Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FREITAS, Marinilda Santana Gomes de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51928
Resumo: A COVID-19 despertou preocupações de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, o isolamento e distanciamento social foram adotados como medida preventiva de contágio, principalmente para grupos considerados de risco, como diabéticos, podendo ter gerado impacto significativo na saúde desses indivíduos. Esse estudo buscou avaliar fatores associadosao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) durante o isolamento socialpela COVID-19. Foi um estudo observacional do tipo transversal, envolvendo 211 voluntárioscom idade igual ou superior a 45 anos, diagnosticados com DM2 há a pelo menos 06 meses. Foi elaborado um formulário com base na anamnese e ferramentas de avaliação específica comoa capacidade de lidar com o diabetes por meio da Avaliação de Autocuidado através do Inventário de Autocuidado (SCI-R); Avaliação da qualidade de vida através do B-PAID, a Versão brasileira da Escala PAID (Problem Areas in Diabetes), e Avaliação de Atividade Físicacom o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (B) sendo classificados para analise as categorias ativos e inativos, aplicados de forma online na plataforma do Google Forms. Para determinar os fatores associados ao nível de atividade física (AF), recorreu-se, noprimeiro momento, as análises bivariadas (teste Qui-Quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher). O teste de Hosmer-Lemeshow foi usado para avaliar a qualidade do ajuste. O Odds- Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram obtidos para cada variável. Para todas as análises foi adotado como significante o valor de p<0,05. Como resultado 67,3% (143)dos participantes eram mulheres. Nos dados clínicos dessa população, (42,1%) tinha diagnóstico há mais de 10 anos e 32,2% tinham duas ou mais comorbidades associadas, 80% disseram ter realizado o isolamento social, enquanto 67% ainda se mantinham isolados no momento da pesquisa, 70% disseram não terem tido diagnóstico para COVID-19, apesar de 90,8% terem apresentado sintomas. Sobre os sentimentos presentes durante o isolamento destaca-se perda da calma (87,2%), perda da tranquilidade (78,2%), ansiedade (66,8%), maiorpreocupação (65,9%), medo (51,7%) e tristeza (51,7%). De forma geral 55,2% se mostraram ativos, 52,6 % com alto nível de sofrimento e 71,6% com baixo grau de autocuidado. Não houveassociação entre os fatores sociodemográficos e o nível de atividade física (p>0,05). Verificou-se uma associação entre o nível de AF e a percepção de saúde OR = 2,421 e IC 95% 1,264- (p < 0,008) e Insônia no isolamento OR = 0,410 e IC 95% 0,196- (p < 0,018). Como conclusão do os pacientes com DM2 durante o período de isolamento social pela COVID-19, o nível de AF foi associado à percepção de saúde e ocorrência de insônia. Os fisicamente ativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais positiva, à melhor qualidade de vida, porém à maior chance de apresentar insônia. Enquanto os fisicamente inativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais negativa, à pior qualidade de vida e ao maior número de internações pela COVID-19. Mais pesquisas poderão determinar protocolos de autogestão e monitoramento em períodos de restrição como os observados durante a pandemia. Sendo possível assim a manutenção dos hábitos de autocuidado, importantes para a promoção da saúde e prevenção das complicações que ocorrem no portador de DM2 devido ao controle glicêmico não satisfatório.
id UFPE_43b2212154f8866f36a64cedcf884ac9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51928
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling FREITAS, Marinilda Santana Gomes dehttp://lattes.cnpq.br/4096076504445086http://lattes.cnpq.br/6743434574905339http://lattes.cnpq.br/5859699525558597LIMA, Anna Myrna Jaguaribe deMORAES, Sílvia Regina Arruda de2023-08-17T11:11:29Z2023-08-17T11:11:29Z2023-04-25FREITAS, Marinilda Santana Gomes de. Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19. 2023. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51928A COVID-19 despertou preocupações de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, o isolamento e distanciamento social foram adotados como medida preventiva de contágio, principalmente para grupos considerados de risco, como diabéticos, podendo ter gerado impacto significativo na saúde desses indivíduos. Esse estudo buscou avaliar fatores associadosao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) durante o isolamento socialpela COVID-19. Foi um estudo observacional do tipo transversal, envolvendo 211 voluntárioscom idade igual ou superior a 45 anos, diagnosticados com DM2 há a pelo menos 06 meses. Foi elaborado um formulário com base na anamnese e ferramentas de avaliação específica comoa capacidade de lidar com o diabetes por meio da Avaliação de Autocuidado através do Inventário de Autocuidado (SCI-R); Avaliação da qualidade de vida através do B-PAID, a Versão brasileira da Escala PAID (Problem Areas in Diabetes), e Avaliação de Atividade Físicacom o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (B) sendo classificados para analise as categorias ativos e inativos, aplicados de forma online na plataforma do Google Forms. Para determinar os fatores associados ao nível de atividade física (AF), recorreu-se, noprimeiro momento, as análises bivariadas (teste Qui-Quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher). O teste de Hosmer-Lemeshow foi usado para avaliar a qualidade do ajuste. O Odds- Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram obtidos para cada variável. Para todas as análises foi adotado como significante o valor de p<0,05. Como resultado 67,3% (143)dos participantes eram mulheres. Nos dados clínicos dessa população, (42,1%) tinha diagnóstico há mais de 10 anos