazonal, constatou-se que o fenômeno El Niño influencia na redução das chuvas da região, principalmente durante seu período chuvoso. Em relação à vulnerabilidade da população, observou-se alto grau de vulnerabilidade social e econômica, evidenciando a marcante desigualdade socioespacial nas diferentes regiões do Agreste. Diante do quadro climático e de vulnerabilidade apresentado, entende-se a necessidade do planejamento estratégico e ações que visem mitigar os efeitos da variabilidade climática sobre região do Agreste e sua respectiva população.
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spelling RODRIGUES, Luana de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0131960601452617http://lattes.cnpq.br/9039652038717693SOUZA, Werônica Meira deGALVÍNCIO, Josiclêda Domiciano2019-08-16T12:23:56Z2019-08-16T12:23:56Z2018-04-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31855ark:/64986/0013000003bptO Nordeste apresenta grande variabilidade e irregularidade de chuvas, uma vez que esta também é associada às oscilações das temperaturas dos oceanos Pacífico e Atlântico. Diante desta problemática, a presente pesquisa teve por objetivo analisar a influência desses oceanos sobre o regime de chuvas no Agreste de Pernambuco e identificar a vulnerabilidade da população frente às variabilidades climáticas. Foram utilizados dados mensais de precipitação pluviométrica de 30 estações localizadas no Agreste no período de 1963 a 2016, fornecidos pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), dados mensais das anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) do Oceano Pacífico Equatorial nas regiões de Niño 1+2, Niño 3, Niño 3.4 e Niño 4, e Índices do oceanos Atlântico Norte e Atlântico Sul oriundos do National Centers for Environmental Prediction (NCEP) e a National Oceanic and Atmosferic Administration (NOAA) dos Estados Unidos da América (EUA). Para identificar a vulnerabilidade foram utilizados oito indicadores socioeconômicos: Densidade Demográfica, Renda Média, População Total, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e suas dimensões (IDHM-Longevidade, IDHM-Educação, IDHM-Renda) e Condições de Habitabilidade, disponibilizados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao censo de 2010 dos 71 municípios do Agreste. Primeiramente foi realizada a climatologia mensal e anual da região para identificar os períodos úmidos e secos. Em seguida, os eventos de El Niño e La Niña foram identificados e classificados de acordo com a intensidade dos fenômenos (Muito Forte, Forte, Moderado e Fraco), baseado nos valores do ION, e relacionados com a precipitação total anual. Posteriormente, índices oceânicos do Pacífico e Atlântico foram correlacionados com a precipitação pluviométrica trimestral, a partir do método de Pearson para identificar a influência sazonal. Verificou-se que o período chuvoso da região corresponde aos meses de março a julho, e o período seco de agosto a fevereiro. Identificou-se dois padrões climáticos, um considerado úmido com maior número de anos chuvosos até o final da década de 80, e o segundo com aumento da frequência de anos secos a partir da década de 90. Dos 20 eventos de El Niño com intensidades variadas, 55% corresponderam a anos secos no Agreste; e dos 18 episódios La Niña, 56% estiveram associados a anos com chuvas acima da média na região. Os eventos de El Niño com intensidades variadas não explicam sozinhos os anos secos, assim como os eventos de La Niña não estão associados, necessariamente, a anos chuvosos. A interação desses fenômenos com os sistemas meteorológicos e o Dipolo do Atlântico é que são determinantes no regime de chuvas. Na análise sazonal, constatou-se que o fenômeno El Niño influencia na redução das chuvas da região, principalmente durante seu período chuvoso. Em relação à vulnerabilidade da população, observou-se alto grau de vulnerabilidade social e econômica, evidenciando a marcante desigualdade socioespacial nas diferentes regiões do Agreste. Diante do quadro climático e de vulnerabilidade apresentado, entende-se a necessidade do planejamento estratégico e ações que visem mitigar os efeitos da variabilidade climática sobre região do Agreste e sua respectiva população.FACEPEThe Northeast presents great variability and irregularity of rains, since this is associated to the oscillations of the temperatures of the Pacific and Atlantic oceans. In view of this problem, the present research had the objective of analyzing the influence of these oceans on the rainfall regime in the Agreste of Pernambuco and to identify the vulnerability of the population to the climatic variabilities. Monthly rainfall data were collected from 30 stations located in the Agreste from 1963 to 2016, provided by the Pernabucan Agency of Waters and Climate (APAC), monthly data of Sea Surface Temperature (SST) anomalies from the Equatorial Pacific Ocean in the regions of Niño 1+2, Niño 3, Niño 3.4 e Niño 4, and North Atlantic and South Atlantic from the National Centers for Environmental Prediction (NCEP) and the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) of the United States of America (USA). In order to identify the vulnerability, eight socioeconomic indicators were used: Demographic Density, Average Income, Total Population, Municipal Human Development Index (IDHM) and their Dimensions (IDHM-Longevity, IDHM-Education, IDHM-income and Habitability Conditions, available at the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) census of 2010 for 71 countys that composes the Agreste. First the monthly and annual climatology of the region was carried out to identify the wet and dry periods. Then, El Niño and La Niña events were identified and classified according to the intensity of the phenomena (Very Strong, Strong, Moderate and Weak), based on ION values, and related to the total annual precipitation. Subsequently, Pacific and Atlantic oceanic indexes were correlated with quarterly rainfall, using the Pearson method to identify seasonal influence. It was verified that the rainy period of the region corresponds to the months of March to July, and the dry period of August to February. It was identified two climatic patterns, one considered to be wet with the highest number of rainy years up to the end of the 1980s, and the second with increasing frequency of dry years since the 1990s. Of the 20 El Niño events, 55% corresponded to dry years in the Agreste; and of the 18 La Niña episodes, 56% were associated with years with above-average rainfall in the region. El Niño events with varying intensities do not explain the dry years alone, just as La Niña events are not necessarily associated with rainy years. The interaction of these phenomena with the meteorological systems and the Atlantic Dipole is that they are determinants in the rainfall regime. In the seasonal analysis, it was verified that the phenomenon El Niño influence the reduction of rainfall in the region. In relation to the vulnerability of the population, a high degree of social and economic vulnerability was observed, evidencing the marked socio-spatial inequality in the different regions of the Agreste. In view of the climate and vulnerability framework presented, it is understood the need for strategic planning and actions to mitigate the effects of climatic variability on the Agreste region and its respective population.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio AmbienteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGestão ambientalMudanças climáticasPrecipitação (Meteorologia)VariabilidadeInfluência dos oceanos Pacífico e Atlântico no regime de precipitação do Agreste pernambucano e a vulnerabilidade da população frente às variabilidades climáticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Luana de Oliveira Rodrigues.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Luana de Oliveira Rodrigues.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31855/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luana%20de%20Oliveira%20Rodrigues.pdf.jpg2a24fe47449bd8d0bf5b4f9c41f6331aMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Luana de Oliveira Rodrigues.pdfDISSERTAÇÃO Luana de Oliveira Rodrigues.pdfapplication/pdf7315263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31855/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luana%20de%20Oliveira%20Rodrigues.pdfa75d4260709032d5e4c8ef94536a171eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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