Efeito da desnutrição pós-natal com DBR (Dieta Básica Regional) sobre a morfometria testicular e o processo espermatogênico de ratos adultos
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8319 |
Resumo: | Objetivamos investigar o efeito da desnutrição materna durante a lactação, com a Dieta Básica Regional (DBR), no testículo de ratos, através de análises quantitativa e qualitativas. Ratas Wistar acasaladas aos 3 meses de idade receberam ração normoprotéica até o nascimento dos seus filhotes. Os filhotes foram divididos em dois grupos: controle C (n=6), com água e dieta normoprotéica; e desnutrido D (n=6), com água e dieta multicarencial (DBR); dada às mães, lactantes. Após o desmame, os grupos foram mantidos com água e dieta padrão do biotério (Labina-Purina), ad libitum até a eutanásia aos 3 meses de vida quando foram pesados, anestesiados, perfundidos com paraformaldeído a 4% em tampão fosfato (0,05M - pH 7,4) e orquiectomizados. O índice gonadossomático (IGS) foi estabelecido a partir da razão entre os pesos testiculares e corporal, obtidos no dia da eutanásia. Os testículos foram incluídos em parafina, processados histologicamente e corados com hematoxilina e eosina, depois analisados em microscópio de campo claro. Os pesos corporal (PC) e testicular (PT) do grupo desnutrido (324±6g; 1,67±0,05g) não diferiram dos pesos corporal e testicular do grupo controle (303±10g; 1,67±0,03g). Já o índice gonadossomático (IGS) do grupo desnutrido (1,11%) foi significativamente maior (p=0,021) do que o IGS do grupo controle (1,04%). O diâmetro tubular (DT) do grupo desnutrido (300±3μm) foi semelhante ao grupo controle (295±2μm), da mesma forma o comprimento do túbulo seminífero por testículo (CTS) do grupo desnutrido (16,9±0,7m) foi próximo do CTS do grupo controle (18±1,7m), ou seja, não houve diferença estatística significativa (p>0,05). Entretanto a altura do epitélio seminífero (AES) do grupo desnutrido (74±2μm) foi estatisticamente menor (p<0,05) do que a AES do grupo controle (82±3μm). A proporção de túbulos seminíferos foi menor (p<0,05) no D(84,0%) em relação ao C(81,7%). Houve redução de 48,8% no número de células de Sertoli por testículo do D (2,1±0,3 x107) em relação ao C(4,1±0,8 x107) (p<0,05). Os resultados sugerem que a desnutrição pós-natal com DBR em ratos adultos jovens, promoveu modificações significativas nos testículos, com ênfase na programação do número de células de Sertoli, no animal adulto, o que pode levar a alteração no processo espermatogênico e na produção espermática |
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