Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiros
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32043
Resumo: A pilocarpina é um fitofármaco extratído do Jaborandi, utilizado no mundo inteiro. Toneladas de folhas de jaborandi são empregadas na extração da pilocarpina, que possui rendimento de 0,5 a 1%, gerando grandes volumes de biomassa. Desta biomassa, a epiisopiloturina (EPI) é o alcalóide de maior rendimento, e estudos recentes tem demonstrado sua promissora atividade anti-leishmaniose, anti-esquistossomose, anti-inflamatória e protetora gástrica. Entretanto, trabalhos reportam sua limitada solubilidade aquosa e suas características físico-químicas são pouco conhecidas. Assim, este trabalho objetivou elucidar essas características e desenvolver dispersões sólidas (DS) para incremento da sua cinética de dissolução. Para tal, foram investigadas suas características físico-químicas no estado sólido, quanto ao ponto de fusão (221,72-228,24ºC) e de decomposição (224 °C), além dos parâmetros da cinética de termólise (Ea = 88,95 kJ.mol⁻¹ e ordem de reação 1), e ao perfil cristalino por DRX. EPI também foi caracterizada quando em solução, sendo caracterizada como muito pouco solúvel em água (pH 6,8), tanto pela solubilidade de equilíbrio (Ceq) quanto pela taxa de dissolução intrínseca, mesmo permanecendo majoritariamente ionizada durante todo o TGI (pKa = 7,46 ± 0,29). As DS, obtidas com os polímeros HPMCAS, Eudragit L100-55, PVP K-30 e HPMC, foram profundamente estudadas quanto a miscibilidade, aplicando-se os parâmetros de Hansen e Florry-Huggins, mas este trabalho demonstrou que a análise do tempo de indução trouxe resultados mais realísticos, podendo esse parâmetro ser aplicado em outros sistemas semelhantes. A caracterização das DS demonstraram a formação de solução sólida para todos os sistemas contendo 10% de EPI. A análise de IV mostrou interações em todos os sistemas, exceto para o HPMC. Os melhores sistemas obtidos foram a base de HPMCAS e PVP K-30, cujas AUC foram maiores que a EPI cristalina em 10,57; 4,3; 2,19 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com HPMCAS; e 12,04; 5,54; e 5,46 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com PVP K-30. Na estabilidade acelerada, chama-se atenção para higroscopicidade do PVP K-30, que inviabilizou as análises, embora tenha demonstrado ausência de cristais até 1 mês de avaliação por microscopia de polarização, evidenciada para a DS HPMCAS 10% no 12º dia. Estimou-se aqui uma perda média na ED% de 0,1347% e 0,23% por dia para as DS HPMCAS 10 e 30%, respectivamente. Assim, conclui-se que este trabalho contribuiu com o conhecimento sobre a EPI, fornecendo uma ideia do seu funcionamento no corpo, além de trazer contribuições aprofundadas a respeito da obtenção racional de dispersões sólidas e análise da miscibilidade, culminando na obtenção de dois sistemas com o mais alto grau de dispersão (nível molecular), com incremento da AUC de até 12 vezes. Acrescenta-se, ainda, que apesar de os achados apresentados nesse trabalho contribuírem para acelerar a aplicação do protótipo na terapêutica, incentivando toda a cadeia produtiva e a economia nacional, eles não se limitam a este alcaloide, podendo também servir de suporte para diversos outros compostos farmacêuticos.
id UFPE_4704e8dd5931b55050ded8f3dde9d2ce
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32043
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiroshttp://lattes.cnpq.br/5575660522108086http://lattes.cnpq.br/7697436054834565SOARES, Mônica Felts de La RocaROLIM NETO, Pedro JoséLEE, Ping I.2019-08-28T21:04:08Z2019-08-28T21:04:08Z2017-02-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32043A pilocarpina é um fitofármaco extratído do Jaborandi, utilizado no mundo inteiro. Toneladas de folhas de jaborandi são empregadas na extração da pilocarpina, que possui rendimento de 0,5 a 1%, gerando grandes volumes de biomassa. Desta biomassa, a epiisopiloturina (EPI) é o alcalóide de maior rendimento, e estudos recentes tem demonstrado sua promissora atividade anti-leishmaniose, anti-esquistossomose, anti-inflamatória e protetora gástrica. Entretanto, trabalhos reportam sua limitada solubilidade aquosa e suas características físico-químicas são pouco conhecidas. Assim, este trabalho objetivou elucidar essas características e desenvolver dispersões sólidas (DS) para incremento da sua cinética de dissolução. Para tal, foram investigadas suas características físico-químicas no estado sólido, quanto ao ponto de fusão (221,72-228,24ºC) e de decomposição (224 °C), além dos parâmetros da cinética de termólise (Ea = 88,95 kJ.mol⁻¹ e ordem de reação 1), e ao perfil cristalino por DRX. EPI também foi caracterizada quando em solução, sendo caracterizada como muito pouco solúvel em água (pH 6,8), tanto pela solubilidade de equilíbrio (Ceq) quanto pela taxa de dissolução intrínseca, mesmo permanecendo majoritariamente ionizada durante todo o TGI (pKa = 7,46 ± 0,29). As DS, obtidas com os polímeros HPMCAS, Eudragit L100-55, PVP K-30 e HPMC, foram profundamente estudadas quanto a miscibilidade, aplicando-se os parâmetros de Hansen e Florry-Huggins, mas este trabalho demonstrou que a análise do tempo de indução trouxe resultados mais realísticos, podendo esse parâmetro ser aplicado em outros sistemas semelhantes. A caracterização das DS demonstraram a formação de solução sólida para todos os sistemas contendo 10% de EPI. A análise de IV mostrou interações em todos os sistemas, exceto para o HPMC. Os melhores sistemas obtidos foram a base de HPMCAS e PVP K-30, cujas AUC foram maiores que a EPI cristalina em 10,57; 4,3; 2,19 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com HPMCAS; e 12,04; 5,54; e 5,46 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com PVP K-30. Na estabilidade acelerada, chama-se atenção para higroscopicidade do PVP K-30, que inviabilizou as análises, embora tenha demonstrado ausência de cristais até 1 mês de avaliação por microscopia de polarização, evidenciada para a DS HPMCAS 10% no 12º dia. Estimou-se aqui uma perda média na ED% de 0,1347% e 0,23% por dia para as DS HPMCAS 10 e 30%, respectivamente. Assim, conclui-se que este trabalho