e 32,2% tinham duas ou mais comorbidades associadas, 80% disseram ter realizado o isolamento social, enquanto 67% ainda se mantinham isolados no momento da pesquisa, 70% disseram não terem tido diagnóstico para COVID-19, apesar de 90,8% terem apresentado sintomas. Sobre os sentimentos presentes durante o isolamento destaca-se perda da calma (87,2%), perda da tranquilidade (78,2%), ansiedade (66,8%), maiorpreocupação (65,9%), medo (51,7%) e tristeza (51,7%). De forma geral 55,2% se mostraram ativos, 52,6 % com alto nível de sofrimento e 71,6% com baixo grau de autocuidado. Não houveassociação entre os fatores sociodemográficos e o nível de atividade física (p>0,05). Verificou-se uma associação entre o nível de AF e a percepção de saúde OR = 2,421 e IC 95% 1,264- (p < 0,008) e Insônia no isolamento OR = 0,410 e IC 95% 0,196- (p < 0,018). Como conclusão do os pacientes com DM2 durante o período de isolamento social pela COVID-19, o nível de AF foi associado à percepção de saúde e ocorrência de insônia. Os fisicamente ativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais positiva, à melhor qualidade de vida, porém à maior chance de apresentar insônia. Enquanto os fisicamente inativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais negativa, à pior qualidade de vida e ao maior número de internações pela COVID-19. Mais pesquisas poderão determinar protocolos de autogestão e monitoramento em períodos de restrição como os observados durante a pandemia. Sendo possível assim a manutenção dos hábitos de autocuidado, importantes para a promoção da saúde e prevenção das complicações que ocorrem no portador de DM2 devido ao controle glicêmico não satisfatório.CAPESCOVID-19 has raised public health concerns around the world. In Brazil, isolation and social distancing were adopted as a preventive measure of contagion, mainly for groups considered at risk, such as diabetics, which may have had a significant impact on the health of these individuals. This study sought to evaluate factors associated with the level of physical activity in patients with type 2 diabetes (DM2) during social isolation due to COVID-19. It was a cross- sectional observational study, involving 211 volunteers aged 45 years or older, diagnosed with DM2 for at least 06 months. A form was prepared based on anamnesis and specific assessment tools such as the ability to deal with diabetes through the Self-Care Assessment through the Self-Care Inventory (SCI-R); Assessment of quality of life through the B-PAID, the Brazilian version of the PAID Scale (Problem Areas in Diabetes), and Physical Activity Assessment with the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) (B) being classified to analyze the active and active categories inactive, applied online on the Google Forms platform. To determine the factors associated with the level of physical activity (PA), we used, at first, the bivariate analyzes (Pearson's Chi-Square test or Fisher's exact test). The Hosmer-Lemeshow test was used to assess the goodness of fit. Odds-Ratio (OR) and 95% confidence interval (95% CI) were obtained for each variable. For all analyses, a value of p<0.05 was adopted as significant. As a result, 67.3% (143) of the participants were women. In the clinical data of this population, (42.1%) had been diagnosed for more than 10 years and 32.2% had two or more associated comorbidities, 80% said they had carried out social isolation, while 67% were still isolated at the time of survey, 70% said they had not been diagnosed with COVID-19, although 90.8% had symptoms. Regarding the feelings present during isolation, loss of calm (87.2%), loss of tranquility (78.2%), anxiety (66.8%), greater concern (65.9%), fear (51 .7%) and sadness (51.7%). In general, 55.2% were active, 52.6% with a high level of suffering and 71.6% with a low degree of self-care. There was no association between sociodemographic factors and physical activity level (p>0.05). There was an association between PA level and perceived health OR = 2.421 and CI 95% 1.264- (p < 0.008) and Insomnia in isolation OR = 0.410 and CI 95% 0.196- (p < 0.018). As a conclusion of patients with DM2 during the period of social isolation due to COVID-19, the level of PA was associated with the perception of health and the occurrence of insomnia. The physically active were associated with a more positive self- perception of health status, better quality of life, but with a greater chance of having insomnia. While the physically inactive were associated with a more negative self-perception of health status, a worse quality of life and a higher number of hospitalizations due to COVID-19. Further research may determine self-management and monitoring protocols in periods of restriction such as those observed during the pandemic. Thus, it is possible to maintain self-care habits, which are important for health promotion and the prevention of complications that occur in DM2 patients due to unsatisfactory glycemic control.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FisioterapiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessDiabetes mellitusIsolamento socialCOVID-19Atividade físicaFatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdfDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdfapplication/pdf3330975https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf803076e080c160c1325ccf9d10a7de81MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdf.txtDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdf.txtExtracted texttext/plain187204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf.txtc96c1c4346806d938ade5ae3bd38c877MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Marinilda Santana Gomes de Freitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf.jpg65b6205c893d300e74ad5d6a4d0d4a2eMD55123456789/519282023-08-18 02:12:51.433oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51928VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-08-18T05:12:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
title Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
spellingShingle Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
FREITAS, Marinilda Santana Gomes de
Diabetes mellitus
Isolamento social
COVID-19
Atividade física
title_short Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
title_full Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
title_fullStr Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
title_full_unstemmed Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
title_sort Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19
author FREITAS, Marinilda Santana Gomes de
author_facet FREITAS, Marinilda Santana Gomes de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4096076504445086
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6743434574905339
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5859699525558597
dc.contributor.author.fl_str_mv FREITAS, Marinilda Santana Gomes de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MORAES, Sílvia Regina Arruda de
contributor_str_mv LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de
MORAES, Sílvia Regina Arruda de
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes mellitus
Isolamento social
COVID-19
Atividade física
topic Diabetes mellitus
Isolamento social
COVID-19
Atividade física
description A COVID-19 despertou preocupações de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, o isolamento e distanciamento social foram adotados como medida preventiva de contágio, principalmente para grupos considerados de risco, como diabéticos, podendo ter gerado impacto significativo na saúde desses indivíduos. Esse estudo buscou avaliar fatores associadosao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) durante o isolamento socialpela COVID-19. Foi um estudo observacional do tipo transversal, envolvendo 211 voluntárioscom idade igual ou superior a 45 anos, diagnosticados com DM2 há a pelo menos 06 meses. Foi elaborado um formulário com base na anamnese e ferramentas de avaliação específica comoa capacidade de lidar com o diabetes por meio da Avaliação de Autocuidado através do Inventário de Autocuidado (SCI-R); Avaliação da qualidade de vida através do B-PAID, a Versão brasileira da Escala PAID (Problem Areas in Diabetes), e Avaliação de Atividade Físicacom o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (B) sendo classificados para analise as categorias ativos e inativos, aplicados de forma online na plataforma do Google Forms. Para determinar os fatores associados ao nível de atividade física (AF), recorreu-se, noprimeiro momento, as análises bivariadas (teste Qui-Quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher). O teste de Hosmer-Lemeshow foi usado para avaliar a qualidade do ajuste. O Odds- Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram obtidos para cada variável. Para todas as análises foi adotado como significante o valor de p<0,05. Como resultado 67,3% (143)dos participantes eram mulheres. Nos dados clínicos dessa população, (42,1%) tinha diagnóstico há mais de 10 anos e 32,2% tinham duas ou mais comorbidades associadas, 80% disseram ter realizado o isolamento social, enquanto 67% ainda se mantinham isolados no momento da pesquisa, 70% disseram não terem tido diagnóstico para COVID-19, apesar de 90,8% terem apresentado sintomas. Sobre os sentimentos presentes durante o isolamento destaca-se perda da calma (87,2%), perda da tranquilidade (78,2%), ansiedade (66,8%), maiorpreocupação (65,9%), medo (51,7%) e tristeza (51,7%). De forma geral 55,2% se mostraram ativos, 52,6 % com alto nível de sofrimento e 71,6% com baixo grau de autocuidado. Não houveassociação entre os fatores sociodemográficos e o nível de atividade física (p>0,05). Verificou-se uma associação entre o nível de AF e a percepção de saúde OR = 2,421 e IC 95% 1,264- (p < 0,008) e Insônia no isolamento OR = 0,410 e IC 95% 0,196- (p < 0,018). Como conclusão do os pacientes com DM2 durante o período de isolamento social pela COVID-19, o nível de AF foi associado à percepção de saúde e ocorrência de insônia. Os fisicamente ativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais positiva, à melhor qualidade de vida, porém à maior chance de apresentar insônia. Enquanto os fisicamente inativos foram associados à autopercepção do estado de saúde mais negativa, à pior qualidade de vida e ao maior número de internações pela COVID-19. Mais pesquisas poderão determinar protocolos de autogestão e monitoramento em períodos de restrição como os observados durante a pandemia. Sendo possível assim a manutenção dos hábitos de autocuidado, importantes para a promoção da saúde e prevenção das complicações que ocorrem no portador de DM2 devido ao controle glicêmico não satisfatório.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-17T11:11:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-17T11:11:29Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-04-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FREITAS, Marinilda Santana Gomes de. Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19. 2023. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51928
identifier_str_mv FREITAS, Marinilda Santana Gomes de. Fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela COVID-19. 2023. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51928
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51928/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Marinilda%20Santana%20Gomes%20de%20Freitas.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 803076e080c160c1325ccf9d10a7de81
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
c96c1c4346806d938ade5ae3bd38c877
65b6205c893d300e74ad5d6a4d0d4a2e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310620981231616