Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BÉLO, Pétrius da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31221
Resumo: O Nordeste Brasileiro possui um rico registro fóssil pleistocênico, juntamente com fontes de dados paleoambientais e arqueológicas, sendo desse modo uma região propícia ao estudo dos possíveis fatores que conduziram à extinção da fauna pleistocênica, como as mudanças climáticas ou a presença humana por exemplo. Sítios paleontológicos inseridos no relevo cárstico, em depósitos de tanques e lagoas foram favoráveis à formação e preservação de fósseis de grandes e megamamíferos pleistocênicos. Os tanques e lagoas são abundantes no estado do Pernambuco, já os sítios cársticos encontram-se na área arqueológica do Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí. Neles pode-se encontrar material arqueológico (artefatos líticos) com prováveis associações estraigráficas aos fósseis. Também são encontradas marcas ósseas produzidas pela ação humana antes da diagênese ter início (Sítio TJBA). As características destes vestígios propiciam dados relevantes ao estudo da extinção da fauna do Pleistoceno e Holoceno Inicial no Nordeste do Brasil. Nesta tese serão abordadas as principais hipóteses para a extinção da grande e da megafauna no continente americano (Overkill, mudança climática, doenças e o Broken Zig Zag, dentre outras). Tais hipóteses serão contrastadas com os dados dos principais sítios do Nordeste brasileiro no que concerne aos eventos de formação dos mesmos, sua cronologia, mudanças ambientais e a presença humana na região. O método consistiu na análise de marcas ósseas de descarne, datação dos níveis por Luminescência Opticamente Estimulada – LOE, análise da taxa de hematita e goethita, análise de isótopos estáveis de δ¹³C e δ¹⁸O, análise estratigráfica e correlação entre os dados paleontológicos e arqueológicos (líticos e marcas em ossos). Com este fim, foram analisados dados primários dos seguintes sítios: Tamanduá de Cima (São Bento do Uma - PE), Tanque da Fazenda Logradouro (Fazenda Nova-PE) e o sítio arqueológico e paleontológico Toca da Janela da Barra do Antonião (Coronel José Dias-PI). Já as fontes secundárias são provenientes de diversos sítios arqueológicos e paleontológicos localizados na região Nordeste. Atualmente existem diversas hipóteses de extinção da megafauna na América do Sul, dentre elas: caça pelo homem, mudanças ambientais, Broken Zig Zag, entre outras. Mas apenas uma delas parece enquadra-se aos dados aqui estudados (a Hipótese do Broken Zig Zag). Contudo, nesta Tese defendemos a ideia de “extinção em dois passos” (extinctions in two steps), sendo o primeiro no UMG para megamamíferos e o segundo no Holoceno Inicial para mamíferos da não-megafauna (grande fauna). As datas disponíveis, bem como os dados de sítios pré-históricos apontam para a convivência entre homem pré-histórico e a megafauna. Mas, a interação homem-megafauna não está ainda demonstrada durante o Pleistoceno Final no Nordeste brasileiro. Em contraste, durante o Holoceno Inicial existem dados que demonstram claramente a interação entre o homem e pelo menos dois taxa extintos (Hippidion e Catonyx).
id UFPE_43a1d7889f21efdcbcc9eab2b6eac09b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31221
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BÉLO, Pétrius da Silvahttp://lattes.cnpq.br/2302932336833979http://lattes.cnpq.br/6481163312421475OLIVEIRA, Édison Vicente2019-06-26T21:24:16Z2019-06-26T21:24:16Z2017-08-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31221O Nordeste Brasileiro possui um rico registro fóssil pleistocênico, juntamente com fontes de dados paleoambientais e arqueológicas, sendo desse modo uma região propícia ao estudo dos possíveis fatores que conduziram à extinção da fauna pleistocênica, como as mudanças climáticas ou a presença humana por exemplo. Sítios paleontológicos inseridos no relevo cárstico, em depósitos de tanques e lagoas foram favoráveis à formação e preservação de fósseis de grandes e megamamíferos pleistocênicos. Os tanques e lagoas são abundantes no estado do Pernambuco, já os sítios cársticos encontram-se na área arqueológica do Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí. Neles pode-se encontrar material arqueológico (artefatos líticos) com prováveis associações estraigráficas aos fósseis. Também são encontradas marcas ósseas produzidas pela ação humana antes da diagênese ter início (Sítio TJBA). As características destes vestígios propiciam dados relevantes ao estudo da extinção da fauna do Pleistoceno e Holoceno Inicial no Nordeste do Brasil. Nesta tese serão abordadas as principais hipóteses para a extinção da grande e da megafauna no continente americano (Overkill, mudança climática, doenças e o Broken Zig Zag, dentre outras). Tais hipóteses serão contrastadas com os dados dos principais sítios do Nordeste brasileiro no que concerne aos eventos de formação dos mesmos, sua cronologia, mudanças ambientais e a presença humana na região. O método consistiu na análise de marcas ósseas de descarne, datação dos níveis por Luminescência Opticamente Estimulada – LOE, análise da taxa de hematita e goethita, análise de isótopos estáveis de δ¹³C e δ¹⁸O, análise estratigráfica e