contribuiu com o conhecimento sobre a EPI, fornecendo uma ideia do seu funcionamento no corpo, além de trazer contribuições aprofundadas a respeito da obtenção racional de dispersões sólidas e análise da miscibilidade, culminando na obtenção de dois sistemas com o mais alto grau de dispersão (nível molecular), com incremento da AUC de até 12 vezes. Acrescenta-se, ainda, que apesar de os achados apresentados nesse trabalho contribuírem para acelerar a aplicação do protótipo na terapêutica, incentivando toda a cadeia produtiva e a economia nacional, eles não se limitam a este alcaloide, podendo também servir de suporte para diversos outros compostos farmacêuticos.CAPESPilocarpine is a phytopharmaceutical extracted from Jaborandi, which has been used worldwide. Tons of jaborandi leaves are used in the extraction of pilocarpine, which yields from 0.5 to 1%, generating large volumes of biomass. From this, epiisopiloturine (EPI) is the alkaloid with the highest yield. Recent in vivo and in vitro studies have shown promising antileishmaniasis, anti-schistosomiasis, anti-inflammatory and gastric protective effects of EPI, however, studies have reported limited aqueous solubility and their physico-chemical characteristics are poorly understood. Thus, this work aimed to characterize the prototype and obtain solid dispersions (SD) to increase its dissolution kinetics. For this purpose, its physicochemical characteristics in the solid state were investigated, as well as the melting point (221.72-228.24ºC) and decomposition temperature (224ºC), in addition to the kinetic parameters of thermolysis (Ea = 88.95 KJ.mol-1 and order of reaction 1), and to the crystalline profile by XRD. EPI was also characterized as being very poorly soluble in water (pH 6.8), both by the equilibrium solubility (Ceq) and by the intrinsic dissolution rate, even though it remained mostly ionized throughout the TGI (pKa = 7.46 ± 0.29). The SD were obtained with the polymers HPMCAS, Eudragit L100-55, PVP K-30 and HPMC, were thoroughly studied for miscibility by applying the Hansen and Florry-Huggins parameters, but in this work it is demonstrated that the induction time has brought more realistic results, and this parameter can be applied in other similar systems. The characterization of SD demonstrated the formation of a solid solution for all systems containing 10% of EPI. The analysis of IR showed interactions in all systems, except for HPMC. The best systems obtained here were based on HPMCAS and PVP K-30, whose AUC were higher than the crystalline EPI in 10.57; 4,3; 2.19 times for 10, 20 and 30% of EPI on HPMCAS-based SD; and 12.04; 5.54; and 5.46 times for 10, 20 and 30% EPI on PVP K-30-based SD. Under accelerated stability, we call attention to hygroscopicity of PVP K-30, which impaired the analyzes, although it showed absence of crystals up to 1 month of evaluation by polarization microscopy, evidenced for the 10% HPMCAS-based SD on the 12th day. An average loss in DE% of 0.1367% and 0.23% per day for the 10 and 30% HPMCASbased SD, respectively, was estimated here. Thus, it is concluded that this work contributed to the knowledge about EPI, providing some insights of its functioning into the body, as well as providing in-depth contributions on the rational obtaining of solid dispersions and miscibility analysis, which leds to the achievement of two systems with the highest degree of dispersion (molecular level), with AUC`s increasement of up to 12 times. It is also added that although the findings presented in this work contribute to accelerate the application of the prototype in the therapy, stimulating the entire production chain and the national economy, they are not limited to this alkaloid and can also serve as support for several others pharmaceutical compounds.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDispersões sólidasCinética de dissoluçãoEpiisopiloturinaCaracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-químicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdf.jpgTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/7/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdf.jpgff2c940f92ca93361708bd994bd64d74MD57CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdfTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdfapplication/pdf3710614https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/4/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdfff070c57fd76f31e4c6433f932d385e5MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/5/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD55TEXTTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdf.txtTESE Amanda Carla Quintas de Medeiros Vieira.pdf.txtExtracted texttext/plain273456https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/6/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdf.txt0f1fc34c58246026fc962b53d1995dc2MD56123456789/320432019-10-26 03:51:36.622oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32043TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:51:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
title Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
spellingShingle Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiros
Dispersões sólidas
Cinética de dissolução
Epiisopiloturina
title_short Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
title_full Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
title_fullStr Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
title_full_unstemmed Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
title_sort Caracterização e incremento da cinética de dissolução do Protótipo Epiisopiloturina: uma abordagem físico-química
author VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiros
author_facet VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiros
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5575660522108086
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7697436054834565
dc.contributor.author.fl_str_mv VIEIRA, Amanda Carla Quintas de Medeiros
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SOARES, Mônica Felts de La Roca
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ROLIM NETO, Pedro José
LEE, Ping I.