correlação entre os dados paleontológicos e arqueológicos (líticos e marcas em ossos). Com este fim, foram analisados dados primários dos seguintes sítios: Tamanduá de Cima (São Bento do Uma - PE), Tanque da Fazenda Logradouro (Fazenda Nova-PE) e o sítio arqueológico e paleontológico Toca da Janela da Barra do Antonião (Coronel José Dias-PI). Já as fontes secundárias são provenientes de diversos sítios arqueológicos e paleontológicos localizados na região Nordeste. Atualmente existem diversas hipóteses de extinção da megafauna na América do Sul, dentre elas: caça pelo homem, mudanças ambientais, Broken Zig Zag, entre outras. Mas apenas uma delas parece enquadra-se aos dados aqui estudados (a Hipótese do Broken Zig Zag). Contudo, nesta Tese defendemos a ideia de “extinção em dois passos” (extinctions in two steps), sendo o primeiro no UMG para megamamíferos e o segundo no Holoceno Inicial para mamíferos da não-megafauna (grande fauna). As datas disponíveis, bem como os dados de sítios pré-históricos apontam para a convivência entre homem pré-histórico e a megafauna. Mas, a interação homem-megafauna não está ainda demonstrada durante o Pleistoceno Final no Nordeste brasileiro. Em contraste, durante o Holoceno Inicial existem dados que demonstram claramente a interação entre o homem e pelo menos dois taxa extintos (Hippidion e Catonyx).CNPqThe Northeast of Brazil has a rich Pleistocene fossil record, together with paleoenvironmental and archaeological data sources, turning this region as very important to the study of the possible factors that led to the extinction of the Pleistocene fauna, such as climatic changes or human presence, for example. Paleontological sites inserted in the karstic relief, deposits of tanks and ponds are favorable to the formation and preservation of fossils of large and Pleistocene megamammals. Tanks and ponds are abundant in the state of Pernambuco, while the karst sites are located in the archaeological area of Serra da Capivara National Park in Piauí. In them can be found archaeological material (lithic artifacts) with probable stratigraphic association to the fossils. Bone markers produced by human action are also found before diagenesis begins (TJBA site). The characteristics of these traces provide data relevant to the study of the extinction of the Pleistocene and early Holocene fauna in Northeast Brazil. In this thesis will be approached the main hypotheses for the extinction of large and megafauna in the American continent (Overkill, climate change, diseases and Broken Zig Zag). These hypotheses will be contrasted with the data of the main sites regarding the formation events of the same, their chronology, environmental changes and the human presence in the region. The methodology includes ages by Optically Stimulated Luminescence - LOE, analysis of the hematite and goethite rate, analysis of stable isotopes of δ¹³C e δ¹⁸O, stratigraphic analysis and correlation between paleontological and archaeological data (lithics and bone markers). For this purpose, the following data were analyzed: Tamanduá de Cima (São Bento do Una-PE), Fazenda Nova-PE (Fazenda Nova-PE) and the archaeological and palaeontological site Toca da Janela da Barra do Antonião Coronel José Dias-PI). The secondary sources are derived from several archaeological and paleontological sites located in the Northeast region. Currently there are several hypotheses of extinction of the megafauna in South America, among them: man-hunting, environmental changes, Broken Zig Zag among others. But only one of them seems to fit the data studied here (the Broken Zig Zag Hypothesis). However, in this thesis we defended the idea of two-step extinction, the first step occurred in the LGM impacting several megamammals and the second step in the early Holocene for mammals of non-megafauna (large mammals). The ages available, as well as the data of prehistoric sites point to the coexistence between prehistoric man and the megafauna. However, the man-megafauna interaction is not yet demonstrated during the Late Pleistocene in the Northeastern Brazil. In contrast, during the early Holocene there are data that clearly demonstrate the interaction between man and at least two extinct taxa (Hippidion and Catonyx).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasPleistoceno-BrasilMamíferosExtinçãoHipótesesPaleoclimasBroken Zig-ZagExtinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Pétrius da Silva Bélo.pdf.jpgTESE Pétrius da Silva Bélo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/5/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdf.jpgd7a8659f3fda2a9bcc42f9e9e061e255MD55ORIGINALTESE Pétrius da Silva Bélo.pdfTESE Pétrius da Silva Bélo.pdfapplication/pdf6380366https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/1/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdfb5dc933b45db7d0e4b0a9acbc7c9de60MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Pétrius da Silva Bélo.pdf.txtTESE Pétrius da Silva Bélo.pdf.txtExtracted texttext/plain312659https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/4/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdf.txt69a1972a5b934fe00a994a4d554c3eb1MD54123456789/312212019-10-25 10:10:36.499oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31221TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:10:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
title Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
spellingShingle Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
BÉLO, Pétrius da Silva
Geociências
Pleistoceno-Brasil
Mamíferos
Extinção
Hipóteses
Paleoclimas
Broken Zig-Zag
title_short Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
title_full Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
title_fullStr Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
title_full_unstemmed Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
title_sort Extinção e a interação homem-megafauna no final do Pleistoceno e início do Holoceno, nos estados de Pernambuco e Piauí, Nordeste do Brasil
author BÉLO, Pétrius da Silva
author_facet BÉLO, Pétrius da Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2302932336833979
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6481163312421475
dc.contributor.author.fl_str_mv BÉLO, Pétrius da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv OLIVEIRA, Édison Vicente
contributor_str_mv OLIVEIRA, Édison Vicente
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Pleistoceno-Brasil
Mamíferos
Extinção
Hipóteses
Paleoclimas
Broken Zig-Zag
topic Geociências
Pleistoceno-Brasil
Mamíferos
Extinção
Hipóteses
Paleoclimas
Broken Zig-Zag
description O Nordeste Brasileiro possui um rico registro fóssil pleistocênico, juntamente com fontes de dados paleoambientais e arqueológicas, sendo desse modo uma região propícia ao estudo dos possíveis fatores que conduziram à extinção da fauna pleistocênica, como as mudanças climáticas ou a presença humana por exemplo. Sítios paleontológicos inseridos no relevo cárstico, em depósitos de tanques e lagoas foram favoráveis à formação e preservação de fósseis de grandes e megamamíferos pleistocênicos. Os tanques e lagoas são abundantes no estado do Pernambuco, já os sítios cársticos encontram-se na área arqueológica do Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí. Neles pode-se encontrar material arqueológico (artefatos líticos) com prováveis associações estraigráficas aos fósseis. Também são encontradas marcas ósseas produzidas pela ação humana antes da diagênese ter início (Sítio TJBA). As características destes vestígios propiciam dados relevantes ao estudo da extinção da fauna do Pleistoceno e Holoceno Inicial no Nordeste do Brasil. Nesta tese serão abordadas as principais hipóteses para a extinção da grande e da megafauna no continente americano (Overkill, mudança climática, doenças e o Broken Zig Zag, dentre outras). Tais hipóteses serão contrastadas com os dados dos principais sítios do Nordeste brasileiro no que concerne aos eventos de formação dos mesmos, sua cronologia, mudanças ambientais e a presença humana na região. O método consistiu na análise de marcas ósseas de descarne, datação dos níveis por Luminescência Opticamente Estimulada – LOE, análise da taxa de hematita e goethita, análise de isótopos estáveis de δ¹³C e δ¹⁸O, análise estratigráfica e correlação entre os dados paleontológicos e arqueológicos (líticos e marcas em ossos). Com este fim, foram analisados dados primários dos seguintes sítios: Tamanduá de Cima (São Bento do Uma - PE), Tanque da Fazenda Logradouro (Fazenda Nova-PE) e o sítio arqueológico e paleontológico Toca da Janela da Barra do Antonião (Coronel José Dias-PI). Já as fontes secundárias são provenientes de diversos sítios arqueológicos e paleontológicos localizados na região Nordeste. Atualmente existem diversas hipóteses de extinção da megafauna na América do Sul, dentre elas: caça pelo homem, mudanças ambientais, Broken Zig Zag, entre outras. Mas apenas uma delas parece enquadra-se aos dados aqui estudados (a Hipótese do Broken Zig Zag). Contudo, nesta Tese defendemos a ideia de “extinção em dois passos” (extinctions in two steps), sendo o primeiro no UMG para megamamíferos e o segundo no Holoceno Inicial para mamíferos da não-megafauna (grande fauna). As datas disponíveis, bem como os dados de sítios pré-históricos apontam para a convivência entre homem pré-histórico e a megafauna. Mas, a interação homem-megafauna não está ainda demonstrada durante o Pleistoceno Final no Nordeste brasileiro. Em contraste, durante o Holoceno Inicial existem dados que demonstram claramente a interação entre o homem e pelo menos dois taxa extintos (Hippidion e Catonyx).
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-08-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-26T21:24:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-26T21:24:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31221
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31221
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/5/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/1/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31221/4/TESE%20P%c3%a9trius%20da%20Silva%20B%c3%a9lo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d7a8659f3fda2a9bcc42f9e9e061e255
b5dc933b45db7d0e4b0a9acbc7c9de60
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
69a1972a5b934fe00a994a4d554c3eb1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310870072557568