contributor_str_mv SOARES, Mônica Felts de La Roca
ROLIM NETO, Pedro José
LEE, Ping I.
dc.subject.por.fl_str_mv Dispersões sólidas
Cinética de dissolução
Epiisopiloturina
topic Dispersões sólidas
Cinética de dissolução
Epiisopiloturina
description A pilocarpina é um fitofármaco extratído do Jaborandi, utilizado no mundo inteiro. Toneladas de folhas de jaborandi são empregadas na extração da pilocarpina, que possui rendimento de 0,5 a 1%, gerando grandes volumes de biomassa. Desta biomassa, a epiisopiloturina (EPI) é o alcalóide de maior rendimento, e estudos recentes tem demonstrado sua promissora atividade anti-leishmaniose, anti-esquistossomose, anti-inflamatória e protetora gástrica. Entretanto, trabalhos reportam sua limitada solubilidade aquosa e suas características físico-químicas são pouco conhecidas. Assim, este trabalho objetivou elucidar essas características e desenvolver dispersões sólidas (DS) para incremento da sua cinética de dissolução. Para tal, foram investigadas suas características físico-químicas no estado sólido, quanto ao ponto de fusão (221,72-228,24ºC) e de decomposição (224 °C), além dos parâmetros da cinética de termólise (Ea = 88,95 kJ.mol⁻¹ e ordem de reação 1), e ao perfil cristalino por DRX. EPI também foi caracterizada quando em solução, sendo caracterizada como muito pouco solúvel em água (pH 6,8), tanto pela solubilidade de equilíbrio (Ceq) quanto pela taxa de dissolução intrínseca, mesmo permanecendo majoritariamente ionizada durante todo o TGI (pKa = 7,46 ± 0,29). As DS, obtidas com os polímeros HPMCAS, Eudragit L100-55, PVP K-30 e HPMC, foram profundamente estudadas quanto a miscibilidade, aplicando-se os parâmetros de Hansen e Florry-Huggins, mas este trabalho demonstrou que a análise do tempo de indução trouxe resultados mais realísticos, podendo esse parâmetro ser aplicado em outros sistemas semelhantes. A caracterização das DS demonstraram a formação de solução sólida para todos os sistemas contendo 10% de EPI. A análise de IV mostrou interações em todos os sistemas, exceto para o HPMC. Os melhores sistemas obtidos foram a base de HPMCAS e PVP K-30, cujas AUC foram maiores que a EPI cristalina em 10,57; 4,3; 2,19 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com HPMCAS; e 12,04; 5,54; e 5,46 vezes para 10, 20 e 30% de EPI na DS com PVP K-30. Na estabilidade acelerada, chama-se atenção para higroscopicidade do PVP K-30, que inviabilizou as análises, embora tenha demonstrado ausência de cristais até 1 mês de avaliação por microscopia de polarização, evidenciada para a DS HPMCAS 10% no 12º dia. Estimou-se aqui uma perda média na ED% de 0,1347% e 0,23% por dia para as DS HPMCAS 10 e 30%, respectivamente. Assim, conclui-se que este trabalho contribuiu com o conhecimento sobre a EPI, fornecendo uma ideia do seu funcionamento no corpo, além de trazer contribuições aprofundadas a respeito da obtenção racional de dispersões sólidas e análise da miscibilidade, culminando na obtenção de dois sistemas com o mais alto grau de dispersão (nível molecular), com incremento da AUC de até 12 vezes. Acrescenta-se, ainda, que apesar de os achados apresentados nesse trabalho contribuírem para acelerar a aplicação do protótipo na terapêutica, incentivando toda a cadeia produtiva e a economia nacional, eles não se limitam a este alcaloide, podendo também servir de suporte para diversos outros compostos farmacêuticos.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-28T21:04:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-28T21:04:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32043
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32043
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/7/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/4/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/5/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32043/6/TESE%20Amanda%20Carla%20Quintas%20de%20Medeiros%20Vieira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ff2c940f92ca93361708bd994bd64d74
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
ff070c57fd76f31e4c6433f932d385e5
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
0f1fc34c58246026fc962b53d1995dc2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310896520790016